Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A chegada da sueca Pia Sundhage, 63, para dirigir a seleção brasileira feminina em 2019 foi uma aposta que ia além do futebol. O propósito da da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) agora é mantê-la no cargo, pouco importando o resultado da Copa do Mundo, que começa no próximo mês, na Austrália e na Nova Zelândia.

“Existe um potencial inexplorado do futebol feminino. Vamos ter cada vez mais programas para incluir mulheres no esporte”, disse o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

A ordem foi dar toda a estrutura pedida por Pia na preparação da equipe para a competição. Em menor proporção (porque as demandas são menores), foi a mesma determinação dada pelo cartola para a seleção de Tite antes da Copa do Mundo masculina no Qatar, em 2022.

O Brasil está no Grupo F e estreia no próximo dia 23, contra o Panamá. França e Jamaica também estão na chave.

A técnica tem contrato por mais um ano. O acordo termina após os Jogos Olímpicos de Paris, em julho de 2024. A CBF vê o trabalho da sueca como parte de um processo. A ideia é vencer, mas há também o componente de fazer a modalidade evoluir no país.

Nesta terça-feira (27), ela divulga a lista das 23 convocadas para a Copa, competição jamais vencida pela seleção brasileira.

O Mundial feminino começou a ser disputado em 1991. A melhor campanha verde-amarela foi em 2007, quando acabou derrotada pela Alemanha na final, por 2 a 0.

Em 2019, sob comando de Oswaldo Alvarez, o Vadão, o Brasil caiu nas oitavas de final diante da anfitriã França. Mas a repercussão da participação brasileira e do torneio no país agradou às pessoas envolvidas no futebol feminino. Trata-se de criar uma cultura, acreditam.

“Como seria possível ter essa cultura em um país que proibiu por 40 anos as mulheres de jogar futebol? O mundo se desenvolveu, e o Brasil foi tirado desse processo”, define Aline Pellegrino, ex-zagueira da seleção e atual coordenadora das séries C e D do Campeonato Brasileiro masculino.

Nas Olimpíadas, Pia Sundhage dirigiu a seleção em Tóquio, em 2021. O time brasileiro foi eliminado pelo Canadá, nos pênaltis, nas oitavas de final. O único título conquistado por ela com a seleção até o momento foi a Copa América de 2022.

O papel da treinadora é visto também como importante na parte comportamental das atletas. Técnicos que passaram pela equipe no passado, como Vadão, sofreram com problemas de disciplina e de relacionamento entre as jogadoras. Com o moral de quem tem duas medalhas de ouro (2008 e 2012, com os Estados Unidos) e uma prata (2016, com a Suécia) em Jogos Olímpicos, ela chegou ao país para ajudar a mudar essa situação.

Após a derrota para a França na Copa de 2019, Marta deu entrevista pedindo maior comprometimento das mais jovens. A declaração não pegou bem em parte do elenco, mas foi esquecida porque se trata da maior craque da história do país e uma das maiores da história do esporte, seis vezes eleita a melhor do mundo.

Antes disso, em 2017, um grupo de atletas escreveu carta para a CBF criticando a entidade e pedindo igualdade de gênero no futebol.

Desde que chegou à seleção, Pia teve de navegar também pelas denúncias de assédio sexual contra Rogério Caboclo, o presidente da CBF que a contratou. Ele foi afastado do comando da confederação por causa disso, o que trouxe alívio para a técnica, que afirmou estar incomodada com a situação.

Uma das missões da sueca, confessada por ela e confirmada por cartolas, é ajudar a melhorar a visibilidade do futebol feminino e também os resultados. Falta a segunda parte. Jogos do Campeonato Brasileiro têm sido transmitidos por emissoras de TV aberta e fechada. A Rede Globo vai exibir as partidas do Mundial.

Em excursão pela Europa em abril, o Brasil empatou a Finalíssima, em Wembley, contra a Inglaterra, campeã europeia. Perdeu nos pênaltis. Dias depois, bateu por 2 a 1 a Alemanha, em amistoso em Nuremberg.

