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“Poucas vezes vi alguém tão mal-educado desportivamente. Sempre trabalhei com jovens e nunca vi nada assim. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro.” Essa declaração de René Simões em 2010, depois de enfrentar o Santos como treinador do Atlético-GO, gerou muita polêmica na época.

Na ocasião, Neymar queria bater um pênalti, desobedecendo a uma ordem de seu treinador, Dorival Junior, que já havia definido que outro jogador seria o cobrador. Os dois bateram boca à beira do gramado e Neymar acabou xingando Dorival e outros jogadores do Santos. O treinador, como punição pela insubordinação, vetou Neymar do jogo seguinte diante do Corinthians, mas o técnico perdeu a queda de braço com a diretoria santista, que não concordava que o craque ficasse fora do clássico. A situação culminou com a demissão de Dorival Junior do Santos.

É bem verdade que Neymar já declarou diversas vezes que se arrepende do ocorrido e que aquela briga foi um dos piores momentos de sua carreira. Também é verdade que, naquele tempo, o jogador tinha apenas 18 anos de idade, o que poderia explicar ou até justificar o erro. Desde então, passaram-se 13 anos e muita coisa mudou, mas não muito quando se fala do comportamento de Neymar.

De 2010 a 2023, o jogador acumulou uma grande quantidade de polêmicas na carreira e na vida pessoal, tais como acusações de assédio sexual, discussão com torcedores brasileiros na final das Olimpíadas, agressão física a um torcedor do PSG, a inacreditável irresponsabilidade de ter promovido uma festa de Réveillon em plena pandemia, além da recente notícia de que traiu a esposa grávida.

Sempre que Neymar se envolvia em algum problema, as duras frases de René Simões voltavam à tona. Teria aquela “profecia” se concretizado? Era o que se questionava. Aos poucos a imprensa esportiva passou a dar ao ex-técnico alguma razão, ao contrário do que foi feito na época.

Dentro de campo, apesar de ter uma carreira vitoriosa, repleta de títulos e ainda ser o maior nome brasileiro, Neymar não alcançou o topo do futebol mundial – lugar que se acreditava que chegaria.

Enquanto esteve no Barcelona, até deu pinta de que isso aconteceria, já que as condições eram muito favoráveis. Jogando ao lado de Messi e outras estrelas, parecia que cedo ou tarde assumiria o posto do argentino, assim como este sucedeu a Ronaldinho Gaúcho no time catalão.

Mas o dinheiro e a preferência por ser o principal jogador do time falaram mais alto e Neymar preferiu ir para o PSG. O clube francês, embora tenha realizado investimentos exorbitantes nos últimos anos, joga uma liga mais fraca tecnicamente, além de não ser um time do mesmo porte e tradição do Barça.

Ainda assim, havia a expectativa de que o astro brasileiro pudesse levar o PSG rumo a um título inédito de Liga dos Campeões. Se conseguisse essa proeza, era quase certo que seria enfim eleito o melhor jogador do mundo. Não conseguiu. Neymar não ganhou a Champions League, grande objetivo do Paris Saint-Germain.

Por seu comportamento dentro e fora de campo, o craque manteve uma relação tensa com parte da torcida nos seis anos em que atuou pelo time francês. A contratação mais cara do futebol mundial, no fim das contas, não agradou aos torcedores, que escancararam seu descontentamento com o brasileiro ao comemorar sua saída para o Al-Hilal, da Arábia Saudita.

A celebração ocorreu durante a vitória de 3 a 1 sobre o Lens, no Parque dos Príncipes, pela terceira rodada do campeonato francês. Durante o jogo, torcedores do Paris Saint-Germain exibiram uma faixa com uma indireta para o jogador. “Neymar: finalmente nos livramos do malcriado”, dizia a mensagem, colocada atrás de um dos gols, em meio ao principal grupo de torcida organizada do time parisiense.

Interessante observar que o adjetivo usado pela torcida do PSG para definir Neymar é o mesmo usado por René Simões, há 13 anos atrás. À época, o ex-técnico sofreu muitas críticas ao se referir ao então jovem craque daquela forma, mas o tempo mostrou que René falava a verdade sobre a postura e a falta de educação de Neymar, ainda que o uso do termo “monstro” tenha sido exagerado.

Embora tenha atitudes que demonstram imaturidade e um caráter duvidoso, Neymar está longe de ser um monstro, como também está longe de marcar seu nome na história do futebol como um grande ídolo.

