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Hoje, 29 de novembro, é celebrado o Dia Internacional da Onça-Pintada, data escolhida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com o objetivo de sensibilizar as pessoas a respeito da importância de se proteger o maior felino das Américas. Nesse dia especial, vamos conhecer a história da Suri, uma onça-pintada que vive em um zoológico de Taubaté, no Vale do Paraíba.

Leia mais notícias da região aqui

O animal chegou no Projeto Selva Viva em dezembro de 2021, com apenas um mês de vida. Filhote, a onça veio de um Plano de Conservação para Grandes Felinos do Tocantins e precisava mamar durante as madrugadas, e por isso, teve cuidados exclusivos de um tratador neste período.

A onça-pintada cresceu longe do público no Projeto Selva Viva, localizado no bairro São Gonçalo, em Taubaté. Suri, que significa princesa em hebraico, já completou dois anos de idade, e hoje é considerada uma onça adulta.

A onça-pintada será apresentada ao público do zoológico no dia 16 de dezembro deste ano, quando seu recinto será inaugurado para exposição.

Rotina da onça-pintada

(Vídeo: Jair Silva)

Em entrevista ao portal THMais Vale, Nicole Felix Vieira da Silva, estudante de biologia e líder do setor de aves e mamíferos no Projeto Selva Viva, contou sobre a rotina da onça-pintada. A responsável contou que o animal cresceu acompanhado pelos tratadores de aves e mamíferos.

“Quando era um filhote, apenas uma pessoa cuidava dela. Após o desmame, ela começou a ser apresentada para outros funcionários do zoológico. Quando Suri era apenas um filhote, ainda tinha contato direto com os tratadores, mas hoje, como já é adulta, este contato não existe mais. Atualmente, ela é manejada por duas tratadoras do projeto que acompanham toda a sua rotina, desde a alimentação até as atividades de condicionamento e enriquecimento ambiental, junto com uma veterinária”.

Nicole explicou ainda que a fêmea segue uma rotina repleta de exercícios e regras, como a prática de atividades de enriquecimento ambiental e de condicionamento programadas. Já a alimentação é feita diariamente, com quantidades exatas.

“As onças são animais predadores, ou seja, se alimentam quando sentem fome. No entanto, isso não pode acontecer em cativeiro. Por isso, a Suri come quantidades regradas para manter a sua saúde, já que fica restrita em um recinto, diferente da vida livre que os animais andam para onde querem. Para que Suri não fique em sobrepeso, sua dieta é regrada e controlada, dividida em duas etapas, na parte da manhã e no fim da tarde”, explicou.

A estudante de biologia contou que as onças-pintadas são predadoras, mas muito diferente do que as pessoas acreditam, são animais que dificilmente vão interagir com seres humanos em natureza. As onças são observadoras, noturnas e durante o dia ficam vigilantes. Em natureza, o contato com os humanos só vai acontecer se ela precisar se defender ou defender seus filhotes.

“A Suri é um animal condicionado para a facilitação do manejo, como por exemplo, ensinada a mostrar os dentes, subir nas balanças para medição do peso, entre outros. Diferente do que muitas pessoas acham, a onça é tratada como um animal silvestre através do incentivo dos próprios extintos naturais, como por meio das atividades de enriquecimento ambiental”, disse Nicole Felix.

Em relação a apresentação de Suri ao público no próximo mês, a responsável acredita que ela vai se sair bem na apresentação com o público, pois desde pequena é acostumada a ver pessoas e a respeitar os tratadores, já que nunca demonstrou agressividade. Nicole contou que até o momento, Suri nunca recebeu visitantes, todo o contato que ela teve com humanos foi apenas com os tratadores, equipe do projeto e funcionários de obra.

Ameaça de extinção

onça-pintada Suri no Projeto Selva Viva
(Foto: Jair da Silva)

Hoje, as onças-pintadas estão em Plano de Conservação no Brasil e nas Américas, pois sofrem com as ações dos seres humanos, como à caça predatória criminosa, tanto das onças, quanto de suas presas, que fazem parte de sua alimentação, desmatamentos, queimadas e consequente perda de habitats, o que deixa esses grandes felinos sob grave risco de extinção, considerando que as onças-pintadas necessitam de áreas extensas e com habitat de boa qualidade para sobreviver.

A espécie é reconhecida com importância de preservação mundial, para que não sofram níveis críticos de ameaça de extinção. A onça-pintada é o maior felino das Américas, e também o maior carnívoro. Infelizmente, quase metade da quantidade original das onças pintadas já se perdeu, de acordo com o Portal de Educação Ambiental do Governo de SP.

As onças são alvo de caçadores desde o início da colonização das Américas, por inúmeros motivos: devido à caça recreativa; à caça social, representando símbolo de status e força àquele que for capaz de capturar o animal; e à caça econômica, para alimentar o comércio ilegal de peles. A caça é um crime ambiental, mas infelizmente ainda é praticada em todo o país.

