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Bastou a primeira derrota da seleção brasileira para que o mundo voltasse à realidade e trouxesse a discussão à mesa. Da noite para o dia, o castelo da magia e do fascínio dá lugar ao descontentamento e ao cancelamento. Virtudes ou defeitos próprios dos brasileiros, que se esmeram na cordialidade e sufocam a razão.

Quando falo em cordialidade, não estou falando em gentileza; estou falando em ações emocionais, frutos da paixão, coração acima do cérebro. Vamos aos fatos. A seleção que está em campo, supostamente defendendo as cores brasileiras, certamente tem donos com nome e CNPJ. Trata-se de um produto, de um dono privado, denominado CBF.

Não há por trás nenhuma paixão, há negócios. Trata-se de uma máquina de faturamento certo, cujo passado já provou, por ex-diretores e presidentes presos ou envolvidos em processos judiciais, que ética passa distante dali. Não menos impoluta é a outra empresa gestora, denominada FIFA.

Ninguém está nisso por amor, senão ao dinheiro, ao lucro, à montanha de euros e dólares que mexem e remexem o tabuleiro do esporte. A escolha do Qatar, como país sede da competição, é um exemplo claro dos interesses que transcendem o espírito esportivo.

Se der lucro, tem vida. É o lema do empreendimento. Não há nenhum legado social. Quem está nessa deve ter consciência desse fator. O técnico da seleção brasileira não escolhe os melhores, escolhe os escolhidos pelos empresários. Nada passa sem marketing. Vende-se de goma de mascar, coca-cola, cerveja, telefonia, chuteira, camisa, camisinha, calção, meia, a qualquer coisa que tenha valor de troca, moeda. Jogadores são feitos para serem sugados, render likes, vender, vender e vender.

O verbo para o técnico não é escolher e sim sujeitar-se. Houve um tempo, e já faz muito tempo, que um menino que jogava no Botafogo de Ribeirão, na Ponte Preta, no Guarani, no Coritiba poderia ser convocado. Hoje isso jamais voltará a acontecer. O atleta precisa sair do Brasil, tomar vacina contra febre aftosa, jogar em qualquer bagulho no estrangeiro, dizer sim aos empresários, ser carimbado pelo CIF , pra depois ser convocado.

Isso vem acontecendo há anos. O fato é que a grande mídia, também embarca nesse navio. Mente de forma descarada. Cria um mundo da fantasia que acaba envolvendo o povo ignaro e mais apaixonado do que reflexivo. Patrocina uma realidade virtual.

Ainda nesta semana, quando o Uruguai se despediu da Copa, os jornais não noticiaram a vergonha do povo uruguaio, amante do futebol arte, decepcionado com o que viu. Ao contrário, essa mesma imprensa bateu na tecla do prejuízo que o Flamengo terá pela desclassificação uruguaia, ou seja, dane-se qualquer sentimento, o foco é no dinheiro que se deixa de ganhar. O resto é resto.

Poucos se deram conta que a ascensão da Coréia e do Japão é muito mais no campo econômico que esportivo. Há 20 anos, eles estão dominando o mundo sem precisar guerrear ou tumultuar. Fazem isso pelos fatores culturais e industriais. Investem na educação e na cultura. Não será nenhuma surpresa se agora, ou mesmo dentro de alguns anos (investidor não tem pressa, tem planejamento) estiverem nas finais das competições que disputam. Honda, Samsung, Hunday e tantas outras agradecem.

A FIFA agradece, a CBF agradece. O mundo paga caro pelo que vê e não se importa. Se o Qatar é discriminatório, homofóbico, cruel  e monetarista, pouco quer dizer. Se Neymar apoia x ou y, isso não tem nada de mais. Se Tite erra e não leva os melhores, isso é apenas detalhe. A grana está garantida. A próxima Copa terá 48 participantes, será em três países diferentes, mas nada disso tem importância. Faz parte do sistema. Tudo é feito para dar lucro. Inclusive a sua e a minha raiva. Alguém está ganhando com isso. Vamos beber e esquecer. Afinal, na Copa vale tudo, menos pensar.

