Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontou falhas no planejamento e fiscalização, por parte parte da Prefeitura de Ribeirão Preto, nas obras da trincheira que ligará as avenidas Independência e Presidente Vargas. A obra foi paralisada após a primeira empresa contratada, a Contersolo Construtora, abandonar o serviço.

A empreiteira teve o contrato rescindido depois de pedir um reajuste no acordo, que foi negado pela administração municipal.
Segundo o relatório, assinado pelo conselheiro Sidney Estanislau Beraldo, os fiscais do órgão constataram atrasos no cronograma muitos antes da rescisão. “Ao final da 9ª medição, a obra deveria estar com 78,87% do seu objeto executado, no entanto, encontrava-se com apenas 14,51%”, ressaltou.

Além disso, as dificuldades apontadas pela prefeitura na execução foram consideradas como previsíveis. “Os demais apontamentos noticiados, tais quais a impossibilidade de interdição total das vias, a interrupção dos serviços em dias antecedentes às datas festivas de dezembro, a falta de previsão de deslocamento da rede de energia elétrica e a necessidade de segurança para as detonações de rocha, evidenciam que o não cumprimento do cronograma se deu, em parte, por conta de falhas na etapa de planejamento”, concluiu o conselheiro.

O TCE concordou com a decisão da prefeitura de não conceder o reequilíbrio econômico do contrato. Por conta disso, a licitação, o contrato e o termo de rescisão foram julgados regulares pela corte. Considerada irregular, a execução contratual deverá ser analisada pela Câmara Municipal.

Questionada pelo Portal Thathi, a Prefeitura de Ribeirão Preto defendeu o processo que culminou na rescisão contratual com a Contersolo.

“A Prefeitura de Ribeirão Preto informa que após a apresentação das justificativas da Prefeitura Municipal, o TCE considerou a licitação e a contratação regulares, fazendo apontamentos na execução do contrato. A Prefeitura Municipal cumpriu com todos os seus deveres contratuais, tendo sido a obra abandonada pela empresa contratada. A obra já foi relicitada e reinicializada. O acompanhamento da obra está sendo feito normalmente”, diz a nota encaminhada pela assessoria de imprensa da administração.

Retomada

A retomada das obras da trincheira foi anunciada no início deste ano. A Rual Construções e Comércio foi contratada por R$ 27,1 milhões para executar as intervenções.

De acordo com o projeto, a estrutura terá 381 metros de extensão, com 178 metros fechados e 203 metros de rampas de acesso. Serão 7,5 metros de largura e 5 metros de altura, além de 19 módulos (nove totalmente fechados e 10 de acesso).

Tolerância

Engenheiro civil formado pela USP (Universidade de São Paulo) e professor universitário, Antonio Carlos Sacilotto pondera sobre a complexidade da obra ao analisar a decisão do TCE. “Sempre que se fala em solo é preciso ter alguma tolerância. Antes da obra é feita uma sondagem, que pode não ser confirmada no momento da escavação. O tribunal de contas, muitas vezes, vê apenas o prazo”, analisa.

Obra sem fim: TCE aponta irregularidade na trincheira da Independência

Obra da trincheira foi retomada recentemente após quase um ano de paralisação - foto: Denis Henrique

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontou falhas no planejamento e fiscalização, por parte parte da Prefeitura de Ribeirão Preto, nas obras da trincheira que ligará as avenidas Independência e Presidente Vargas. A obra foi paralisada após a primeira empresa contratada, a Contersolo Construtora, abandonar o serviço.

A empreiteira teve o contrato rescindido depois de pedir um reajuste no acordo, que foi negado pela administração municipal.
Segundo o relatório, assinado pelo conselheiro Sidney Estanislau Beraldo, os fiscais do órgão constataram atrasos no cronograma muitos antes da rescisão. “Ao final da 9ª medição, a obra deveria estar com 78,87% do seu objeto executado, no entanto, encontrava-se com apenas 14,51%”, ressaltou.

- Advertisement -anuncio

Além disso, as dificuldades apontadas pela prefeitura na execução foram consideradas como previsíveis. “Os demais apontamentos noticiados, tais quais a impossibilidade de interdição total das vias, a interrupção dos serviços em dias antecedentes às datas festivas de dezembro, a falta de previsão de deslocamento da rede de energia elétrica e a necessidade de segurança para as detonações de rocha, evidenciam que o não cumprimento do cronograma se deu, em parte, por conta de falhas na etapa de planejamento”, concluiu o conselheiro.

O TCE concordou com a decisão da prefeitura de não conceder o reequilíbrio econômico do contrato. Por conta disso, a licitação, o contrato e o termo de rescisão foram julgados regulares pela corte. Considerada irregular, a execução contratual deverá ser analisada pela Câmara Municipal.

Questionada pelo Portal Thathi, a Prefeitura de Ribeirão Preto defendeu o processo que culminou na rescisão contratual com a Contersolo.

“A Prefeitura de Ribeirão Preto informa que após a apresentação das justificativas da Prefeitura Municipal, o TCE considerou a licitação e a contratação regulares, fazendo apontamentos na execução do contrato. A Prefeitura Municipal cumpriu com todos os seus deveres contratuais, tendo sido a obra abandonada pela empresa contratada. A obra já foi relicitada e reinicializada. O acompanhamento da obra está sendo feito normalmente”, diz a nota encaminhada pela assessoria de imprensa da administração.

Retomada

A retomada das obras da trincheira foi anunciada no início deste ano. A Rual Construções e Comércio foi contratada por R$ 27,1 milhões para executar as intervenções.

De acordo com o projeto, a estrutura terá 381 metros de extensão, com 178 metros fechados e 203 metros de rampas de acesso. Serão 7,5 metros de largura e 5 metros de altura, além de 19 módulos (nove totalmente fechados e 10 de acesso).

Tolerância

Engenheiro civil formado pela USP (Universidade de São Paulo) e professor universitário, Antonio Carlos Sacilotto pondera sobre a complexidade da obra ao analisar a decisão do TCE. “Sempre que se fala em solo é preciso ter alguma tolerância. Antes da obra é feita uma sondagem, que pode não ser confirmada no momento da escavação. O tribunal de contas, muitas vezes, vê apenas o prazo”, analisa.

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.