Onça-pintada será apresentada ao público em dezembro no zoológico de Taubaté

onça-pintada Suri no Projeto Selva Viva
(Foto: Jair da Silva)

Hoje, 29 de novembro, é celebrado o Dia Internacional da Onça-Pintada, data escolhida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com o objetivo de sensibilizar as pessoas a respeito da importância de se proteger o maior felino das Américas. Nesse dia especial, vamos conhecer a história da Suri, uma onça-pintada que vive em um zoológico de Taubaté, no Vale do Paraíba.

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O animal chegou no Projeto Selva Viva em dezembro de 2021, com apenas um mês de vida. Filhote, a onça veio de um Plano de Conservação para Grandes Felinos do Tocantins e precisava mamar durante as madrugadas, e por isso, teve cuidados exclusivos de um tratador neste período.

A onça-pintada cresceu longe do público no Projeto Selva Viva, localizado no bairro São Gonçalo, em Taubaté. Suri, que significa princesa em hebraico, já completou dois anos de idade, e hoje é considerada uma onça adulta.

A onça-pintada será apresentada ao público do zoológico no dia 16 de dezembro deste ano, quando seu recinto será inaugurado para exposição.

Rotina da onça-pintada

(Vídeo: Jair Silva)

Em entrevista ao portal THMais Vale, Nicole Felix Vieira da Silva, estudante de biologia e líder do setor de aves e mamíferos no Projeto Selva Viva, contou sobre a rotina da onça-pintada. A responsável contou que o animal cresceu acompanhado pelos tratadores de aves e mamíferos.

“Quando era um filhote, apenas uma pessoa cuidava dela. Após o desmame, ela começou a ser apresentada para outros funcionários do zoológico. Quando Suri era apenas um filhote, ainda tinha contato direto com os tratadores, mas hoje, como já é adulta, este contato não existe mais. Atualmente, ela é manejada por duas tratadoras do projeto que acompanham toda a sua rotina, desde a alimentação até as atividades de condicionamento e enriquecimento ambiental, junto com uma veterinária”.

Nicole explicou ainda que a fêmea segue uma rotina repleta de exercícios e regras, como a prática de atividades de enriquecimento ambiental e de condicionamento programadas. Já a alimentação é feita diariamente, com quantidades exatas.

“As onças são animais predadores, ou seja, se alimentam quando sentem fome. No entanto, isso não pode acontecer em cativeiro. Por isso, a Suri come quantidades regradas para manter a sua saúde, já que fica restrita em um recinto, diferente da vida livre que os animais andam para onde querem. Para que Suri não fique em sobrepeso, sua dieta é regrada e controlada, dividida em duas etapas, na parte da manhã e no fim da tarde”, explicou.

A estudante de biologia contou que as onças-pintadas são predadoras, mas muito diferente do que as pessoas acreditam, são animais que dificilmente vão interagir com seres humanos em natureza. As onças são observadoras, noturnas e durante o dia ficam vigilantes. Em natureza, o contato com os humanos só vai acontecer se ela precisar se defender ou defender seus filhotes.

“A Suri é um animal condicionado para a facilitação do manejo, como por exemplo, ensinada a mostrar os dentes, subir nas balanças para medição do peso, entre outros. Diferente do que muitas pessoas acham, a onça é tratada como um animal silvestre através do incentivo dos próprios extintos naturais, como por meio das atividades de enriquecimento ambiental”, disse Nicole Felix.

Em relação a apresentação de Suri ao público no próximo mês, a responsável acredita que ela vai se sair bem na apresentação com o público, pois desde pequena é acostumada a ver pessoas e a respeitar os tratadores, já que nunca demonstrou agressividade. Nicole contou que até o momento, Suri nunca recebeu visitantes, todo o contato que ela teve com humanos foi apenas com os tratadores, equipe do projeto e funcionários de obra.

Ameaça de extinção

onça-pintada Suri no Projeto Selva Viva
(Foto: Jair da Silva)

Hoje, as onças-pintadas estão em Plano de Conservação no Brasil e nas Américas, pois sofrem com as ações dos seres humanos, como à caça predatória criminosa, tanto das onças, quanto de suas presas, que fazem parte de sua alimentação, desmatamentos, queimadas e consequente perda de habitats, o que deixa esses grandes felinos sob grave risco de extinção, considerando que as onças-pintadas necessitam de áreas extensas e com habitat de boa qualidade para sobreviver.

A espécie é reconhecida com importância de preservação mundial, para que não sofram níveis críticos de ameaça de extinção. A onça-pintada é o maior felino das Américas, e também o maior carnívoro. Infelizmente, quase metade da quantidade original das onças pintadas já se perdeu, de acordo com o Portal de Educação Ambiental do Governo de SP.

As onças são alvo de caçadores desde o início da colonização das Américas, por inúmeros motivos: devido à caça recreativa; à caça social, representando símbolo de status e força àquele que for capaz de capturar o animal; e à caça econômica, para alimentar o comércio ilegal de peles. A caça é um crime ambiental, mas infelizmente ainda é praticada em todo o país.

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