Redação / Folhapress

Aposta em Pia Sundhage vai além dos resultados com a seleção brasileira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A chegada da sueca Pia Sundhage, 63, para dirigir a seleção brasileira feminina em 2019 foi uma aposta que ia além do futebol. O propósito da da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) agora é mantê-la no cargo, pouco importando o resultado da Copa do Mundo, que começa no próximo mês, na Austrália e na Nova Zelândia.

“Existe um potencial inexplorado do futebol feminino. Vamos ter cada vez mais programas para incluir mulheres no esporte”, disse o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

- Advertisement -anuncio

A ordem foi dar toda a estrutura pedida por Pia na preparação da equipe para a competição. Em menor proporção (porque as demandas são menores), foi a mesma determinação dada pelo cartola para a seleção de Tite antes da Copa do Mundo masculina no Qatar, em 2022.

O Brasil está no Grupo F e estreia no próximo dia 23, contra o Panamá. França e Jamaica também estão na chave.

A técnica tem contrato por mais um ano. O acordo termina após os Jogos Olímpicos de Paris, em julho de 2024. A CBF vê o trabalho da sueca como parte de um processo. A ideia é vencer, mas há também o componente de fazer a modalidade evoluir no país.

Nesta terça-feira (27), ela divulga a lista das 23 convocadas para a Copa, competição jamais vencida pela seleção brasileira.

O Mundial feminino começou a ser disputado em 1991. A melhor campanha verde-amarela foi em 2007, quando acabou derrotada pela Alemanha na final, por 2 a 0.

Em 2019, sob comando de Oswaldo Alvarez, o Vadão, o Brasil caiu nas oitavas de final diante da anfitriã França. Mas a repercussão da participação brasileira e do torneio no país agradou às pessoas envolvidas no futebol feminino. Trata-se de criar uma cultura, acreditam.

“Como seria possível ter essa cultura em um país que proibiu por 40 anos as mulheres de jogar futebol? O mundo se desenvolveu, e o Brasil foi tirado desse processo”, define Aline Pellegrino, ex-zagueira da seleção e atual coordenadora das séries C e D do Campeonato Brasileiro masculino.

Nas Olimpíadas, Pia Sundhage dirigiu a seleção em Tóquio, em 2021. O time brasileiro foi eliminado pelo Canadá, nos pênaltis, nas oitavas de final. O único título conquistado por ela com a seleção até o momento foi a Copa América de 2022.

O papel da treinadora é visto também como importante na parte comportamental das atletas. Técnicos que passaram pela equipe no passado, como Vadão, sofreram com problemas de disciplina e de relacionamento entre as jogadoras. Com o moral de quem tem duas medalhas de ouro (2008 e 2012, com os Estados Unidos) e uma prata (2016, com a Suécia) em Jogos Olímpicos, ela chegou ao país para ajudar a mudar essa situação.

Após a derrota para a França na Copa de 2019, Marta deu entrevista pedindo maior comprometimento das mais jovens. A declaração não pegou bem em parte do elenco, mas foi esquecida porque se trata da maior craque da história do país e uma das maiores da história do esporte, seis vezes eleita a melhor do mundo.

Antes disso, em 2017, um grupo de atletas escreveu carta para a CBF criticando a entidade e pedindo igualdade de gênero no futebol.

Desde que chegou à seleção, Pia teve de navegar também pelas denúncias de assédio sexual contra Rogério Caboclo, o presidente da CBF que a contratou. Ele foi afastado do comando da confederação por causa disso, o que trouxe alívio para a técnica, que afirmou estar incomodada com a situação.

Uma das missões da sueca, confessada por ela e confirmada por cartolas, é ajudar a melhorar a visibilidade do futebol feminino e também os resultados. Falta a segunda parte. Jogos do Campeonato Brasileiro têm sido transmitidos por emissoras de TV aberta e fechada. A Rede Globo vai exibir as partidas do Mundial.

Em excursão pela Europa em abril, o Brasil empatou a Finalíssima, em Wembley, contra a Inglaterra, campeã europeia. Perdeu nos pênaltis. Dias depois, bateu por 2 a 1 a Alemanha, em amistoso em Nuremberg.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.