A Copa do CNPJ

Bastou a primeira derrota da seleção brasileira para que o mundo voltasse à realidade e trouxesse a discussão à mesa. Da noite para o dia, o castelo da magia e do fascínio dá lugar ao descontentamento e ao cancelamento. Virtudes ou defeitos próprios dos brasileiros, que se esmeram na cordialidade e sufocam a razão.

Quando falo em cordialidade, não estou falando em gentileza; estou falando em ações emocionais, frutos da paixão, coração acima do cérebro. Vamos aos fatos. A seleção que está em campo, supostamente defendendo as cores brasileiras, certamente tem donos com nome e CNPJ. Trata-se de um produto, de um dono privado, denominado CBF.

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Não há por trás nenhuma paixão, há negócios. Trata-se de uma máquina de faturamento certo, cujo passado já provou, por ex-diretores e presidentes presos ou envolvidos em processos judiciais, que ética passa distante dali. Não menos impoluta é a outra empresa gestora, denominada FIFA.

Ninguém está nisso por amor, senão ao dinheiro, ao lucro, à montanha de euros e dólares que mexem e remexem o tabuleiro do esporte. A escolha do Qatar, como país sede da competição, é um exemplo claro dos interesses que transcendem o espírito esportivo.

Se der lucro, tem vida. É o lema do empreendimento. Não há nenhum legado social. Quem está nessa deve ter consciência desse fator. O técnico da seleção brasileira não escolhe os melhores, escolhe os escolhidos pelos empresários. Nada passa sem marketing. Vende-se de goma de mascar, coca-cola, cerveja, telefonia, chuteira, camisa, camisinha, calção, meia, a qualquer coisa que tenha valor de troca, moeda. Jogadores são feitos para serem sugados, render likes, vender, vender e vender.

O verbo para o técnico não é escolher e sim sujeitar-se. Houve um tempo, e já faz muito tempo, que um menino que jogava no Botafogo de Ribeirão, na Ponte Preta, no Guarani, no Coritiba poderia ser convocado. Hoje isso jamais voltará a acontecer. O atleta precisa sair do Brasil, tomar vacina contra febre aftosa, jogar em qualquer bagulho no estrangeiro, dizer sim aos empresários, ser carimbado pelo CIF , pra depois ser convocado.

Isso vem acontecendo há anos. O fato é que a grande mídia, também embarca nesse navio. Mente de forma descarada. Cria um mundo da fantasia que acaba envolvendo o povo ignaro e mais apaixonado do que reflexivo. Patrocina uma realidade virtual.

Ainda nesta semana, quando o Uruguai se despediu da Copa, os jornais não noticiaram a vergonha do povo uruguaio, amante do futebol arte, decepcionado com o que viu. Ao contrário, essa mesma imprensa bateu na tecla do prejuízo que o Flamengo terá pela desclassificação uruguaia, ou seja, dane-se qualquer sentimento, o foco é no dinheiro que se deixa de ganhar. O resto é resto.

Poucos se deram conta que a ascensão da Coréia e do Japão é muito mais no campo econômico que esportivo. Há 20 anos, eles estão dominando o mundo sem precisar guerrear ou tumultuar. Fazem isso pelos fatores culturais e industriais. Investem na educação e na cultura. Não será nenhuma surpresa se agora, ou mesmo dentro de alguns anos (investidor não tem pressa, tem planejamento) estiverem nas finais das competições que disputam. Honda, Samsung, Hunday e tantas outras agradecem.

A FIFA agradece, a CBF agradece. O mundo paga caro pelo que vê e não se importa. Se o Qatar é discriminatório, homofóbico, cruel  e monetarista, pouco quer dizer. Se Neymar apoia x ou y, isso não tem nada de mais. Se Tite erra e não leva os melhores, isso é apenas detalhe. A grana está garantida. A próxima Copa terá 48 participantes, será em três países diferentes, mas nada disso tem importância. Faz parte do sistema. Tudo é feito para dar lucro. Inclusive a sua e a minha raiva. Alguém está ganhando com isso. Vamos beber e esquecer. Afinal, na Copa vale tudo, menos pensar.

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