O ex-jogador João Paulo de Castro Ferreira, suspeito de envolvimento no assassinato de vigia durante assalto em agência bancária de Franca, é inocente, conforme indica a defesa do homem investigado pela Polícia Civil.
Conforme indica a defesa que representa o ex-atleta, provas comprovariam que o suspeito não estava no local no momento do crime.
Entre os pontos argumentados, o advogado afirma que as imagens de câmeras de segurança nas proximidades da agência bancária mostram João a caminho de sua residência, na rua Minas Gerais, atrás da agência do BB, em Franca, com uma roupa completamente diferente daquela usada pelo indivíduo capturado pelas câmeras de segurança da agência logo após o incidente.
Além disso, justifica-se ainda a inocência de Ferreira com registros de pagamentos e recibos de um restaurante onde este teria jantado na noite do incidente. Tais registros, segundo o advogado, comprovam que o investigado estaria distante do local do crime naquele momento.
O advogado alega também as condições físicas atuais do ex-atleta como outra evidência. “Devido à sua função de jogador no passado, possui grave problema no joelho, inclusive é aposentado em razão disso, e jamais conseguiria escalar os muros do banco, como é possível visualizar nas imagens pelo indivíduo que foi flagrado”, aponta.
O envolvimento ainda será investigado pela Justiça.
O caso
Durante suposta tentativa de assalto, na manhã do dia 10 de outubro, o segurança de uma agência bancária, que não teve a identidade divulgada, morreu após ser baleado, em Franca.
A agência está localizada na avenida Brasil. Durante o ato, no telhado do edifício, bandidos trocaram tiros com o profissional de segurança, que morreu na hora. Dois criminosos participaram da ação.
Equipes do Samu e Corpo de Bombeiros foram acionadas, porém o médico do Samu constatou a morte do homem no local.
A avenida precisou ficar interditada durante o trabalho da Polícia Científica. Após o crime, os bandidos fugiram.
**Com informações de GCN
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