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Da esquerda pra direita: Maurício Azenha (coordenador do curso arquitetura e urbanismo) Dhiego Torrano (Professor orientador) Murillo Rodrigues (Aluno) Professor Edison Monteiro (diretor regional – Unip). Créditos: Divulgação

O 16º Concurso “CBCA para Estudantes de Arquitetura 2023” ficou marcado na memória de quatro alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista (UNIP) de Santos. Eles ficaram entre os três primeiros colocados em meio a mais de 50 projetos apresentados na 16ª edição do concurso.

Intitulado “Escola, Cidade e Mangue”, o projeto dos alunos Gabriel Costa Bignotto Pereira, Gabriela Monteiro Coutinho, João Pedro de Oliveira Caetano e Murillo Rodrigues Pereira tem por objetivo reconhecer a arquitetura como disciplina fundamental para a construção do habitat no âmbito do desenvolvimento sustentável. Para isso, eles contaram com a orientação do Professor e mestre Dhiego Magalhães Torrano.

Seguindo os critérios exigidos pelo concurso, a proposta contempla o quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 04) da Agenda 2030 da ONU, que versa sobre Educação de Qualidade.

“O projeto insere-se em área de mangue na bacia Santista, no Rio dos Bugres, cujas margens se transformaram em bairro dormitório com ocupação precária. ‘Escola, Cidade e Mangue’ busca recuperar o diálogo entre a ocupação e a natureza. Interessante redesenho do passeio público que dialoga com a margem e torna visível o que antes parecia ter invisibilidade: o mangue. Argumentação bem justificada e detalhada no memorial descritivo e ótima apresentação gráfica. Bom desenvolvimento dos sistemas estruturais”, diz a comissão julgadora.

Entenda o projeto dos alunos de Arquitetura e Urbanismo da UNIP Santos

De acordo com o projeto apresentado pelos alunos, a ideia é propor a criação de unidades educacionais sustentáveis e mescladas com a natureza. A ideia dos alunos surgiu após o estudo sobre as palafitas localizadas entre Santos e São Vicente. Diante da ocupação desordenada, o manguezal foi duramente prejudicado, causando desequilíbrio e poluição, além de declínio na qualidade de vida dos moradores.

Créditos: Divulgação

Conforme o estudo, as estruturas voltadas para atividades educacionais e de lazer seriam erguidas nos diques da Vila Gilda e Caminho São José, ambos em Santos, e o Dique do Sambaiatuba, em São Vicente.

As unidades educacionais seriam construídas por meio de estruturas lineares alinhadas ao tecido urbano, com o intuito de reconstruir uma frente de diálogo e continuidade do chão da cidade ao qualificar o leito do pedestre com programas de permanência, sendo, assim, possível criar possibilidades de conexões francas, funcionando como catalisadores do desenvolvimento urbano e social da região.

As estruturas são voltadas para a educação e o lazer usufruído de maneira sustentável. Elas seriam implantadas de forma que a estrutura metálica pudesse promover a ocupação de forma delicada, como se as edificações flutuassem sobre as águas e o mangue que, pelos vazios internos, aflora nos edifícios, por sua vez compostos pela repetição de um módulo simples.

Com as medidas, a estrutura pode usufruir as características do aço como a leveza, a versatilidade e a precisão industrial, tornando o processo construtivo mais limpo e eficiente ao ocupar o mínimo da geografia natural.

Além disso, três barras lineares que abrigariam usos pedagógicos convencionais e laboratórios comunitários destinados aos saberes populares, os quais, distribuídos ao longo do nível da rua, geram frentes de cidade e estuário acessíveis e convidativas.

Com isto, é idealizada a criação de um equipamento escolar como local representativo da conscientização da população, contribuindo para a regeneração do bioma natural ao longo dos anos.

As atividades internas ocupam o centro do módulo, possuindo uma pequena varanda sobre o mangue, posta como mediação entre o espaço interno e a cidade, enquanto para o rio loca-se a circulação do eixo arterial das edificações, além de pontos de descompressão onde o programa se desloca para o mangue, através de flutuantes sob a influência da maré.

Os alunos premiados esperam que, com este projeto, a perspectiva da gestão participativa busque uma solução em conjunto com as cooperativas de reciclagem do entorno, pelos plásticos reciclados e retirados da área de intervenção, ao confeccionar uma vedação externa feita por lonas bioplásticas fotossintéticas, para controle de insolação e geração de energia por um mecanismo fotobiorreator, diluindo a edificação na paisagem graças à sua translucidez e cores semelhantes as do mangue e sutilmente iluminando durante a noite as cidades por bioluminescência.

Sobre o concurso

O concurso “CBCA para Estudantes de Arquitetura 2023” teve abrangência nacional e foi direcionado para estudantes universitários de arquitetura com suporte de um professor orientador. Foram avaliados detalhes, como o uso correto e apropriado do aço, tanto nos aspectos conceituais e arquitetônicos como nos aspectos tecnológicos e construtivos.

As iniciativas do concurso visam fortalecer os processos de pesquisa acadêmica social, econômica e ambiental com base na formação de equipes com uma visão multidisciplinar. E também se aplicam para promover o conhecimento do aço como componente de sistemas construtivos, incentivar a investigação em torno do seu enorme potencial, suas tecnologias e aplicações na construção, tais como em fundações, estruturas, vedações, coberturas, revestimentos e o seu desenvolvimento em uma concepção arquitetônica e estrutural apropriada.

