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Mercenário é pago para matar. Não tem pátria, bandeira, ideologia ou mesmo lado. Luta por dinheiro. Seu objetivo é cumprir o mais rápido possível sua missão, receber o que foi combinado com o contratante e buscar outra empreitada. Muitas vezes são recrutados com o que de pior existe na sociedade, até mesmo assassinos profissionais presos no sistema carcerário. Liberados podem obter o perdão do Estado e recuperar a liberdade de delinquir com autorização oficial. Não são fáceis de serem comandados, vez por outra se rebelam, especialmente quando o pagamento atrasa. Nada os une a não ser o objetivo comum de derrotar o inimigo e ganhar dinheiro. A ação do mercenário não tem limite. É acostumado a matar a sangue frio, estuprar mulheres e criar legiões de órfãos famintos. Nada os sensibiliza ou intimida. Sem religião, não temem qualquer castigo divino antes ou depois da morte. Seus olhos refletem ódio e ressentimentos não se sabe por quem.

 Ter mercenários próximos a capital do país é um perigo. Sob qualquer pretexto podem se voltar contra o governo que os contratou. Falta de pagamento é o principal, mas manter estrangeiros no país é motivo para outras discordâncias de choques. Mais de uma vez a história registra casos de mercenários que mudaram de lado em pouco tempo. Os chefes usam a tática do quem paga mais. Fazem um verdadeiro leilão do trabalho dos soldados, muitos pagam com a própria vida e não voltam para sua terra de origem. É uma tradição arregimentar mercenários entre os piores condenados nas cadeias públicas. Assassinos, estupradores, genocidas, enfim gente que está destinada à forca ou a apodrecer nas masmorras do cárcere. Uma vez alistados nada têm a perder. Obedecem ao chefe até onde os convém e não raramente desertam para as forças contrárias. Em suma, nem mesmo que paga o salário deles tem certeza que não vai ser abandonado ou assassinado pelas costas.

 Para contratar mercenários é preciso dinheiro. Muito dinheiro. Os gastos são maiores se for necessário comprar material de guerra. Armar uma marinha não é fácil. Além de dinheiro é preciso ter navios à venda. O Brasil para consolidar sua independência precisa expulsar as tropas portuguesas estacionadas na antiga colônia. O aventureiro, ex- comandante escocês, acusado de pirataria e de ser louco por dinheiro é contratado a peso de ouro. Lord Cochrane é nomeado chefe da esquadra imperial. Tem como missão destruir ou apresar navios portugueses, bloquear portos e expulsar os lusitanos resistentes a independência do Brasil. Sua ficha é extensa: lutou contra Napoleão, no Perú e  Chile. É contratado por Dom Pedro I para expulsar portugueses de cidades no norte e nordeste. Tem sucesso em Salvador, Saõ Luis e Rio  de Janeiro. É acusado de pirataria e divide a esquadra com John Grenfell. Para as tropas terrestres é contratado o francês Pierre Labatut, outro aventureiro. Quem pensa que mercenários são coisa do passado, se enganou, eles estão atuantes na Ucrânia e na África.

Heródoto Barbeiro: Mercenários em ação

                                 

Mercenário é pago para matar. Não tem pátria, bandeira, ideologia ou mesmo lado. Luta por dinheiro. Seu objetivo é cumprir o mais rápido possível sua missão, receber o que foi combinado com o contratante e buscar outra empreitada. Muitas vezes são recrutados com o que de pior existe na sociedade, até mesmo assassinos profissionais presos no sistema carcerário. Liberados podem obter o perdão do Estado e recuperar a liberdade de delinquir com autorização oficial. Não são fáceis de serem comandados, vez por outra se rebelam, especialmente quando o pagamento atrasa. Nada os une a não ser o objetivo comum de derrotar o inimigo e ganhar dinheiro. A ação do mercenário não tem limite. É acostumado a matar a sangue frio, estuprar mulheres e criar legiões de órfãos famintos. Nada os sensibiliza ou intimida. Sem religião, não temem qualquer castigo divino antes ou depois da morte. Seus olhos refletem ódio e ressentimentos não se sabe por quem.

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 Ter mercenários próximos a capital do país é um perigo. Sob qualquer pretexto podem se voltar contra o governo que os contratou. Falta de pagamento é o principal, mas manter estrangeiros no país é motivo para outras discordâncias de choques. Mais de uma vez a história registra casos de mercenários que mudaram de lado em pouco tempo. Os chefes usam a tática do quem paga mais. Fazem um verdadeiro leilão do trabalho dos soldados, muitos pagam com a própria vida e não voltam para sua terra de origem. É uma tradição arregimentar mercenários entre os piores condenados nas cadeias públicas. Assassinos, estupradores, genocidas, enfim gente que está destinada à forca ou a apodrecer nas masmorras do cárcere. Uma vez alistados nada têm a perder. Obedecem ao chefe até onde os convém e não raramente desertam para as forças contrárias. Em suma, nem mesmo que paga o salário deles tem certeza que não vai ser abandonado ou assassinado pelas costas.

 Para contratar mercenários é preciso dinheiro. Muito dinheiro. Os gastos são maiores se for necessário comprar material de guerra. Armar uma marinha não é fácil. Além de dinheiro é preciso ter navios à venda. O Brasil para consolidar sua independência precisa expulsar as tropas portuguesas estacionadas na antiga colônia. O aventureiro, ex- comandante escocês, acusado de pirataria e de ser louco por dinheiro é contratado a peso de ouro. Lord Cochrane é nomeado chefe da esquadra imperial. Tem como missão destruir ou apresar navios portugueses, bloquear portos e expulsar os lusitanos resistentes a independência do Brasil. Sua ficha é extensa: lutou contra Napoleão, no Perú e  Chile. É contratado por Dom Pedro I para expulsar portugueses de cidades no norte e nordeste. Tem sucesso em Salvador, Saõ Luis e Rio  de Janeiro. É acusado de pirataria e divide a esquadra com John Grenfell. Para as tropas terrestres é contratado o francês Pierre Labatut, outro aventureiro. Quem pensa que mercenários são coisa do passado, se enganou, eles estão atuantes na Ucrânia e na África.

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