Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

A manchete estampada na primeira página não deixa dúvida: há um complô para derrubar o governo e conturbar a democracia. O Brasil vive sob a égide de uma nova Constituição, que, teoricamente, garante todos os direitos dos cidadãos. Entre eles a liberdade de reunião  e expressão. Porém, põe limites contra os que atentam contra o jogo democrático, especialmente o respeito à alternância de partidos no poder. Ela sucede  um período de ditadura e é a esperança dos que acreditam que as ameaças contra a democracia terminaram. Os partidos políticos se organizam para ocupar os espaços em todo o país com a escolha de prefeitos, governadores e presidente da República. O voto secreto é uma garantia constitucional de que a liberdade do eleitor é respeitada e não há qualquer apoio para a violação das urnas eleitorais. A justiça eleitoral é a fiscalizadora da eleição e para isso tem sua estrutura espalhada por todo o país.

A polarização política e ideológica é uma característica dos novos tempos. Liberais e conservadores  de um lado e socialistas e comunistas de outro. Economia liberal e capitalista ou economia socialista planificada. Luta de classe que antepõe de um lado banqueiros, industriais e latifundiários e de outro, operários e camponeses. Há, segundo os analistas, uma clara luta de classes e a função do Estado é intermediar o conflito dentro das regras constitucionais. Contudo há acusações de parte a parte de que o adversário está tramando derrubar o governo e implantar uma ditadura ou do proletariado ou dos rentistas. O choque entre nações capitalistas e economistas alimenta a geopolítica e há um risco enorme de um conflito mundial que todos sabem como começa, mas ninguém sabe como termina. A flacidez das fronteiras entre as nações europeias alimenta as ameaças de invasões e anexações pela força das armas. Russos e alemães lideram essa  disputa. Os militares estão atentos contra o que consideram uma tentativa subversiva de derrubar o capitalismo e implantar  o comunismo no Brasil.

O presidente é um representante da direita conservadora e defende abertamente a continuidade do mandato dele, uma vez que pode se repetir a tentativa de a esquerda tomar o poder, como aconteceu recentemente no nordeste e na capital do país. Levantes de militares esquerdistas no Rio  de Janeiro foram contidos. As notícias da Europa mostram que governos fascistas e comunistas se instalam em boa parte do continente e implantam uma ditadura. Há um temor de que a Internacional Socialista apoie uma revolução no Brasil, que se inicia com a derrubada do governo e a suspensão das eleições. O estopim é a publicação, no Correio da Manhã, na edição de 1º de outubro de 1937, de “um tenebroso plano apreendido pelo Estado-Maior do Exército“. O Plano Cohen. Há movimentos de forças militares contra o que se entende um ataque à democracia, à civilização cristã e ao direito à propriedade. O presidente em exercício se põe à disposição da nação brasileira para impedir ardilosa trama subvencionada pela Rússia comunista. Getúlio Vargas, com apoio dos generais Dutra e Góis Monteiro, dá um golpe e implanta, mais uma vez, uma ditadura. Inicia-se o Estado Novo que sobrevive até o final da Segunda Guerra mundial. Em tempo: o plano foi forjado pelos militares.

Heródoto Barbeiro: fake news derruba governo

Heródoto Barbeiro
Heródoto Barbeirohttps://herodoto.com.br/
Heródoto foi o primeiro transmídia da TV brasileira. Jornalista, também é historiador, advogado e professor universitário da Universidade de São Paulo. Possui mais de 50 livros publicados, alguns deles utilizados como referência básica no curso de jornalismo. Já foi âncora de grandes jornais televisivos e apresentou o Roda Viva, da TV Cultura,. Atualmente é apresentador do Jornal Nova Brasil.
Fake news | Foto: Pixabay
Fake news | Foto: Pixabay

A manchete estampada na primeira página não deixa dúvida: há um complô para derrubar o governo e conturbar a democracia. O Brasil vive sob a égide de uma nova Constituição, que, teoricamente, garante todos os direitos dos cidadãos. Entre eles a liberdade de reunião  e expressão. Porém, põe limites contra os que atentam contra o jogo democrático, especialmente o respeito à alternância de partidos no poder. Ela sucede  um período de ditadura e é a esperança dos que acreditam que as ameaças contra a democracia terminaram. Os partidos políticos se organizam para ocupar os espaços em todo o país com a escolha de prefeitos, governadores e presidente da República. O voto secreto é uma garantia constitucional de que a liberdade do eleitor é respeitada e não há qualquer apoio para a violação das urnas eleitorais. A justiça eleitoral é a fiscalizadora da eleição e para isso tem sua estrutura espalhada por todo o país.

A polarização política e ideológica é uma característica dos novos tempos. Liberais e conservadores  de um lado e socialistas e comunistas de outro. Economia liberal e capitalista ou economia socialista planificada. Luta de classe que antepõe de um lado banqueiros, industriais e latifundiários e de outro, operários e camponeses. Há, segundo os analistas, uma clara luta de classes e a função do Estado é intermediar o conflito dentro das regras constitucionais. Contudo há acusações de parte a parte de que o adversário está tramando derrubar o governo e implantar uma ditadura ou do proletariado ou dos rentistas. O choque entre nações capitalistas e economistas alimenta a geopolítica e há um risco enorme de um conflito mundial que todos sabem como começa, mas ninguém sabe como termina. A flacidez das fronteiras entre as nações europeias alimenta as ameaças de invasões e anexações pela força das armas. Russos e alemães lideram essa  disputa. Os militares estão atentos contra o que consideram uma tentativa subversiva de derrubar o capitalismo e implantar  o comunismo no Brasil.

- Advertisement -anuncio

O presidente é um representante da direita conservadora e defende abertamente a continuidade do mandato dele, uma vez que pode se repetir a tentativa de a esquerda tomar o poder, como aconteceu recentemente no nordeste e na capital do país. Levantes de militares esquerdistas no Rio  de Janeiro foram contidos. As notícias da Europa mostram que governos fascistas e comunistas se instalam em boa parte do continente e implantam uma ditadura. Há um temor de que a Internacional Socialista apoie uma revolução no Brasil, que se inicia com a derrubada do governo e a suspensão das eleições. O estopim é a publicação, no Correio da Manhã, na edição de 1º de outubro de 1937, de “um tenebroso plano apreendido pelo Estado-Maior do Exército“. O Plano Cohen. Há movimentos de forças militares contra o que se entende um ataque à democracia, à civilização cristã e ao direito à propriedade. O presidente em exercício se põe à disposição da nação brasileira para impedir ardilosa trama subvencionada pela Rússia comunista. Getúlio Vargas, com apoio dos generais Dutra e Góis Monteiro, dá um golpe e implanta, mais uma vez, uma ditadura. Inicia-se o Estado Novo que sobrevive até o final da Segunda Guerra mundial. Em tempo: o plano foi forjado pelos militares.

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.