Chegou a hora para os amantes de viagens em alto mar. Neste domingo (29/10) tem início a temporada de cruzeiros, que promete ser a maior dos últimos 11 anos em Santos. A expectativa é que mais de 900 mil passageiros façam as viagens até maio de 2024 e a economia deve obter uma movimentação de R$ 5 bilhões.
De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), o número de turistas que vão embarcar e desembarcar na cidade é de 917 mil. Com isso, a rede hoteleira, comércio e serviços de Santos devem ter o lucro bilionário. Ainda segundo o órgão, existe a estimativa que serão gerados entre 18 e 20 mil postos de trabalho na região.
Segundo a análise da Clia Brasil, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), cada cruzeirista deve deixar nas cidades de escala aproximadamente R$ 639,37. No entanto, em Santos, o valor pode chegar a R$ 813,56.
O Brasil deve ter o impacto de R$ 5 bilhões na economia nacional com a temporada. Deste total, R$ 1 bilhão será na região. A Clia Brasil explica que o valor é motivado pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades de embarque e desembarque.
Expectativa em Santos
Já a Prefeitura de Santos estima que 74,2 mil passageiros parem na cidade para conhecer as atrações turísticas, como o Museu Pelé, a linha turística do bonde, Museu Café, Monte Serrat, o Aquário Municipal, o Orquidário e as praias.
O Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini (Concais) receberá 152 escalas, nove a mais do que a última temporada. Dos 15 navios, sete são de cabotagem: Costa Favolosa, Costa Diadema, MSC Seaview, MSC Lirica, MSC Preziosa, MSC Armonia e MSC Grandiosa. Este último, aliás, é novidade no Brasil e será o maior a navegar em águas brasileiras, com capacidade para mais de 6,3 mil passageiros. A primeira parada no cais santista será em 25 de novembro.
O Concais fez um profundo investimento em acessibilidade e na segurança. Além disso, vai reforçar os cuidados sanitários, com o objetivo de evitar doenças contagiosas, conforme determinado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Entre os investimentos, estão: a ampliação do armazém de bagagens, equipamentos de segurança portuária, como câmeras, escâneres e raios-X, proporcionando mais segurança também para armadores e tripulantes.