Torcida do PSG e René Simões compartilham da mesma opinião sobre Neymar

Felipe Moreira
Felipe Moreira
Felipe Moreira é um apaixonado por esportes, sobretudo futebol. É formado em Direito e cursa jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi.
Imagem: Jewel SAMAD / AFP

“Poucas vezes vi alguém tão mal-educado desportivamente. Sempre trabalhei com jovens e nunca vi nada assim. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro.” Essa declaração de René Simões em 2010, depois de enfrentar o Santos como treinador do Atlético-GO, gerou muita polêmica na época.

Na ocasião, Neymar queria bater um pênalti, desobedecendo a uma ordem de seu treinador, Dorival Junior, que já havia definido que outro jogador seria o cobrador. Os dois bateram boca à beira do gramado e Neymar acabou xingando Dorival e outros jogadores do Santos. O treinador, como punição pela insubordinação, vetou Neymar do jogo seguinte diante do Corinthians, mas o técnico perdeu a queda de braço com a diretoria santista, que não concordava que o craque ficasse fora do clássico. A situação culminou com a demissão de Dorival Junior do Santos.

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É bem verdade que Neymar já declarou diversas vezes que se arrepende do ocorrido e que aquela briga foi um dos piores momentos de sua carreira. Também é verdade que, naquele tempo, o jogador tinha apenas 18 anos de idade, o que poderia explicar ou até justificar o erro. Desde então, passaram-se 13 anos e muita coisa mudou, mas não muito quando se fala do comportamento de Neymar.

De 2010 a 2023, o jogador acumulou uma grande quantidade de polêmicas na carreira e na vida pessoal, tais como acusações de assédio sexual, discussão com torcedores brasileiros na final das Olimpíadas, agressão física a um torcedor do PSG, a inacreditável irresponsabilidade de ter promovido uma festa de Réveillon em plena pandemia, além da recente notícia de que traiu a esposa grávida.

Sempre que Neymar se envolvia em algum problema, as duras frases de René Simões voltavam à tona. Teria aquela “profecia” se concretizado? Era o que se questionava. Aos poucos a imprensa esportiva passou a dar ao ex-técnico alguma razão, ao contrário do que foi feito na época.

Dentro de campo, apesar de ter uma carreira vitoriosa, repleta de títulos e ainda ser o maior nome brasileiro, Neymar não alcançou o topo do futebol mundial – lugar que se acreditava que chegaria.

Enquanto esteve no Barcelona, até deu pinta de que isso aconteceria, já que as condições eram muito favoráveis. Jogando ao lado de Messi e outras estrelas, parecia que cedo ou tarde assumiria o posto do argentino, assim como este sucedeu a Ronaldinho Gaúcho no time catalão.

Mas o dinheiro e a preferência por ser o principal jogador do time falaram mais alto e Neymar preferiu ir para o PSG. O clube francês, embora tenha realizado investimentos exorbitantes nos últimos anos, joga uma liga mais fraca tecnicamente, além de não ser um time do mesmo porte e tradição do Barça.

Ainda assim, havia a expectativa de que o astro brasileiro pudesse levar o PSG rumo a um título inédito de Liga dos Campeões. Se conseguisse essa proeza, era quase certo que seria enfim eleito o melhor jogador do mundo. Não conseguiu. Neymar não ganhou a Champions League, grande objetivo do Paris Saint-Germain.

Por seu comportamento dentro e fora de campo, o craque manteve uma relação tensa com parte da torcida nos seis anos em que atuou pelo time francês. A contratação mais cara do futebol mundial, no fim das contas, não agradou aos torcedores, que escancararam seu descontentamento com o brasileiro ao comemorar sua saída para o Al-Hilal, da Arábia Saudita.

A celebração ocorreu durante a vitória de 3 a 1 sobre o Lens, no Parque dos Príncipes, pela terceira rodada do campeonato francês. Durante o jogo, torcedores do Paris Saint-Germain exibiram uma faixa com uma indireta para o jogador. “Neymar: finalmente nos livramos do malcriado”, dizia a mensagem, colocada atrás de um dos gols, em meio ao principal grupo de torcida organizada do time parisiense.

Interessante observar que o adjetivo usado pela torcida do PSG para definir Neymar é o mesmo usado por René Simões, há 13 anos atrás. À época, o ex-técnico sofreu muitas críticas ao se referir ao então jovem craque daquela forma, mas o tempo mostrou que René falava a verdade sobre a postura e a falta de educação de Neymar, ainda que o uso do termo “monstro” tenha sido exagerado.

Embora tenha atitudes que demonstram imaturidade e um caráter duvidoso, Neymar está longe de ser um monstro, como também está longe de marcar seu nome na história do futebol como um grande ídolo.

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