Alunos de Arquitetura e Urbanismo da UNIP Santos ficam entre os três primeiros em concurso nacional

Créditos: Divulgação

Da esquerda pra direita: Maurício Azenha (coordenador do curso arquitetura e urbanismo) Dhiego Torrano (Professor orientador) Murillo Rodrigues (Aluno) Professor Edison Monteiro (diretor regional – Unip). Créditos: Divulgação

O 16º Concurso “CBCA para Estudantes de Arquitetura 2023” ficou marcado na memória de quatro alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista (UNIP) de Santos. Eles ficaram entre os três primeiros colocados em meio a mais de 50 projetos apresentados na 16ª edição do concurso.

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Intitulado “Escola, Cidade e Mangue”, o projeto dos alunos Gabriel Costa Bignotto Pereira, Gabriela Monteiro Coutinho, João Pedro de Oliveira Caetano e Murillo Rodrigues Pereira tem por objetivo reconhecer a arquitetura como disciplina fundamental para a construção do habitat no âmbito do desenvolvimento sustentável. Para isso, eles contaram com a orientação do Professor e mestre Dhiego Magalhães Torrano.

Seguindo os critérios exigidos pelo concurso, a proposta contempla o quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 04) da Agenda 2030 da ONU, que versa sobre Educação de Qualidade.

“O projeto insere-se em área de mangue na bacia Santista, no Rio dos Bugres, cujas margens se transformaram em bairro dormitório com ocupação precária. ‘Escola, Cidade e Mangue’ busca recuperar o diálogo entre a ocupação e a natureza. Interessante redesenho do passeio público que dialoga com a margem e torna visível o que antes parecia ter invisibilidade: o mangue. Argumentação bem justificada e detalhada no memorial descritivo e ótima apresentação gráfica. Bom desenvolvimento dos sistemas estruturais”, diz a comissão julgadora.

Entenda o projeto dos alunos de Arquitetura e Urbanismo da UNIP Santos

De acordo com o projeto apresentado pelos alunos, a ideia é propor a criação de unidades educacionais sustentáveis e mescladas com a natureza. A ideia dos alunos surgiu após o estudo sobre as palafitas localizadas entre Santos e São Vicente. Diante da ocupação desordenada, o manguezal foi duramente prejudicado, causando desequilíbrio e poluição, além de declínio na qualidade de vida dos moradores.

Créditos: Divulgação

Conforme o estudo, as estruturas voltadas para atividades educacionais e de lazer seriam erguidas nos diques da Vila Gilda e Caminho São José, ambos em Santos, e o Dique do Sambaiatuba, em São Vicente.

As unidades educacionais seriam construídas por meio de estruturas lineares alinhadas ao tecido urbano, com o intuito de reconstruir uma frente de diálogo e continuidade do chão da cidade ao qualificar o leito do pedestre com programas de permanência, sendo, assim, possível criar possibilidades de conexões francas, funcionando como catalisadores do desenvolvimento urbano e social da região.

As estruturas são voltadas para a educação e o lazer usufruído de maneira sustentável. Elas seriam implantadas de forma que a estrutura metálica pudesse promover a ocupação de forma delicada, como se as edificações flutuassem sobre as águas e o mangue que, pelos vazios internos, aflora nos edifícios, por sua vez compostos pela repetição de um módulo simples.

Com as medidas, a estrutura pode usufruir as características do aço como a leveza, a versatilidade e a precisão industrial, tornando o processo construtivo mais limpo e eficiente ao ocupar o mínimo da geografia natural.

Além disso, três barras lineares que abrigariam usos pedagógicos convencionais e laboratórios comunitários destinados aos saberes populares, os quais, distribuídos ao longo do nível da rua, geram frentes de cidade e estuário acessíveis e convidativas.

Com isto, é idealizada a criação de um equipamento escolar como local representativo da conscientização da população, contribuindo para a regeneração do bioma natural ao longo dos anos.

As atividades internas ocupam o centro do módulo, possuindo uma pequena varanda sobre o mangue, posta como mediação entre o espaço interno e a cidade, enquanto para o rio loca-se a circulação do eixo arterial das edificações, além de pontos de descompressão onde o programa se desloca para o mangue, através de flutuantes sob a influência da maré.

Os alunos premiados esperam que, com este projeto, a perspectiva da gestão participativa busque uma solução em conjunto com as cooperativas de reciclagem do entorno, pelos plásticos reciclados e retirados da área de intervenção, ao confeccionar uma vedação externa feita por lonas bioplásticas fotossintéticas, para controle de insolação e geração de energia por um mecanismo fotobiorreator, diluindo a edificação na paisagem graças à sua translucidez e cores semelhantes as do mangue e sutilmente iluminando durante a noite as cidades por bioluminescência.

Sobre o concurso

O concurso “CBCA para Estudantes de Arquitetura 2023” teve abrangência nacional e foi direcionado para estudantes universitários de arquitetura com suporte de um professor orientador. Foram avaliados detalhes, como o uso correto e apropriado do aço, tanto nos aspectos conceituais e arquitetônicos como nos aspectos tecnológicos e construtivos.

As iniciativas do concurso visam fortalecer os processos de pesquisa acadêmica social, econômica e ambiental com base na formação de equipes com uma visão multidisciplinar. E também se aplicam para promover o conhecimento do aço como componente de sistemas construtivos, incentivar a investigação em torno do seu enorme potencial, suas tecnologias e aplicações na construção, tais como em fundações, estruturas, vedações, coberturas, revestimentos e o seu desenvolvimento em uma concepção arquitetônica e estrutural apropriada.

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