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Um estudo realizado pelo médico veterinário Eduardo Filetti, e alunos do curso de Ciências Biológicas indicou um aumento no número de pombos em Santos e São Vicente em 2023.

A pesquisa foi realizada em 93 pontos das cidades, no período de fevereiro a agosto de 2023. Ao todo, a equipe reuniu 412 amostras de fezes, que foram coletadas após a alimentação das aves.

“Colocávamos plástico de 2×4 metros no chão com comida para as aves, das 6h às 8h da manhã, principalmente nos finais de semana, pois o número de pessoas nestes dias e horários é menor, tem menos interferência”, explicou Eduardo Ribeiro Filetti.

Foi constatado no estudo que o número de aves da região aumentou, desde a última pesquisa, em razão do aumento de pessoas na rua que alimentam esses animais.

Normalmente, essas aves, descendentes do Columba livia, se alimentam de grãos e farelos. Mas, por conta da proximidade com os seres humanos, se acostumaram a comer legumes, frutas, verduras e, até mesmo, restos de lixo. Os grãos derramados no Porto de Santos, também servem de alimento para estas aves. O que explica o número alto destes animais na região.

Outra descoberta do estudo é a presença dos agentes Endolimax nana e Entamoeba coli, naturais do trato intestinal humano, nas fezes dos pombos, comprovando que essas aves estão se alimentando de lixo e fezes produzidas por humanos.

Outra descoberta do estudo, é a presença de protozoários, naturais do prato intestinal humano, na fezes dos pombos, o que indica que estas aves estão se alimentando de lixo e fezes das pessoas.

O grande risco de doença oferecido por esses animais vem das fezes secas, que podem conter fungos de difícil diagnóstico, causando doenças graves, como a Histoplasmose e a Criptococose. As fezes molhadas também podem oferecer riscos leves , como conjuntivites, otites e dermatites.

Ao mesmo tempo que realizam o estudo, o grupo também realizou uma pesquisa com a população, para identificar quem gosta das aves e as alimenta. Os resultados mostraram que 64% dos entrevistados gostam dos pombos, mas acham que eles estão em um número acima do desejado.  

Já 22% dos entrevistados não gostam e não queriam que elas estivessem nas cidades. Outros 12% dos entrevistados não têm opinião definida ou não quiseram comentar. Apenas 18% dos entrevistados afirmaram que alimentam as aves com frequência.

A conclusão do estudo é que é necessário diminuir a reprodução dessas aves, mas de uma forma segura, sem causar prejuízos ou sofrimentos. Algumas das soluções incluem diminuir a fonte de alimentação na área portuária, fazer pombais alvos, onde os ovos seriam trocados por artificiais, e fornecer alimentação com anticoncepcionais.

Estudo mostra aumento de pombos na Baixada Santista

Créditos: Divulgação

Um estudo realizado pelo médico veterinário Eduardo Filetti, e alunos do curso de Ciências Biológicas indicou um aumento no número de pombos em Santos e São Vicente em 2023.

A pesquisa foi realizada em 93 pontos das cidades, no período de fevereiro a agosto de 2023. Ao todo, a equipe reuniu 412 amostras de fezes, que foram coletadas após a alimentação das aves.

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“Colocávamos plástico de 2×4 metros no chão com comida para as aves, das 6h às 8h da manhã, principalmente nos finais de semana, pois o número de pessoas nestes dias e horários é menor, tem menos interferência”, explicou Eduardo Ribeiro Filetti.

Foi constatado no estudo que o número de aves da região aumentou, desde a última pesquisa, em razão do aumento de pessoas na rua que alimentam esses animais.

Normalmente, essas aves, descendentes do Columba livia, se alimentam de grãos e farelos. Mas, por conta da proximidade com os seres humanos, se acostumaram a comer legumes, frutas, verduras e, até mesmo, restos de lixo. Os grãos derramados no Porto de Santos, também servem de alimento para estas aves. O que explica o número alto destes animais na região.

Outra descoberta do estudo é a presença dos agentes Endolimax nana e Entamoeba coli, naturais do trato intestinal humano, nas fezes dos pombos, comprovando que essas aves estão se alimentando de lixo e fezes produzidas por humanos.

Outra descoberta do estudo, é a presença de protozoários, naturais do prato intestinal humano, na fezes dos pombos, o que indica que estas aves estão se alimentando de lixo e fezes das pessoas.

O grande risco de doença oferecido por esses animais vem das fezes secas, que podem conter fungos de difícil diagnóstico, causando doenças graves, como a Histoplasmose e a Criptococose. As fezes molhadas também podem oferecer riscos leves , como conjuntivites, otites e dermatites.

Ao mesmo tempo que realizam o estudo, o grupo também realizou uma pesquisa com a população, para identificar quem gosta das aves e as alimenta. Os resultados mostraram que 64% dos entrevistados gostam dos pombos, mas acham que eles estão em um número acima do desejado.  

Já 22% dos entrevistados não gostam e não queriam que elas estivessem nas cidades. Outros 12% dos entrevistados não têm opinião definida ou não quiseram comentar. Apenas 18% dos entrevistados afirmaram que alimentam as aves com frequência.

A conclusão do estudo é que é necessário diminuir a reprodução dessas aves, mas de uma forma segura, sem causar prejuízos ou sofrimentos. Algumas das soluções incluem diminuir a fonte de alimentação na área portuária, fazer pombais alvos, onde os ovos seriam trocados por artificiais, e fornecer alimentação com anticoncepcionais.

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