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O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas autuou nesta terça-feira (5), a Braskem em mais de R$ 72 milhões pelos danos ambientais e pelo risco de colapso e desabamento da mina 18, na região do Mutange, em Maceió. De acordo com o professor da UNESP e Diretor da Federação Brasileira de Geólogos, Fábio Reis, o desastre ambiental atinge uma área equivalente a 20% do território da capital alagoana e ocorreu por causa do descaso da Braskem e autoridades de fiscalização.

Ele explica que em 2019 foi elaborado um documento que apontava a gravidade da situação específica do local onde ocorreu o afundamento e que a Braskem foi autuada 20 vezes pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas.

“O Serviço Geológico do Brasil foi chamado para fazer estudos em 2018 para verificar o que estava acontecendo na região. No relatório final, entregue em abril de 2019, fica claro que os problemas eram causados pela extração de sal-gema pela Braskem. O problema é que a Braskem nunca aceitou esse relatório, questionou bastante e até contratou uma série de geólogos e engenheiros para correlacionar esses afundamentos com falhas naturais, mas claramente erros existiram. O relatório aponta que faltou monitoramento ao longo do tempo pela mineradora”, afirmou.

O professor disse também que a Braskem não é a única responsável pela tragédia ambiental. Ele afirma que a a Agência Nacional de Mineração não fez o trabalho de fiscalização de forma adequada nos últimos anos.

“No caso específico de uma extração mineral, nós temos a Agência Nacional de Mineração para fazer a fiscalização. É importante citar que nenhum governo quis ter uma agência nacional. Nunca houve investimento claro para a Agência Nacional. Só para ter uma ideia, 70% das vagas da Agência Nacional estão ociosas, sem profissionais”, explicou.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA ABAIXO:

O que provocou afundamento do solo em Maceió? Especialista explica; entenda

A Braskem vai responder também pela omissão de informações sobre a obstrução da cavidade da mina 18 (Foto: Portal Governo do Estado de Alagoas)

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas autuou nesta terça-feira (5), a Braskem em mais de R$ 72 milhões pelos danos ambientais e pelo risco de colapso e desabamento da mina 18, na região do Mutange, em Maceió. De acordo com o professor da UNESP e Diretor da Federação Brasileira de Geólogos, Fábio Reis, o desastre ambiental atinge uma área equivalente a 20% do território da capital alagoana e ocorreu por causa do descaso da Braskem e autoridades de fiscalização.

Ele explica que em 2019 foi elaborado um documento que apontava a gravidade da situação específica do local onde ocorreu o afundamento e que a Braskem foi autuada 20 vezes pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas.

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“O Serviço Geológico do Brasil foi chamado para fazer estudos em 2018 para verificar o que estava acontecendo na região. No relatório final, entregue em abril de 2019, fica claro que os problemas eram causados pela extração de sal-gema pela Braskem. O problema é que a Braskem nunca aceitou esse relatório, questionou bastante e até contratou uma série de geólogos e engenheiros para correlacionar esses afundamentos com falhas naturais, mas claramente erros existiram. O relatório aponta que faltou monitoramento ao longo do tempo pela mineradora”, afirmou.

O professor disse também que a Braskem não é a única responsável pela tragédia ambiental. Ele afirma que a a Agência Nacional de Mineração não fez o trabalho de fiscalização de forma adequada nos últimos anos.

“No caso específico de uma extração mineral, nós temos a Agência Nacional de Mineração para fazer a fiscalização. É importante citar que nenhum governo quis ter uma agência nacional. Nunca houve investimento claro para a Agência Nacional. Só para ter uma ideia, 70% das vagas da Agência Nacional estão ociosas, sem profissionais”, explicou.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA ABAIXO:

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