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Quando dizem que o futebol é o esporte mais popular e democrático do mundo, não é atoa. Além de vermos equipes, consideradas inferiores tecnicamente, superando os chamados favoritos, também é a modalidade que permite com que todas as pessoas possam praticar, independente de gênero, credo, cultura e pessoas com deficiência. Um exemplo é visto no Litoral de São Paulo, onde o menino Enzo, de 10 anos, apesar de diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), dá um “drible” nas dificuldades e demonstra habilidade com a bola no pé. Tanto que já foi campeão.

Tudo começou quando a mãe do menino, Michele Ferreira Calado, decidiu colocar ele para jogar futebol. E com todos os cuidados, ela viu que o filho apresentou uma significativa evolução. De acordo com a mãe, foi no esporte que houve o encontro de uma forma de se expressar e se conectar com o mundo ao seu redor.

“No primeiro jogo ele ficou um pouco assustado porque tinha a torcida e precisou se adaptar com o barulho e a agitação. Mas depois se acostumou e já participou mais. Ele estava ansioso e gostou muito de competir. Mostra para todos a medalha que ganhou e fala que foi campeão. É emocionante ver ele tão solto e se destacando junto com os colegas”, diz a mãe Michele Ferreira Calado.

Mas, para chegar até esse momento, não foi fácil. Michele lembra que os desafios começaram após 3 meses de seu nascimento, quando precisou passar por uma cirurgia cardíaca. O tempo passou, ele foi superando cada um de seus limites e sempre teve uma paixão: o futebol.

“Ele gosta de todos os times, assiste todos os jogos e sabe o nome de todos os jogadores. O Enzo não tem um time fixo. Uma hora é corintiano, outra é são paulino, e também palmeirense. Por isso procurei a escola de futebol, para que ele ficasse mais perto do esporte e se desenvolvesse ainda mais”.

À THMais, conversou com o Escola do Boca Juniors, Adriel Farias e ele deu mais detalhes sobre a vida do menino e os avanços que ele obteve.

“O Enzo passou a praticar o futebol, mas também pratica a natação, como formas de obter um progresso no desenvolvimento. Na época em que ele entrou, havia muita dificuldade para ele se comunicar, era muito tímido e retraído. Agora ele conversa com todos e a comunicação está ideal. Além disso, tem jogado muito”.

Ele também enaltece a importância do esporte. “O esporte em geral tem uma grande importância, seja para o desenvolvimento social ou para a saúde. Mas sempre colocamos o respeito se tornando algo mútuo, acredito que é um caminho mais curto para eles criarem novas amizades. No ponto de vista da saúde, o futebol é um grande elemento para tirar nossas crianças da frente das telas (celulares) e colocar elas para se exercitar. Dessa forma, aprendem, por meio do futebol, a cuidar da saúde”, explica, Adriel.

A competição

Ainda conforme o professor, a participação de Enzo no evento surpreendeu a todos. “Ele já havia jogado em um campeonato interno e com base no seu bom desempenho, tivemos a ideia dele participar desse festival para jogadores de iniciação. Ele participou dos jogos, correu e se divertiu. Tenho certeza que foi uma experiência única”.

Assim, Enzo entrou para a família Boca Juniors de futebol no dia 2 de agosto de 2022. Adriel conta que o trabalho com o garoto começou do zero, iniciando primeiramente o contato com a bola, evoluindo para o treino todo e depois inserindo ele nos circuitos e trabalho de finalização. Sempre tentando adaptar os treinos para que ele pudesse absorver o mais rápido possível.

Com uma rápida adaptação, depois de dois meses ele já estava respondendo aos comandos. “Nosso coordenador Rodrigo Fagundes sugeriu que devíamos inserir o Enzo no jogo com outros alunos nossos. Começamos dois contra dois, depois três contra três e gradativamente ele foi evoluindo, começando a participar do treino coletivo do sub-11”, lembra Adriel.

“Ele é a imagem que queremos mostrar para os nossos outros alunos: sempre alegre, sorridente e disposto a melhorar a cada dia. Não tem recompensa maior do que vê-lo feliz e perceber o quanto o futebol é algo extremamente importante para ele”, afirma Adriel.

Michele, por sua vez, é só gratidão a tudo que a Escola de Futebol Boca Juniors tem proporcionado em suas vidas. “Sou muito grata pela paciência que eles têm com o Enzo e por incentivá-lo a participar desses torneios. São pessoas muito importantes na nossa vida, principalmente na doença do Enzo. Ele é apaixonado pelo Adriel, pelo futebol e o que eu puder fazer para ajudar meu filho, vou estar sempre aqui”.

O próximo passo é realizar outro sonho do menino Enzo: levá-lo para assistir a uma partida de futebol dentro de um estádio. Michele teme pela agitação e barulho do local, mas já pensa em como ajudá-lo a superar mais esse desafio em sua vida.

