Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

Redação

Cortar carboidratos, tomar remédios por conta própria, estabelecer grandes metas de emagrecimento a curto prazo. Quem tenta perder peso assim segue na contramão de recentes evidências científicas sobre obesidade. Além de não renderem bons resultados, os métodos podem agravar deficiências de nutrientes e transtornos mentais.

A obesidade, que atinge 1 em cada 4 adultos no Brasil, é multifatorial e, portanto, não há fórmula única para tratá-la. Além disso, a condição é crônica, o que demanda atenção contínua e mudanças no estilo de vida que sejam factíveis a longo prazo.

O problema é que muitos desconhecem esses aspectos, principalmente devido ao estigma associado ao excesso de peso, que culpabiliza o sujeito pela condição.

Estudo publicado em 2019 na revista Diabetes, Obesity and Metabolism analisou mais de 14 mil participantes em 11 países e mostrou que 81% das pessoas se sentem totalmente responsáveis pelo próprio emagrecimento. Isso pode levar à demora na busca por ajuda profissional, algo que pode ser considerado um problema quando o assunto é perder peso.

Conheça três dos principais erros cometidos por aqueles que buscam emagrecer, segundo especialistas.

BUSCAR UMA ‘FÓRMULA MÁGICA’

Para perder peso é preciso ter déficit calórico, dizem. A frase não é mentirosa, mas essa não é a única.  A fome e a saciedade, por exemplo, são mediadas por hormônios como a grelina (produzida no estômago) e o GLP-1 (sintetizado no intestino). A vontade de comer por prazer está associada a neurotransmissores, como a dopamina. Já a função de escolher comer ou não ocorre no córtex pré-frontal.

Em outras palavras, seu corpo inteiro trabalha em um processo múltiplo, influenciado também por aspectos culturais, econômicas, psíquicos e socioambientais.

NÃO PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL

Em média, as pessoas demoram seis anos até procurarem um especialista para tratar a obesidade. Antes disso, tentam emagrecer sozinhas, ficando vulneráveis a complicações.

Outro problema frequente decorrente da demora em procurar ajuda é o agravamento de doenças que poderiam ter sido tratadas precocemente. Muitas vezes o excesso de gordura está ligado a causas secundárias, como síndromes metabólicas, diz a médica. Se a pessoa não sabe disso e tenta emagrecer sozinha, vai se frustrar e ainda correr riscos.

ENTRAR EM “DIETAS DA MODA”

Estudos conduzidos pela nutricionista Sophie Deram, autora do livro O Peso das Dietas, mostraram que 95% das pessoas que iniciam uma dieta restritiva (como as que circulam na internet entre influenciadores) voltam a engordar. Isso tem explicações biológicas e comportamentais.

Zella e Fontes indicam que o corpo tem um mecanismo de defesa que é acionado quando o indivíduo começa a perder peso. Ele entende que precisa “segurar” o tecido adiposo, levando a uma estabilização na balança e dificultando o processo de emagrecimento, ou recuperar o que foi perdido, fazendo com que a pessoa engorde.

Existe ainda um fator prático: dietas que têm começo e fim raramente funcionam, diz Fontes. O tratamento para emagrecer deve, portanto, ser contínuo, individualizado e caber na rotina do paciente a longo prazo, acarretando em mudanças no estilo de vida.

Uma dieta famosa, mas contraindicada pela nutricionista, por exemplo, é a do “dia do lixo”, em que a pessoa se priva de comidas suculentas durante um período, mas, uma vez por mês ou semana, abusa de alimentos ricos em gordura, sódio e outros nutrientes prejudiciais. A prática é problemática, porque, além de sobrecarregar o corpo de uma só vez, associa apenas alimentos hipercalóricos a uma memória afetiva feliz. A longo prazo, a prática se torna insustentável.

Três erros de quem tenta emagrecer, segundo médicos e nutricionistas

Foto: Jornal da USP

Redação

Cortar carboidratos, tomar remédios por conta própria, estabelecer grandes metas de emagrecimento a curto prazo. Quem tenta perder peso assim segue na contramão de recentes evidências científicas sobre obesidade. Além de não renderem bons resultados, os métodos podem agravar deficiências de nutrientes e transtornos mentais.

- Advertisement -anuncio

A obesidade, que atinge 1 em cada 4 adultos no Brasil, é multifatorial e, portanto, não há fórmula única para tratá-la. Além disso, a condição é crônica, o que demanda atenção contínua e mudanças no estilo de vida que sejam factíveis a longo prazo.

O problema é que muitos desconhecem esses aspectos, principalmente devido ao estigma associado ao excesso de peso, que culpabiliza o sujeito pela condição.

Estudo publicado em 2019 na revista Diabetes, Obesity and Metabolism analisou mais de 14 mil participantes em 11 países e mostrou que 81% das pessoas se sentem totalmente responsáveis pelo próprio emagrecimento. Isso pode levar à demora na busca por ajuda profissional, algo que pode ser considerado um problema quando o assunto é perder peso.

Conheça três dos principais erros cometidos por aqueles que buscam emagrecer, segundo especialistas.

BUSCAR UMA ‘FÓRMULA MÁGICA’

Para perder peso é preciso ter déficit calórico, dizem. A frase não é mentirosa, mas essa não é a única.  A fome e a saciedade, por exemplo, são mediadas por hormônios como a grelina (produzida no estômago) e o GLP-1 (sintetizado no intestino). A vontade de comer por prazer está associada a neurotransmissores, como a dopamina. Já a função de escolher comer ou não ocorre no córtex pré-frontal.

Em outras palavras, seu corpo inteiro trabalha em um processo múltiplo, influenciado também por aspectos culturais, econômicas, psíquicos e socioambientais.

NÃO PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL

Em média, as pessoas demoram seis anos até procurarem um especialista para tratar a obesidade. Antes disso, tentam emagrecer sozinhas, ficando vulneráveis a complicações.

Outro problema frequente decorrente da demora em procurar ajuda é o agravamento de doenças que poderiam ter sido tratadas precocemente. Muitas vezes o excesso de gordura está ligado a causas secundárias, como síndromes metabólicas, diz a médica. Se a pessoa não sabe disso e tenta emagrecer sozinha, vai se frustrar e ainda correr riscos.

ENTRAR EM “DIETAS DA MODA”

Estudos conduzidos pela nutricionista Sophie Deram, autora do livro O Peso das Dietas, mostraram que 95% das pessoas que iniciam uma dieta restritiva (como as que circulam na internet entre influenciadores) voltam a engordar. Isso tem explicações biológicas e comportamentais.

Zella e Fontes indicam que o corpo tem um mecanismo de defesa que é acionado quando o indivíduo começa a perder peso. Ele entende que precisa “segurar” o tecido adiposo, levando a uma estabilização na balança e dificultando o processo de emagrecimento, ou recuperar o que foi perdido, fazendo com que a pessoa engorde.

Existe ainda um fator prático: dietas que têm começo e fim raramente funcionam, diz Fontes. O tratamento para emagrecer deve, portanto, ser contínuo, individualizado e caber na rotina do paciente a longo prazo, acarretando em mudanças no estilo de vida.

Uma dieta famosa, mas contraindicada pela nutricionista, por exemplo, é a do “dia do lixo”, em que a pessoa se priva de comidas suculentas durante um período, mas, uma vez por mês ou semana, abusa de alimentos ricos em gordura, sódio e outros nutrientes prejudiciais. A prática é problemática, porque, além de sobrecarregar o corpo de uma só vez, associa apenas alimentos hipercalóricos a uma memória afetiva feliz. A longo prazo, a prática se torna insustentável.

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.