Duas semanas após o adiamento, acontece nesta terça-feira (24), às 10h, no Fórum de São Vicente, o julgamento do homem acusado de tentativa de homicídio contra a deputada estadual, Solange Freitas. O adiamento aconteceu após a defesa de Diego Nascimento Pinto utilizar uma prova que, de acordo com a acusação, não estaria anexada ao processo.
Durante o dia, oito testemunhas serão ouvidas, sendo cinco de acusação e três de defesa.
Na data do adiamento, Solange contou que ficou decepcionada com a decisão, mas que ela foi necessária para que a justiça fosse feita. “Infelizmente terei de passar por isso mais uma vez, pois o júri começou com o meu depoimento, que durou mais de uma hora, relembrando detalhes de tudo que aconteceu naquela época. Tive que relembrar os ataques, as Fake News, toda a violência física e psicológica que sofri em 2020”, explica.
Em 11 de novembro de 2020, Solange Freitas, então candidatada à prefeitura de São Vicente, teve o carro alvejado na avenida Monteiro Lobato, na Vila Voturuá. Diego foi preso no dia 5 de fevereiro, na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no KM 302, em uma operação policial, em Praia Grande.
Durante a revista, nada de ilícito foi encontrado, mas ao ser questionado sobre os documentos, Diego disse que não estava com eles e informou os números verbalmente.
Na consulta, foi constatado que ele era procurado da Justiça pelo crime de homicídio tentado contra Solange. O homem foi detido e encaminhado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.
Sobre o caso
Solange Freitas e mais quatro pessoas passavam de carro pela Avenida Monteiro Lobato, na Vila Voturuá, em São Vicente, quando tiveram o carro alvejado.
Nas imagens é possível ver o momento que uma moto, de modelo Biz branca, emparelhou com o carro onde a candidata estava e atirou contra o veículo. Um dos quatro disparos foi na direção da cabeça dela. Por sorte, o veículo era blindado. (veja o vídeo acima)
Após o crime, um homem, 33 anos, chegou a se apresentar na Delegacia Sede de São Vicente, alegando ser o autor do crime. A versão do rapaz não convenceu a polícia.
De acordo com a investigação, Diego Pinto é o segundo envolvido preso pelo crime. O ex-policial militar rodoviário Gustavo de Souza Militão Pavlik foi julgado em setembro do ano passado e condenado a cinco anos de prisão pela participação no atentado.
