Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, as mudanças na política econômica brasileira são “muito violentas” e geram um ambiente instável que se reflete no aumento de preços.

“A volatilidade é muito grande no Brasil. As mudanças são muito violentas. A taxa de juros, por exemplo, sobe para níveis que não existem no mundo, reduz muito rápido e isso introduz uma série de dificuldades”, disse em evento do Itaú BBA nesta quinta-feira (9).

O Banco Central reduziu a Selic para a mínima histórica de 2% ao ano em 2020, de modo a reduzir os efeitos da pandemia na atividade econômica. Mas, para conter a inflação de dois dígitos, a taxa subiu para 13,75% em 2022.

Segundo Setubal, o ambiente macroeconômico instável e volátil se reflete no aumento de custos no país. “O nível de risco aumenta muito e a gente tem que ter nos preços uma capacidade de absorver isso.”

Recentemente, a percepção de risco se elevou com a discussão em torno da meta fiscal de zerar o déficit em 2024. Enquanto o ministro da Economia Fernando Haddad defende a manutenção da meta estabelecida pelo PLDO (projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias), a ala política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer um déficit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para evitar bloqueios orçamentários. A mudança na meta passou a ser debatida nas últimas semanas após o presidente Lula afirmar que “dificilmente” o país iria atingir o objetivo de zerar o déficit no próximo ano.

Segundo o Setubal, a mudança de política econômica a cada troca de governo é negativa para a economia brasileira, pois reduz a visibilidade de médio e longo prazo e impede uma precificação adequada em financiamentos que duram muitos anos.

“É um preço alto, muito alto. Mas, infelizmente, a política lá em Brasília não funciona pensando muito nisso”, disse o banqueiro.

JÚLIA MOURA / Folhapress

As mudanças econômicas no Brasil são muito violentas, diz Setubal

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, as mudanças na política econômica brasileira são “muito violentas” e geram um ambiente instável que se reflete no aumento de preços.

“A volatilidade é muito grande no Brasil. As mudanças são muito violentas. A taxa de juros, por exemplo, sobe para níveis que não existem no mundo, reduz muito rápido e isso introduz uma série de dificuldades”, disse em evento do Itaú BBA nesta quinta-feira (9).

- Advertisement -anuncio

O Banco Central reduziu a Selic para a mínima histórica de 2% ao ano em 2020, de modo a reduzir os efeitos da pandemia na atividade econômica. Mas, para conter a inflação de dois dígitos, a taxa subiu para 13,75% em 2022.

Segundo Setubal, o ambiente macroeconômico instável e volátil se reflete no aumento de custos no país. “O nível de risco aumenta muito e a gente tem que ter nos preços uma capacidade de absorver isso.”

Recentemente, a percepção de risco se elevou com a discussão em torno da meta fiscal de zerar o déficit em 2024. Enquanto o ministro da Economia Fernando Haddad defende a manutenção da meta estabelecida pelo PLDO (projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias), a ala política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer um déficit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para evitar bloqueios orçamentários. A mudança na meta passou a ser debatida nas últimas semanas após o presidente Lula afirmar que “dificilmente” o país iria atingir o objetivo de zerar o déficit no próximo ano.

Segundo o Setubal, a mudança de política econômica a cada troca de governo é negativa para a economia brasileira, pois reduz a visibilidade de médio e longo prazo e impede uma precificação adequada em financiamentos que duram muitos anos.

“É um preço alto, muito alto. Mas, infelizmente, a política lá em Brasília não funciona pensando muito nisso”, disse o banqueiro.

JÚLIA MOURA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.