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O jornalista e autor do livro “A República das Milícias”, Bruno Paes Manso, contou à Novabrasil a história do fortalecimento dos grupos armados do Rio de Janeiro.

Segundo o escritor, as milícias começaram a crescer no início dos anos 2000 como forma de impedir o avanço do tráfico de drogas. No entanto, com o tempo elas acabaram virando mais um tipo de facção e hoje podem ser consideradas o maior grupo criminoso do estado do Rio de Janeiro.

Para ele, as ocupações militares do exército são um “grande teatro” dos agentes públicos e com pouco efeito prático.

“A intervenção militar é, sobretudo, um teatro. Os militares são colocados em favelas e as favelas são vistas como lugares perigosos, estigmatiza ainda mais e dá a impressão de que algo está sendo feito, mas o crime não está sendo enfrentado. É preciso conhecer o funcionamento dessa indústria criminal, entender como que eles ganham dinheiro”, explicou.

O autor afirma que a recente instabilidade política do Estado do Rio de Janeiro foi fundamental para o fortalecimento das milícias.

“Eles ficaram fortes a partir da degradação institucional e política, partir de 2016 com a prisão do Sergio Cabral, a eleição do Witzel, que dois anos depois foi impichado e a ascensão do Cláudio Castro, que é um outsider, veio de fora, muito frágil e que por ser frágil, permitia que esses grupos nos territórios armados ditassem as regras junto com prefeitos e parlamentos municipais”, disse.

Confira a entrevista completa abaixo:

“Milícias são a maior facção criminosa do Rio”, diz Bruno Paes Manso

RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, Carcaça de ônibus queimado próximo à estação Notre Dame, na zona oeste do Rio de Janeiro. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)

O jornalista e autor do livro “A República das Milícias”, Bruno Paes Manso, contou à Novabrasil a história do fortalecimento dos grupos armados do Rio de Janeiro.

Segundo o escritor, as milícias começaram a crescer no início dos anos 2000 como forma de impedir o avanço do tráfico de drogas. No entanto, com o tempo elas acabaram virando mais um tipo de facção e hoje podem ser consideradas o maior grupo criminoso do estado do Rio de Janeiro.

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Para ele, as ocupações militares do exército são um “grande teatro” dos agentes públicos e com pouco efeito prático.

“A intervenção militar é, sobretudo, um teatro. Os militares são colocados em favelas e as favelas são vistas como lugares perigosos, estigmatiza ainda mais e dá a impressão de que algo está sendo feito, mas o crime não está sendo enfrentado. É preciso conhecer o funcionamento dessa indústria criminal, entender como que eles ganham dinheiro”, explicou.

O autor afirma que a recente instabilidade política do Estado do Rio de Janeiro foi fundamental para o fortalecimento das milícias.

“Eles ficaram fortes a partir da degradação institucional e política, partir de 2016 com a prisão do Sergio Cabral, a eleição do Witzel, que dois anos depois foi impichado e a ascensão do Cláudio Castro, que é um outsider, veio de fora, muito frágil e que por ser frágil, permitia que esses grupos nos territórios armados ditassem as regras junto com prefeitos e parlamentos municipais”, disse.

Confira a entrevista completa abaixo:

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