Atleta supera limitações do autismo e se destaca no futebol

Créditos: Divulgação

Quando dizem que o futebol é o esporte mais popular e democrático do mundo, não é atoa. Além de vermos equipes, consideradas inferiores tecnicamente, superando os chamados favoritos, também é a modalidade que permite com que todas as pessoas possam praticar, independente de gênero, credo, cultura e pessoas com deficiência. Um exemplo é visto no Litoral de São Paulo, onde o menino Enzo, de 10 anos, apesar de diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), dá um “drible” nas dificuldades e demonstra habilidade com a bola no pé. Tanto que já foi campeão.

Tudo começou quando a mãe do menino, Michele Ferreira Calado, decidiu colocar ele para jogar futebol. E com todos os cuidados, ela viu que o filho apresentou uma significativa evolução. De acordo com a mãe, foi no esporte que houve o encontro de uma forma de se expressar e se conectar com o mundo ao seu redor.

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“No primeiro jogo ele ficou um pouco assustado porque tinha a torcida e precisou se adaptar com o barulho e a agitação. Mas depois se acostumou e já participou mais. Ele estava ansioso e gostou muito de competir. Mostra para todos a medalha que ganhou e fala que foi campeão. É emocionante ver ele tão solto e se destacando junto com os colegas”, diz a mãe Michele Ferreira Calado.

Mas, para chegar até esse momento, não foi fácil. Michele lembra que os desafios começaram após 3 meses de seu nascimento, quando precisou passar por uma cirurgia cardíaca. O tempo passou, ele foi superando cada um de seus limites e sempre teve uma paixão: o futebol.

“Ele gosta de todos os times, assiste todos os jogos e sabe o nome de todos os jogadores. O Enzo não tem um time fixo. Uma hora é corintiano, outra é são paulino, e também palmeirense. Por isso procurei a escola de futebol, para que ele ficasse mais perto do esporte e se desenvolvesse ainda mais”.

À THMais, conversou com o Escola do Boca Juniors, Adriel Farias e ele deu mais detalhes sobre a vida do menino e os avanços que ele obteve.

“O Enzo passou a praticar o futebol, mas também pratica a natação, como formas de obter um progresso no desenvolvimento. Na época em que ele entrou, havia muita dificuldade para ele se comunicar, era muito tímido e retraído. Agora ele conversa com todos e a comunicação está ideal. Além disso, tem jogado muito”.

Ele também enaltece a importância do esporte. “O esporte em geral tem uma grande importância, seja para o desenvolvimento social ou para a saúde. Mas sempre colocamos o respeito se tornando algo mútuo, acredito que é um caminho mais curto para eles criarem novas amizades. No ponto de vista da saúde, o futebol é um grande elemento para tirar nossas crianças da frente das telas (celulares) e colocar elas para se exercitar. Dessa forma, aprendem, por meio do futebol, a cuidar da saúde”, explica, Adriel.

A competição

Ainda conforme o professor, a participação de Enzo no evento surpreendeu a todos. “Ele já havia jogado em um campeonato interno e com base no seu bom desempenho, tivemos a ideia dele participar desse festival para jogadores de iniciação. Ele participou dos jogos, correu e se divertiu. Tenho certeza que foi uma experiência única”.

Assim, Enzo entrou para a família Boca Juniors de futebol no dia 2 de agosto de 2022. Adriel conta que o trabalho com o garoto começou do zero, iniciando primeiramente o contato com a bola, evoluindo para o treino todo e depois inserindo ele nos circuitos e trabalho de finalização. Sempre tentando adaptar os treinos para que ele pudesse absorver o mais rápido possível.

Com uma rápida adaptação, depois de dois meses ele já estava respondendo aos comandos. “Nosso coordenador Rodrigo Fagundes sugeriu que devíamos inserir o Enzo no jogo com outros alunos nossos. Começamos dois contra dois, depois três contra três e gradativamente ele foi evoluindo, começando a participar do treino coletivo do sub-11”, lembra Adriel.

“Ele é a imagem que queremos mostrar para os nossos outros alunos: sempre alegre, sorridente e disposto a melhorar a cada dia. Não tem recompensa maior do que vê-lo feliz e perceber o quanto o futebol é algo extremamente importante para ele”, afirma Adriel.

Michele, por sua vez, é só gratidão a tudo que a Escola de Futebol Boca Juniors tem proporcionado em suas vidas. “Sou muito grata pela paciência que eles têm com o Enzo e por incentivá-lo a participar desses torneios. São pessoas muito importantes na nossa vida, principalmente na doença do Enzo. Ele é apaixonado pelo Adriel, pelo futebol e o que eu puder fazer para ajudar meu filho, vou estar sempre aqui”.

O próximo passo é realizar outro sonho do menino Enzo: levá-lo para assistir a uma partida de futebol dentro de um estádio. Michele teme pela agitação e barulho do local, mas já pensa em como ajudá-lo a superar mais esse desafio em sua vida.

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