Aconteceu nesta quinta-feira (09/11), no Comfort Hotel, em Santos, o painel ‘Conexão ESG-ODS: Caminhos e Desafios’. Nele foram debatidos temas ligados a sustentabilidade, especialmente a Cultura Oceânica. Destaque para o lançamento do Comitê Científico Municipal da Cultura Oceânica.
O evento reuniu especialistas de empresas e instituições nacionais para debater sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (ESG, da sigla em inglês de Environmental, Social and Governance). Também houveram apresentações dos resultados do que foi planejado no ano passado.
“Esse congresso de hoje tem o objetivo de aferir resultados, mudanças, aquilo que nós planejamos há um ano e já concluímos na questão da cultura oceânica na administração pública e nessa relação com as indústrias”, destacou o secretário de Meio Ambiente Marcos Libório.
No encontro, dois projetos da Secretaria de Meio Ambiente de Santos foram revelados. O primeiro é a ampliação do projeto ‘Barreira Flutuantes’. A ideia é implantar as barreiras no estuário de Santos, próximo ao Dique da Vila Gilda. O objetivo é impedir a chegada de resíduos sólidos no mar.
O outro é ‘Praia faz Ciência’, em parceria com a Unifesp, onde alunos de três escolas públicas e particulares vão trabalhar de forma multidisciplinar dados coletados nas praias de Santos, a partir de 2024.
Debate sobre ODS
Pela manhã, o evento abordou questões ligadas ao Ambiental, Social e Governança (ESG em inglês) e puderam conhecer medidas aplicadas por empresas, em busca da sustentabilidade e desenvolvimento econômico, mas com zeladoria.
“O plano de Ação dos ODS 2030 chegou em uma nova camada, que é falar com as empresas que estão praticando ESG. É uma oportunidade de trocar experiências e conectar projetos”, avalia o chefe do Departamento de Políticas Públicas dos ODS, da Ouvidoria, Transparência e Controle (Depods/OTC), Fábio Tatsubô.
O diretor presidente do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão disse que o trabalho desenvolvido na Cidade é um modelo a ser seguido.
“Estamos vivendo um momento em que os desafios são muito grandes, mas há caminhos e essa questão dos ODS traz um rumo para a gente avançar. A certeza que nós temos é que para evoluir a gente tem que envolver uma série de atores da sociedade, como governo local, sociedade civil e empresas, como está sendo feito aqui, hoje, em Santos”, afirma.