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Pela primeira vez na história, todas as regiões do Brasil apresentam uma população feminina superior à masculina, de acordo com o censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). Assim, dos 203 milhões de indivíduos que fazem parte da população nacional, cerca de 104 milhões representam mulheres.

Além disso, um estudo realizado pela Fundação Seade revelou que o Estado de São Paulo apresenta 23 milhões de mulheres – valor que corresponde a 51,3% da população paulista e a ⅕ da população feminina brasileira. Com relação à idade dessa parcela da população, foi possível observar uma equivalência entre as faixas etárias de 0 a 14 anos e de 60 anos ou mais — cada uma com quatro milhões de mulheres, valor que representa 17% do total.

Desigualdade

Ao todo, as mulheres negras representam mais de ⅓ do total das mulheres paulistas, com exceção da parcela de mulheres com 60 anos ou mais, em que o número de mulheres não negras é duas vezes e meia maior. Além disso, no mercado de trabalho, aponta-se que mulheres pretas encontram-se em desvantagem, já que a taxa de desemprego entre elas é quase 60% superior à das mulheres não negras.

Com relação aos homens não negros, a taxa de desemprego para mulheres negras é mais que o dobro. Além disso, ao avaliar o rendimento desses grupos sociais, foi possível observar que o valor recebido por um homem não negro pela hora trabalhada pode pagar por duas horas de trabalho de uma mulher negra. A pesquisa também constatou que ⅓ dos empregadores paulistas é de mulheres, com 91% delas apresentando empreendimento formal, com CNPJ.

Escolaridade

No campo da escolaridade, cerca de 36% das mulheres paulistas com 25 anos ou mais apresentavam o ensino médio completo e 26% concluíram o ensino superior. Nas faixas até 64 anos, o percentual de mulheres com superior completo superava o de homens.

Apesar disso, as mulheres representam também um número entre aqueles que são denominados de “Nem-Nem” — jovens entre 18 e 24 anos que não estudam, nem trabalham. Assim, 31% das mulheres encontravam-se nessa situação, contra 24% dos homens. Entre os diferentes motivos que podem explicar esse fator, encontra-se a alta carga de trabalho doméstico não remunerado ocupado por elas, cenário que marca mais um ponto de desigualdade de gênero na população paulista.

Maternidade

A pesquisa realizada pela Fundação Seade também revelou que, entre os anos de 2010 e 2021, observou-se uma redução do número de mulheres que tinham menos de 34 anos na data do parto e um aumento das que tinham mais de 35 anos, dado que indica o adiamento da maternidade no Estado. Em 2021, mais de 77% das mulheres que foram mães em São Paulo eram paulistas, dessa forma, entre as naturais de outros Estados, 5,4% eram baianas, 2,9% mineiras e 2,4% pernambucanas.

Apenas 1,5% das mulheres que foram mães em 2021 eram de outros países. As bolivianas representaram a maior parcela, com 40% do total. Haitianas e venezuelanas, que apresentaram números muito baixos em 2010, representaram juntas mais de 20% no último levantamento. Enquanto isso, as mulheres chinesas tiveram sua participação reduzida de quase 10% para 3,4%.

**Texto: Jornal da USP 

Mulheres correspondem a 51,3% da população paulista

Imagem ilustrativa | Foto: Reprodução

Pela primeira vez na história, todas as regiões do Brasil apresentam uma população feminina superior à masculina, de acordo com o censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). Assim, dos 203 milhões de indivíduos que fazem parte da população nacional, cerca de 104 milhões representam mulheres.

Além disso, um estudo realizado pela Fundação Seade revelou que o Estado de São Paulo apresenta 23 milhões de mulheres – valor que corresponde a 51,3% da população paulista e a ⅕ da população feminina brasileira. Com relação à idade dessa parcela da população, foi possível observar uma equivalência entre as faixas etárias de 0 a 14 anos e de 60 anos ou mais — cada uma com quatro milhões de mulheres, valor que representa 17% do total.

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Desigualdade

Ao todo, as mulheres negras representam mais de ⅓ do total das mulheres paulistas, com exceção da parcela de mulheres com 60 anos ou mais, em que o número de mulheres não negras é duas vezes e meia maior. Além disso, no mercado de trabalho, aponta-se que mulheres pretas encontram-se em desvantagem, já que a taxa de desemprego entre elas é quase 60% superior à das mulheres não negras.

Com relação aos homens não negros, a taxa de desemprego para mulheres negras é mais que o dobro. Além disso, ao avaliar o rendimento desses grupos sociais, foi possível observar que o valor recebido por um homem não negro pela hora trabalhada pode pagar por duas horas de trabalho de uma mulher negra. A pesquisa também constatou que ⅓ dos empregadores paulistas é de mulheres, com 91% delas apresentando empreendimento formal, com CNPJ.

Escolaridade

No campo da escolaridade, cerca de 36% das mulheres paulistas com 25 anos ou mais apresentavam o ensino médio completo e 26% concluíram o ensino superior. Nas faixas até 64 anos, o percentual de mulheres com superior completo superava o de homens.

Apesar disso, as mulheres representam também um número entre aqueles que são denominados de “Nem-Nem” — jovens entre 18 e 24 anos que não estudam, nem trabalham. Assim, 31% das mulheres encontravam-se nessa situação, contra 24% dos homens. Entre os diferentes motivos que podem explicar esse fator, encontra-se a alta carga de trabalho doméstico não remunerado ocupado por elas, cenário que marca mais um ponto de desigualdade de gênero na população paulista.

Maternidade

A pesquisa realizada pela Fundação Seade também revelou que, entre os anos de 2010 e 2021, observou-se uma redução do número de mulheres que tinham menos de 34 anos na data do parto e um aumento das que tinham mais de 35 anos, dado que indica o adiamento da maternidade no Estado. Em 2021, mais de 77% das mulheres que foram mães em São Paulo eram paulistas, dessa forma, entre as naturais de outros Estados, 5,4% eram baianas, 2,9% mineiras e 2,4% pernambucanas.

Apenas 1,5% das mulheres que foram mães em 2021 eram de outros países. As bolivianas representaram a maior parcela, com 40% do total. Haitianas e venezuelanas, que apresentaram números muito baixos em 2010, representaram juntas mais de 20% no último levantamento. Enquanto isso, as mulheres chinesas tiveram sua participação reduzida de quase 10% para 3,4%.

**Texto: Jornal da USP 

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