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O resultado de um jogo de futebol tem diversas camadas. Um placar é insuficiente para traduzir os desdobramentos e os acontecimentos gerados. A Ponte Preta empatou com o Sport por 3 a 3. Fatos ficaram evidentes após o apito final do árbitro José Mendonça da Silva Junior.

O primeiro foi o bom futebol da Macaca no início da partida e a ausência de força para a Macaca segurar o resultado. Também fica impossível deixar de notar o pênalti infantil cometido pelo lateral-esquerdo Artur. A paradinha – ou seria ‘paradona’? – de Fabrício Daniel não pode passar batido. Agora, o que poucas pessoas detectaram é que existiu um perdedor no confronto. Não foram os técnicos e nem o Sport, que desejava a vitória para chegar próximo dos primeiros lugares na tabela. E nem a Macaca pode lamentar. Afinal, antes da bola rolar, a derrota parecia natural. O ponto conquistado estava fora dos planos.

Só que um jogador teve o seu portfólio destruído pelos 90 minutos na Ilha do Retiro: Elvis. Pare. Pense. Raciocine. Quando foi contratado, em julho do ano passado, o ex-camisa 10 do Goiás foi celebrado como uma conquista da diretoria pontepretana. Tanto que o presidente, Marco Antônio Eberlin, foi pessoalmente na casa do atleta para fechar negócio. Era o homem ideal para a execução do plano tático do técnico Hélio dos Anjos. Atuava próximo dos atacantes e o comportamento positivo ficou mais agudo durante a Série A-2 do Campeonato Paulista.

Teve partidas de ótimo nível técnico e fez o gol na cobrança de pênalti que assegurou o título da Macaca no estádio Moisés Lucarelli. Hoje, seu saldo é de 48 jogos com a camisa 10 da Alvinegra, com sete gols e 10 assistências. Foi o suficiente para que Elvis, na visão de alguns torcedores, ganhasse a alcunha de intocável e ídolo absoluto. Alguém que poderia até jogar em baixo nível técnico, com péssima forma física e, ainda assim, continuar no gramado.

Álvaro Jr/PontePress

Foi assim com Felipe Moreira e com Pintado. Sem alarde ou declaração polêmica, João Brigatti mudou tudo. Escalou um meio-campo mais jovem, com Felipinho, Léo Naldi e Felipe Amaral. Utilizou Mailton mais à frente, pronto para puxar o contra-ataque. Reestabeleceu a vibração. Em 45 minutos, a equipe mostrou eficiência e anotou três gols. O melhor primeiro tempo da Macaca como visitante na Série B.

Sem Elvis. Então, Elvis deve ser descartado? Nada disso. Jogadores técnicos e com capacidade de proporcionar plasticidade ao jogo nunca podem ser ignorados. Desde que demonstrem interesse, vontade, força e integração ao projeto da agremiação. Os 90 minutos no Recife foram um aviso claro para Elvis: ele é importante, mas é possível viver e competir sem ele. Que ele tenha aprendido a lição.

Elvis: o principal perdedor do empate da Ponte Preta contra o Sport

Elias Aredes
Elias Aredes
Elias Aredes Junior é jornalista formado desde 1994. Já trabalhou nos jornais Diário do Povo, Tododia e agora está no Correio Popular. Também atuou na TV Século 21, Rádio Central e atualmente está na Rádio Brasil. É responsável pelo portal Só dérbi (www.soderbi.com.br)
Foto: Diogo Reis/Especial PontePress
Foto: Diogo Reis/Especial PontePress

O resultado de um jogo de futebol tem diversas camadas. Um placar é insuficiente para traduzir os desdobramentos e os acontecimentos gerados. A Ponte Preta empatou com o Sport por 3 a 3. Fatos ficaram evidentes após o apito final do árbitro José Mendonça da Silva Junior.

O primeiro foi o bom futebol da Macaca no início da partida e a ausência de força para a Macaca segurar o resultado. Também fica impossível deixar de notar o pênalti infantil cometido pelo lateral-esquerdo Artur. A paradinha – ou seria ‘paradona’? – de Fabrício Daniel não pode passar batido. Agora, o que poucas pessoas detectaram é que existiu um perdedor no confronto. Não foram os técnicos e nem o Sport, que desejava a vitória para chegar próximo dos primeiros lugares na tabela. E nem a Macaca pode lamentar. Afinal, antes da bola rolar, a derrota parecia natural. O ponto conquistado estava fora dos planos.

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Só que um jogador teve o seu portfólio destruído pelos 90 minutos na Ilha do Retiro: Elvis. Pare. Pense. Raciocine. Quando foi contratado, em julho do ano passado, o ex-camisa 10 do Goiás foi celebrado como uma conquista da diretoria pontepretana. Tanto que o presidente, Marco Antônio Eberlin, foi pessoalmente na casa do atleta para fechar negócio. Era o homem ideal para a execução do plano tático do técnico Hélio dos Anjos. Atuava próximo dos atacantes e o comportamento positivo ficou mais agudo durante a Série A-2 do Campeonato Paulista.

Teve partidas de ótimo nível técnico e fez o gol na cobrança de pênalti que assegurou o título da Macaca no estádio Moisés Lucarelli. Hoje, seu saldo é de 48 jogos com a camisa 10 da Alvinegra, com sete gols e 10 assistências. Foi o suficiente para que Elvis, na visão de alguns torcedores, ganhasse a alcunha de intocável e ídolo absoluto. Alguém que poderia até jogar em baixo nível técnico, com péssima forma física e, ainda assim, continuar no gramado.

Álvaro Jr/PontePress

Foi assim com Felipe Moreira e com Pintado. Sem alarde ou declaração polêmica, João Brigatti mudou tudo. Escalou um meio-campo mais jovem, com Felipinho, Léo Naldi e Felipe Amaral. Utilizou Mailton mais à frente, pronto para puxar o contra-ataque. Reestabeleceu a vibração. Em 45 minutos, a equipe mostrou eficiência e anotou três gols. O melhor primeiro tempo da Macaca como visitante na Série B.

Sem Elvis. Então, Elvis deve ser descartado? Nada disso. Jogadores técnicos e com capacidade de proporcionar plasticidade ao jogo nunca podem ser ignorados. Desde que demonstrem interesse, vontade, força e integração ao projeto da agremiação. Os 90 minutos no Recife foram um aviso claro para Elvis: ele é importante, mas é possível viver e competir sem ele. Que ele tenha aprendido a lição.

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