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Por conta das fortes chuvas que atingiram a região nas últimas semanas, São Luiz do Paraitinga, Ubatuba e Cunha são cidades que estão em estado de alerta e sendo monitoradas de perto pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), com perigo de enfrentar, nos próximos dias, deslizamentos e alagamentos.

“São Luiz do Paraitinga é um município que neste momento está com alerta alto para deslizamentos de massa, é o município com maior atenção. Os outros dois são Ubatuba e Cunha onde temos o alerta moderado para deslizamentos de terras, isso em função das chuvas acumuladas durante os últimos dias. O nível dos alertas pode subir ou diminuir, dependendo do volume de chuva. Não há previsão para trégua das chuvas”. explica o meteorologista e pesquisador do Cemaden, Giovanni Dolif.

De acordo com o pesquisador do Cemaden, todos os anos durante o período de verão, já se é esperado um nível de chuva mais alto, mas desde o ano passado, o Centro de Monitoramento, percebe um aumento nas chuvas e agressividade durante este período.

“O trimestre formado pelos meses de dezembro, janeiro e fevereiro concentram mais da metade das chuvas do ano inteiro. É nesse período que esperamos chuvas mais fortes. O que tem sido observado é que, em anos anteriores, como 2013 e 2014, por exemplo, o volume de chuva era menor, tivemos até crise hídrica no Sistema Cantareira. Um dos motivos do volume de chuva ter aumentado tanto nos últimos anos é o fenômeno La Ninã”, explica Dolif.

O pesquisador esclareceu que o fenômeno acontece nos oceanos e é caracterizado pelo resfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Quando esse fenômeno climático acontece, geralmente, é comum que ocorra mais chuvas na porção norte e nordeste do Brasil, mas tem momentos em que essa área se expande e cobre também o Sudeste, por isso, nos últimos anos e no começo de 2023, o volume de chuva aumentou e a tendência, segundo Dolif é aumentar.

Para tentar evitar mais desastres naturais, o pesquisador afirma que é necessário que os municípios invistam em mudanças. Segundo ele, o ideal seria realocar pessoas morando em áreas de risco, investir em obras, organizar melhor como utilizamos as áreas, principalmente as de risco.

O Cemaden trabalha com um sistema de alerta que também é de extrema importância para a prevenção e mitigação dos riscos. “Quando sabemos dos desastres de forma rápida, podemos agir com antecedência para evitar tragédias”, concluí.

Fortes chuvas

SÃO LUIZ DO PARAITINGA
Na terça-feira (31) o rio Paraitinga, em São Luiz do Paraitinga, começou a subir por conta da forte chuva na cidade. O nível do rio subiu e 5 famílias tiveram que sair de suas casas. Ninguém se feriu.
Neste período, as famílias ficaram abrigadas em uma escola municipal recebendo doações e cuidados. Segundo a Defesa Civil, as famílias voltaram para casa e o nível do rio baixou.

CUNHA
Em cunha choveu muito na quinta-feira (2), o que deixou ruas alagadas na cidade. O bairro mais atingido pela enchente foi o Campos Novos. No mesmo dia, uma moradora ficou ilhada e precisou ser resgatada de bote pelos bombeiros.

TAUBATÉ
O temporal que atingiu a cidade de Taubaté (SP) na noite do dia 15 de janeiro, causou a abertura de uma cratera no Jardim Mourisco. Conforme a Defesa Civil, a abertura da cratera de 8 metros de circunferência e cerca de 2,5 de profundidade aconteceu por conta do rompimento dos canos de abastecimento que passam pela região. Obras no local estão em andamento e devem ficar prontas em 20 dias.

 

*Edição: Nayara Francesco

 

Veja a previsão do tempo aqui

 

RELACIONADAS: Cemaden cria ferramenta de análise de riscos de deslizamentos

Fortes chuvas deixam região em estado de risco

Por conta das fortes chuvas que atingiram a região nas últimas semanas, São Luiz do Paraitinga, Ubatuba e Cunha são cidades que estão em estado de alerta e sendo monitoradas de perto pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), com perigo de enfrentar, nos próximos dias, deslizamentos e alagamentos.

“São Luiz do Paraitinga é um município que neste momento está com alerta alto para deslizamentos de massa, é o município com maior atenção. Os outros dois são Ubatuba e Cunha onde temos o alerta moderado para deslizamentos de terras, isso em função das chuvas acumuladas durante os últimos dias. O nível dos alertas pode subir ou diminuir, dependendo do volume de chuva. Não há previsão para trégua das chuvas”. explica o meteorologista e pesquisador do Cemaden, Giovanni Dolif.

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De acordo com o pesquisador do Cemaden, todos os anos durante o período de verão, já se é esperado um nível de chuva mais alto, mas desde o ano passado, o Centro de Monitoramento, percebe um aumento nas chuvas e agressividade durante este período.

“O trimestre formado pelos meses de dezembro, janeiro e fevereiro concentram mais da metade das chuvas do ano inteiro. É nesse período que esperamos chuvas mais fortes. O que tem sido observado é que, em anos anteriores, como 2013 e 2014, por exemplo, o volume de chuva era menor, tivemos até crise hídrica no Sistema Cantareira. Um dos motivos do volume de chuva ter aumentado tanto nos últimos anos é o fenômeno La Ninã”, explica Dolif.

O pesquisador esclareceu que o fenômeno acontece nos oceanos e é caracterizado pelo resfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Quando esse fenômeno climático acontece, geralmente, é comum que ocorra mais chuvas na porção norte e nordeste do Brasil, mas tem momentos em que essa área se expande e cobre também o Sudeste, por isso, nos últimos anos e no começo de 2023, o volume de chuva aumentou e a tendência, segundo Dolif é aumentar.

Para tentar evitar mais desastres naturais, o pesquisador afirma que é necessário que os municípios invistam em mudanças. Segundo ele, o ideal seria realocar pessoas morando em áreas de risco, investir em obras, organizar melhor como utilizamos as áreas, principalmente as de risco.

O Cemaden trabalha com um sistema de alerta que também é de extrema importância para a prevenção e mitigação dos riscos. “Quando sabemos dos desastres de forma rápida, podemos agir com antecedência para evitar tragédias”, concluí.

Fortes chuvas

SÃO LUIZ DO PARAITINGA
Na terça-feira (31) o rio Paraitinga, em São Luiz do Paraitinga, começou a subir por conta da forte chuva na cidade. O nível do rio subiu e 5 famílias tiveram que sair de suas casas. Ninguém se feriu.
Neste período, as famílias ficaram abrigadas em uma escola municipal recebendo doações e cuidados. Segundo a Defesa Civil, as famílias voltaram para casa e o nível do rio baixou.

CUNHA
Em cunha choveu muito na quinta-feira (2), o que deixou ruas alagadas na cidade. O bairro mais atingido pela enchente foi o Campos Novos. No mesmo dia, uma moradora ficou ilhada e precisou ser resgatada de bote pelos bombeiros.

TAUBATÉ
O temporal que atingiu a cidade de Taubaté (SP) na noite do dia 15 de janeiro, causou a abertura de uma cratera no Jardim Mourisco. Conforme a Defesa Civil, a abertura da cratera de 8 metros de circunferência e cerca de 2,5 de profundidade aconteceu por conta do rompimento dos canos de abastecimento que passam pela região. Obras no local estão em andamento e devem ficar prontas em 20 dias.

 

*Edição: Nayara Francesco

 

Veja a previsão do tempo aqui

 

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