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O torcedor campineiro é previsível. Seja qual for o time. Adotam comportamento que nunca dão resultado. Não importa. Insistem na estratégia. As últimas horas FORAM exemplares em relação ao torcedor pontepretano. Vitória por 1 a 0 sobre o Tombense, fuga da zona de rebaixamento e da realidade. Sim, porque nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens, frases batidas começaram a ser pronunciadas pelos pontepretanos.

“Agora é hora de ajudar”, “Não vamos falar dos problemas do time”, “Deixa para analisar após o campeonato”. Um rosário de frases feitas e o que é pior: não resolve nada. Resolveu quando o time caiu no Brasileirão de 2013? Solucionou quando a Macaca foi rebaixada no Brasileirão de 2017? Pois é.

Parece que não, mas sem querer, esses torcedores realizam o desejo da Diretoria Executiva comandada pelo presidente Marco Antonio Eberlin, que é a concessão de uma anistia e uma absolvição por tudo aquilo que aconteceu até agora na Série B do Campeonato Brasileiro. Nada de cobrança ou apontamento de responsabilidades.

Sim, ao encaminhar esses pedidos de silêncio imposto às criticas, o que esses torcedores fazem é passar uma borracha em 35 rodadas de erros administrativos, tomadas de decisões equivocadas e resoluções que produziram sufoco, tremor e terror. É de certa forma avalizar o argumento de que toda a culpa está sobre as administrações anteriores e que a atual direção não cometeu qualquer erro. Só foi vítima dos acontecimentos. Pergunto: isso é correto? Não, não é.

Serei duro. Esta estratégia é uma maneira infantil e imatura do torcedor tratar a Ponte Preta e o futebol. O torcedor, por essa atitude, confessa que reserva o futebol para suas posturas mais distantes de algo chamado maturidade. Querem no futebol mães ou pais super protetores que não lhes mostre a verdade. Só querem fatos melífluos, comestíveis, adaptáveis ao paladar de suas emoções, que é frágil.

Qual seria o comportamento ideal? Torcer como adulto. Porque toda pessoa estabelecida na vida sabe separar as tarefas cotidianas, as obrigações, o encaminhamento das criticas e os momentos de diversão. No futebol, uma trava é estabelecida. Sempre com o argumento de que a modalidade é entretenimento. Ora, cinema também é entretenimento. Teatro idem. Quando você se depara com uma obra ruim de quem você é fã incondicional você lança o argumento que é preciso esperar o Oscar passar para depois se pronunciar? Lógico que não!

É possível vibrar, torcer e se emocionar com a Ponte Preta. Abraçar o amigo a cada gol, a uma vitória retirada à força. Simultaneamente é possível na mesa de bar ou na roda virtual, tecer as criticas que levaram o clube a disputar a permanência na Série B e não o acesso, cujo processo é de responsabilidade de quem está no comando do clube. Marco Antonio Eberlin, Tagino Alves dos Santos e todos os dirigentes podem e devem ser cobrados. Com respeito, argumentos e educação. Absolvição, anistia é simplesmente atrasar o desenvolvimento do clube.

Quem deseja formular esse cenário de trégua encara o futebol como jardim da infância. Com chupeta para abafar o choro. Futebol é para gente grande e madura. É assim que a Ponte Preta deve ser tratada. Assim ela irá crescer, evoluir e melhorar. O que será o melhor para todos os pontepretanos.

Um gol não pode apagar os erros de 35 rodadas

Elias Aredes
Elias Aredes
Elias Aredes Junior é jornalista formado desde 1994. Já trabalhou nos jornais Diário do Povo, Tododia e agora está no Correio Popular. Também atuou na TV Século 21, Rádio Central e atualmente está na Rádio Brasil. É responsável pelo portal Só dérbi (www.soderbi.com.br)
Foto: Diogo Reis/Especial PontePress
Foto: Diogo Reis/Especial PontePress

O torcedor campineiro é previsível. Seja qual for o time. Adotam comportamento que nunca dão resultado. Não importa. Insistem na estratégia. As últimas horas FORAM exemplares em relação ao torcedor pontepretano. Vitória por 1 a 0 sobre o Tombense, fuga da zona de rebaixamento e da realidade. Sim, porque nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens, frases batidas começaram a ser pronunciadas pelos pontepretanos.

“Agora é hora de ajudar”, “Não vamos falar dos problemas do time”, “Deixa para analisar após o campeonato”. Um rosário de frases feitas e o que é pior: não resolve nada. Resolveu quando o time caiu no Brasileirão de 2013? Solucionou quando a Macaca foi rebaixada no Brasileirão de 2017? Pois é.

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Parece que não, mas sem querer, esses torcedores realizam o desejo da Diretoria Executiva comandada pelo presidente Marco Antonio Eberlin, que é a concessão de uma anistia e uma absolvição por tudo aquilo que aconteceu até agora na Série B do Campeonato Brasileiro. Nada de cobrança ou apontamento de responsabilidades.

Sim, ao encaminhar esses pedidos de silêncio imposto às criticas, o que esses torcedores fazem é passar uma borracha em 35 rodadas de erros administrativos, tomadas de decisões equivocadas e resoluções que produziram sufoco, tremor e terror. É de certa forma avalizar o argumento de que toda a culpa está sobre as administrações anteriores e que a atual direção não cometeu qualquer erro. Só foi vítima dos acontecimentos. Pergunto: isso é correto? Não, não é.

Serei duro. Esta estratégia é uma maneira infantil e imatura do torcedor tratar a Ponte Preta e o futebol. O torcedor, por essa atitude, confessa que reserva o futebol para suas posturas mais distantes de algo chamado maturidade. Querem no futebol mães ou pais super protetores que não lhes mostre a verdade. Só querem fatos melífluos, comestíveis, adaptáveis ao paladar de suas emoções, que é frágil.

Qual seria o comportamento ideal? Torcer como adulto. Porque toda pessoa estabelecida na vida sabe separar as tarefas cotidianas, as obrigações, o encaminhamento das criticas e os momentos de diversão. No futebol, uma trava é estabelecida. Sempre com o argumento de que a modalidade é entretenimento. Ora, cinema também é entretenimento. Teatro idem. Quando você se depara com uma obra ruim de quem você é fã incondicional você lança o argumento que é preciso esperar o Oscar passar para depois se pronunciar? Lógico que não!

É possível vibrar, torcer e se emocionar com a Ponte Preta. Abraçar o amigo a cada gol, a uma vitória retirada à força. Simultaneamente é possível na mesa de bar ou na roda virtual, tecer as criticas que levaram o clube a disputar a permanência na Série B e não o acesso, cujo processo é de responsabilidade de quem está no comando do clube. Marco Antonio Eberlin, Tagino Alves dos Santos e todos os dirigentes podem e devem ser cobrados. Com respeito, argumentos e educação. Absolvição, anistia é simplesmente atrasar o desenvolvimento do clube.

Quem deseja formular esse cenário de trégua encara o futebol como jardim da infância. Com chupeta para abafar o choro. Futebol é para gente grande e madura. É assim que a Ponte Preta deve ser tratada. Assim ela irá crescer, evoluir e melhorar. O que será o melhor para todos os pontepretanos.

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