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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, iniciou nesta quarta-feira (21) uma força-tarefa para fazer um censo das capivaras em áreas públicas da cidade.

O objetivo é descobrir o número exato de machos, fêmeas e filhotes para, então, pedir autorização para a realização de laqueadura nas fêmeas e vasectomia nos machos à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

O plano é evitar a reprodução indiscriminada da espécie, principal hospedeira do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, que causou quatro mortes após um evento com 3.500 pessoas na fazenda Santa Margarida, em Joaquim Egídio, distrito de Campinas.

O inventário das capivaras começa no Parque das Águas e no Parque Jambeiro. Também será realizado no Parque Ecológico Hermógenes de Freitas Leitão Filho, em Barão Geraldo, outro distrito de Campinas, e no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, na rodovia Heitor Penteado.

A contagem das capivaras do Parque Portugal (lagoa do Taquaral) e lago do Café, ambos no bairro Taquaral, já foi realizada. No primeiro foram identificados dois grupos com 48 indivíduos no total; no segundo foram contabilizadas 28 capivaras, também divididas em dois grupos.

O trabalho deve ser concluído em 15 a 20 dias.

“Depois tem o processo de solicitação e análise da documentação que a gente vai enviar ao órgão gestor do estado, e nesse ínterim já estamos abrindo o processo licitatório. Saindo a licença, muito provavelmente a gente já vai ter condição de fazer a intervenção”, disse Paulo Anselmo, veterinário do DPBea (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal).

O levantamento de campo será executado por uma força-tarefa composta por técnicos do gabinete da Secretaria do Verde e pelo DPBea, sob supervisão técnica de Anselmo.

O trabalho, diz a prefeitura, permitirá inventariar as capivaras nos parques públicos identificando os números de grupos, fêmeas, filhotes e machos, incluindo os machos dominantes (um por grupo) e solitários (satélites, que ficam próximos ao grupo). Além disso, a equipe vai analisar a distribuição espacial dos grupos pelo parque, onde costumam ficar e circulam.

De acordo com o veterinário, a medida é importante para auxiliar na redução do risco de transmissão da febre maculosa.

“Baseado em estudos que nós fizemos aqui em Campinas, esse manejo que nós vamos solicitar é o de vasectomia e salpingectomia [procedimento cirúrgico de remoção de uma ou das duas tubas uterinas], de forma a evitar novos filhotes”, diz o veterinário.

Animal selvagem e protegido por legislação federal, a capivara pode contrair a bactéria que causa a febre maculosa quando é parasitada por carrapato-estrela infectado, desenvolvendo grande número de bactérias, o que permite que outros carrapatos contraiam a bactéria quando se alimentam do seu sangue.

Após a conclusão do levantamento e autorização do governo estadual para os procedimentos, a Prefeitura de Campinas abrirá licitação para contratar uma empresa para esterilizar as capivaras. Todos os animais, afirma a gestão municipal, serão microchipados e receberão uma marcação que indicará a castração.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

Após mortes por febre maculosa, Campinas faz força-tarefa por censo de capivaras

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, iniciou nesta quarta-feira (21) uma força-tarefa para fazer um censo das capivaras em áreas públicas da cidade.

O objetivo é descobrir o número exato de machos, fêmeas e filhotes para, então, pedir autorização para a realização de laqueadura nas fêmeas e vasectomia nos machos à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

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O plano é evitar a reprodução indiscriminada da espécie, principal hospedeira do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, que causou quatro mortes após um evento com 3.500 pessoas na fazenda Santa Margarida, em Joaquim Egídio, distrito de Campinas.

O inventário das capivaras começa no Parque das Águas e no Parque Jambeiro. Também será realizado no Parque Ecológico Hermógenes de Freitas Leitão Filho, em Barão Geraldo, outro distrito de Campinas, e no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, na rodovia Heitor Penteado.

A contagem das capivaras do Parque Portugal (lagoa do Taquaral) e lago do Café, ambos no bairro Taquaral, já foi realizada. No primeiro foram identificados dois grupos com 48 indivíduos no total; no segundo foram contabilizadas 28 capivaras, também divididas em dois grupos.

O trabalho deve ser concluído em 15 a 20 dias.

“Depois tem o processo de solicitação e análise da documentação que a gente vai enviar ao órgão gestor do estado, e nesse ínterim já estamos abrindo o processo licitatório. Saindo a licença, muito provavelmente a gente já vai ter condição de fazer a intervenção”, disse Paulo Anselmo, veterinário do DPBea (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal).

O levantamento de campo será executado por uma força-tarefa composta por técnicos do gabinete da Secretaria do Verde e pelo DPBea, sob supervisão técnica de Anselmo.

O trabalho, diz a prefeitura, permitirá inventariar as capivaras nos parques públicos identificando os números de grupos, fêmeas, filhotes e machos, incluindo os machos dominantes (um por grupo) e solitários (satélites, que ficam próximos ao grupo). Além disso, a equipe vai analisar a distribuição espacial dos grupos pelo parque, onde costumam ficar e circulam.

De acordo com o veterinário, a medida é importante para auxiliar na redução do risco de transmissão da febre maculosa.

“Baseado em estudos que nós fizemos aqui em Campinas, esse manejo que nós vamos solicitar é o de vasectomia e salpingectomia [procedimento cirúrgico de remoção de uma ou das duas tubas uterinas], de forma a evitar novos filhotes”, diz o veterinário.

Animal selvagem e protegido por legislação federal, a capivara pode contrair a bactéria que causa a febre maculosa quando é parasitada por carrapato-estrela infectado, desenvolvendo grande número de bactérias, o que permite que outros carrapatos contraiam a bactéria quando se alimentam do seu sangue.

Após a conclusão do levantamento e autorização do governo estadual para os procedimentos, a Prefeitura de Campinas abrirá licitação para contratar uma empresa para esterilizar as capivaras. Todos os animais, afirma a gestão municipal, serão microchipados e receberão uma marcação que indicará a castração.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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