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O secretário de Obras Públicas de Ribeirão Preto, Pedro Luiz Pegoraro, afirmou, em entrevista exclusiva ao Thathi Repórter, na manhã desta quarta-feira (5), que ainda não existe prazo para a retomada das obras de construção de um viaduto na zona Norte, assim como do túnel da avenida Nove de Julho, paralisadas pela construtora Contersolo, após demissão de 60 funcionários e suspensão do contrato de outros seis servidores no final de abril

De acordo com Pegaroro, a Secretaria tem tido dificuldades com algumas empresas em relação ao cronograma da obra. Ele afirmou que, no caso da construtora Contersolo, responsável pelo viaduto e pelo túnel, “a empresa solicitou o reequilíbrio financeiro e parou inadvertidamente a obra sem justificativa”. Por conta disso, o secretário ressaltou que a empresa foi notificada para que retome imediatamente as obras, pois “caso contrário nós faremos as aplicações das sanções que estão previstas em contrato”.

Segundo o secretário, caso a situação não seja resolvida, a prefeitura poderá encerrar o contrato com a construtora, aplicar as sanções legais e conceder a licitação a outra empresa. “Se a construtora que está hoje na administração da obra se mostrar totalmente ineficaz para a execução dela, vamos fazer o rompimento unilateral deste contrato, aplicar as penas cabíveis e verificar se a segunda colocada tem interesse em fazer a obra. Não vamos deixar que a obra pare”, disse. 

Entenda o caso 

As obras integram investimentos do governo federal e foram conseguidas através do Programa de Aceleração do Crescimento, iniciativa do governo Dilma Rousseff (PT) e que foram destinadas à cidade no governo de Dárcy Vera em 2013.

Depois de a cidade correr risco de ver os recursos serem devolvidos por não terem sido utilizados durante seis anos, a administração Duarte Nogueira (PSDB) tomou empréstimos bancários para viabilizar as contrapartidas e deu início às orbas em 2019, às vésperas da eleição. Foram acerca de R$ 500 milhões em obras, dos quais pouco mais de R$ 310 milhões vieram do governo federal.

No dia 29 de abril, a construtora Contersolo, contratada pela Prefeitura de Ribeirão Preto para a construção de um viaduto na avenida Brasil, assim como o túnel da avenida Nove de Julho, recolheu seus veículos e paralisou as obras após suposta falta de pagamento.  Além disso, demitiu 66 funcionários. 

A empresa, com sede no Paraná, pediu à prefeitura uma nova análise do contrato, devido a um aumento nos custos da construção, que se tornaram maiores do que o previsto para a realização da obra. 

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto, afirmou que 60% das obras do viaduto já estavam concluídas e que analisava a solicitação de reequilíbrio financeiro feita pela empresa. “A solicitação está prevista em contrato, em razão da alta do aço no mercado nacional, já que a obra é basicamente composta de aço e concreto. As tratativas estão sendo realizadas e devem ser concluídas nos próximos dias”, disse.

Falta planejamento

Para o engenheiro civil Lucas Miranda, “a ausência no planejamento da prefeitura em querer licitar em época de eleição gerou o transtorno que nós estamos assistindo hoje”. Segundo ele, houve aumento em todo o setor de materiais da construção civil e as empresas “têm começado a sentir o peso da pandemia”. 

O repórter Correa Jr. foi ao local e das obras e conversou com o engenheiro e um comerciante sobre a paralisação, veja no vídeo abaixo.

“Grande parte desse recurso veio muito antes das eleições, inclusive parte é de 2013, esse recurso poderia ter sido aplicado ao longo desse período, mas se concentrou em um único espaço de tempo. Se a gente pegar em doze meses, grande parte das obras que estamos vendo em Ribeirão Preto aconteceram ao mesmo tempo. A pergunta é, será que o mercado estava preparado para um volume de obras tão grande?”, questiona.

Para o engenheiro, o aumento nos preços e a paralisação das obras pode acarretar em um problema de gestão que, consequentemente, pode afetar a qualidade das obras. “[O planejamento] é um cuidado que a prefeitura precisa ter para evitar que essas obras onde foram gastos muito dinheiro não sejam jogadas no lixo”, afirma. 

