Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A presidente do sindicato dos metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, disse nesta terça-feira (28) que a possibilidade de anotação individual de falta dos funcionários durante a greve no transporte público é inconstitucional e um “assédio moral coletivo”.

A medida foi citada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em um pronunciamento e solicitada pela gestão estadual em ações na Justiça do Trabalho.

Tarcísio disse que o governo “numerou as pessoas que deveriam prestar o serviço” em cada horário e organizou uma escala de trabalho com os funcionários que deveriam ter se apresentado nas estações. “Obviamente, depois do término da greve, isso vai ser apurado com vistas a aplicação de penalidade”, afirmou o governador.

Em petições apresentadas ao TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), o Metrô pediu permissão para “fazer uma a convocação nominal e individual de cada um de seus empregados, conforme escala de trabalho vigente” nesta terça.

A intenção, segundo a companhia, seria garantir o cumprimento da decisão judicial que determinou contingentes mínimos de funcionários durante a greve.

A presidente do sindicato dos metroviários disse que a entidade deve acionar o Ministério Público, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical —órgão do Ministério Público do Trabalho— para denunciar a prática, além de se pronunciar no processo que corre na Justiça do Trabalho. Afirmou, ainda, que o sindicato está compilando imagens e vídeos de declarações de autoridades sobre o tema para embasar os processos.

“Isso se chama assédio moral coletivo”, disse Lisboa. “É totalmente inconstitucional. Quando a gente derrubou a ditadura e conquistou os direitos de greve, o direito de organização, representação e negociação coletiva, essa possibilidade caiu. Ele está falando isso porque está se mostrando um autoritário, mas não é assim que a vida funciona.”

Apesar do pedido do governo, as decisões no TRT-2 não responderam sobre a possibilidade de convocação nominal e individual dos funcionários durante a greve.

Na ação que trata sobre a paralisação no Metrô, por exemplo, o desembargador Marcelo Freire Gonçalves aceitou parcialmente as reivindicações do governo, determinando um efetivo mínimo de 80% dos funcionários nos horários de pico (o Metrô pedia efetivo total) e negando a possibilidade de bloquear valores da conta do sindicato ou suspender repasses da mensalidade sindical.

TULIO KRUSE / Folhapress

‘Assédio moral coletivo’, diz presidente dos metroviários sobre plano de Tarcísio contra greve

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A presidente do sindicato dos metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, disse nesta terça-feira (28) que a possibilidade de anotação individual de falta dos funcionários durante a greve no transporte público é inconstitucional e um “assédio moral coletivo”.

A medida foi citada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em um pronunciamento e solicitada pela gestão estadual em ações na Justiça do Trabalho.

- Advertisement -anuncio

Tarcísio disse que o governo “numerou as pessoas que deveriam prestar o serviço” em cada horário e organizou uma escala de trabalho com os funcionários que deveriam ter se apresentado nas estações. “Obviamente, depois do término da greve, isso vai ser apurado com vistas a aplicação de penalidade”, afirmou o governador.

Em petições apresentadas ao TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), o Metrô pediu permissão para “fazer uma a convocação nominal e individual de cada um de seus empregados, conforme escala de trabalho vigente” nesta terça.

A intenção, segundo a companhia, seria garantir o cumprimento da decisão judicial que determinou contingentes mínimos de funcionários durante a greve.

A presidente do sindicato dos metroviários disse que a entidade deve acionar o Ministério Público, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical —órgão do Ministério Público do Trabalho— para denunciar a prática, além de se pronunciar no processo que corre na Justiça do Trabalho. Afirmou, ainda, que o sindicato está compilando imagens e vídeos de declarações de autoridades sobre o tema para embasar os processos.

“Isso se chama assédio moral coletivo”, disse Lisboa. “É totalmente inconstitucional. Quando a gente derrubou a ditadura e conquistou os direitos de greve, o direito de organização, representação e negociação coletiva, essa possibilidade caiu. Ele está falando isso porque está se mostrando um autoritário, mas não é assim que a vida funciona.”

Apesar do pedido do governo, as decisões no TRT-2 não responderam sobre a possibilidade de convocação nominal e individual dos funcionários durante a greve.

Na ação que trata sobre a paralisação no Metrô, por exemplo, o desembargador Marcelo Freire Gonçalves aceitou parcialmente as reivindicações do governo, determinando um efetivo mínimo de 80% dos funcionários nos horários de pico (o Metrô pedia efetivo total) e negando a possibilidade de bloquear valores da conta do sindicato ou suspender repasses da mensalidade sindical.

TULIO KRUSE / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.