Secretário afirma que não existe prazo para retomada de obras paralisadas em Ribeirão

O secretário de Obras Públicas de Ribeirão Preto, Pedro Luiz Pegoraro, afirmou, em entrevista exclusiva ao Thathi Repórter, na manhã desta quarta-feira (5), que ainda não existe prazo para a retomada das obras de construção de um viaduto na zona Norte, assim como do túnel da avenida Nove de Julho, paralisadas pela construtora Contersolo, após demissão de 60 funcionários e suspensão do contrato de outros seis servidores no final de abril

De acordo com Pegaroro, a Secretaria tem tido dificuldades com algumas empresas em relação ao cronograma da obra. Ele afirmou que, no caso da construtora Contersolo, responsável pelo viaduto e pelo túnel, “a empresa solicitou o reequilíbrio financeiro e parou inadvertidamente a obra sem justificativa”. Por conta disso, o secretário ressaltou que a empresa foi notificada para que retome imediatamente as obras, pois “caso contrário nós faremos as aplicações das sanções que estão previstas em contrato”.

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Segundo o secretário, caso a situação não seja resolvida, a prefeitura poderá encerrar o contrato com a construtora, aplicar as sanções legais e conceder a licitação a outra empresa. “Se a construtora que está hoje na administração da obra se mostrar totalmente ineficaz para a execução dela, vamos fazer o rompimento unilateral deste contrato, aplicar as penas cabíveis e verificar se a segunda colocada tem interesse em fazer a obra. Não vamos deixar que a obra pare”, disse. 

Entenda o caso 

As obras integram investimentos do governo federal e foram conseguidas através do Programa de Aceleração do Crescimento, iniciativa do governo Dilma Rousseff (PT) e que foram destinadas à cidade no governo de Dárcy Vera em 2013.

Depois de a cidade correr risco de ver os recursos serem devolvidos por não terem sido utilizados durante seis anos, a administração Duarte Nogueira (PSDB) tomou empréstimos bancários para viabilizar as contrapartidas e deu início às orbas em 2019, às vésperas da eleição. Foram acerca de R$ 500 milhões em obras, dos quais pouco mais de R$ 310 milhões vieram do governo federal.

No dia 29 de abril, a construtora Contersolo, contratada pela Prefeitura de Ribeirão Preto para a construção de um viaduto na avenida Brasil, assim como o túnel da avenida Nove de Julho, recolheu seus veículos e paralisou as obras após suposta falta de pagamento.  Além disso, demitiu 66 funcionários. 

A empresa, com sede no Paraná, pediu à prefeitura uma nova análise do contrato, devido a um aumento nos custos da construção, que se tornaram maiores do que o previsto para a realização da obra. 

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto, afirmou que 60% das obras do viaduto já estavam concluídas e que analisava a solicitação de reequilíbrio financeiro feita pela empresa. “A solicitação está prevista em contrato, em razão da alta do aço no mercado nacional, já que a obra é basicamente composta de aço e concreto. As tratativas estão sendo realizadas e devem ser concluídas nos próximos dias”, disse.

Falta planejamento

Para o engenheiro civil Lucas Miranda, “a ausência no planejamento da prefeitura em querer licitar em época de eleição gerou o transtorno que nós estamos assistindo hoje”. Segundo ele, houve aumento em todo o setor de materiais da construção civil e as empresas “têm começado a sentir o peso da pandemia”. 

O repórter Correa Jr. foi ao local e das obras e conversou com o engenheiro e um comerciante sobre a paralisação, veja no vídeo abaixo.

“Grande parte desse recurso veio muito antes das eleições, inclusive parte é de 2013, esse recurso poderia ter sido aplicado ao longo desse período, mas se concentrou em um único espaço de tempo. Se a gente pegar em doze meses, grande parte das obras que estamos vendo em Ribeirão Preto aconteceram ao mesmo tempo. A pergunta é, será que o mercado estava preparado para um volume de obras tão grande?”, questiona.

Para o engenheiro, o aumento nos preços e a paralisação das obras pode acarretar em um problema de gestão que, consequentemente, pode afetar a qualidade das obras. “[O planejamento] é um cuidado que a prefeitura precisa ter para evitar que essas obras onde foram gastos muito dinheiro não sejam jogadas no lixo”, afirma. 

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