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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um ataque com drones atribuído à Ucrânia fechou o aeroporto internacional de Vnukovo, em Moscou, 1 dos 3 principais que servem a capital russa. É a primeira vez que isso acontece desde que Vladimir Putin invadiu o país vizinho, em fevereiro de 2022.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, que chamou a ação de “terrorismo contra infraestrutura civil” por parte dos ucranianos, ao todo cinco drones de longa distância foram lançados contra o país —quatro deles, contra a capital, e um na região de Kaluga.

Todos foram derrubados ou desabilitados eletronicamente, segundo a pasta. Não é a primeira vez que Moscou é atacada de forma pontual, em ações desenhadas para gerar insegurança civil. A Ucrânia ataca com mais intensidade, usando artilharia, a região fronteiriça de Belgorodo.

“A tentativa do regime de Kiev de atacar uma área de infraestrutura civil, incluindo o aeroporto, que incidentalmente também recebe voos estrangeiros, é mais um ato de terrorismo”, disse Maria Zakharova, porta-voz da chancelaria.

Vnukovo ficou fechado durante a madrugada desta terça (4), noite de segunda no Brasil, por algumas horas. Voos vindos da Turquia, Egito e Emirados Árabes Unidos, entre outros, foram desviados até a reabertura das pistas, às 8h (2h em Brasília).

A principal companhia internacional que ainda opera no aeroporto é a Turkish Airlines. Ancara, apesar de ser membro da Otan (aliança militar ocidental), não aderiu às sanções ocidentais que baniram voos de e para a Rússia desde o início da guerra, aumentando o isolamento do país de Putin.

Vnukovo é, com Cheremetievo e Domodedovo, parte da tríade de aeródromos comerciais da capital. Há ainda Jukovski, menos utilizado, e um grande número de pistas de uso militar e privado.

As defesas aéreas de Moscou foram reforçadas desde maio, quando houve ataques diretos contra a capital. No começo do ano, um drone foi abatido sobre o Kremlin, sem causar danos. Não houve feridos na ação desta terça.

Do ponto de vista militar, são ações simbólicas, incomparáveis à campanha de bombardeio de longa distância que ocorre durante a invasão. A Ucrânia segue com sua contraofensiva iniciada há um mês, mas enfrenta forte resistência russa e não conseguiu ainda romper de forma decisiva linhas de defesa.

No sul do país, a tensão tem crescido em torno da usina nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, que está ocupada pelos russos. Kiev acusa Moscou de minar o local e preparar um desastre semelhante ao de Tchernóbil, na Ucrânia então soviética em 1986, o que o Kremlin nega. Nesta terça, os ocupantes afirmaram que a principal linha de energia externa do local foi cortada pelos ucranianos.

JORNALISTA É ATACADA NA TCHETCHÊNIA

Uma conhecida jornalista russa, Elena Milachina, foi atacada nesta terça perto de Grozni, a capital da república russa muçulmana da Tchetchênia, no sul do país. Ela é conhecida por suas reportagens acerca de direitos humanos e trabalhou para o jornal Novaia Gazeta, proscrito por sua posição crítica à Guerra da Ucrânia.

Homens mascarados pararam o carro em que ela ia do aeroporto para o centro da cidade, acompanhada pelo advogado Alexander Nemov. Eles a tiraram do carro, rasparam sua cabeça, quebraram dedos de sua mão e a cobriram de tinta verde. O advogado foi esfaqueado na perna, enquanto os agressores diziam que ambos tinham de parar seu trabalho.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o “ataque é muito sério” e que informará Putin sobre o incidente. Segundo ele, é necessária uma “investigação enérgica” sobre o episódio.

O incidente é o mais recente ato de violência e intimidação contra jornalistas na Rússia, país que restringiu fortemente o trabalho de repórteres com leis restritivas, que basicamente permitem a juízes darem sentenças de até 15 anos caso considerem que alguém espalhou fake news ou difamou as Forças Armadas na guerra.

A Tchetchênia, uma pequena ditadura comandada pelo aliado de Putin Ramzan Kadirov, é particularmente perigosa para jornalistas e ativistas de direitos humanos. É notória a perseguição local aos membros de grupos de defesa da comunidade LGBTQIA+.

IGOR GIELOW / Folhapress

Ataque com drones fecha aeroporto internacional em Moscou

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um ataque com drones atribuído à Ucrânia fechou o aeroporto internacional de Vnukovo, em Moscou, 1 dos 3 principais que servem a capital russa. É a primeira vez que isso acontece desde que Vladimir Putin invadiu o país vizinho, em fevereiro de 2022.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, que chamou a ação de “terrorismo contra infraestrutura civil” por parte dos ucranianos, ao todo cinco drones de longa distância foram lançados contra o país —quatro deles, contra a capital, e um na região de Kaluga.

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Todos foram derrubados ou desabilitados eletronicamente, segundo a pasta. Não é a primeira vez que Moscou é atacada de forma pontual, em ações desenhadas para gerar insegurança civil. A Ucrânia ataca com mais intensidade, usando artilharia, a região fronteiriça de Belgorodo.

“A tentativa do regime de Kiev de atacar uma área de infraestrutura civil, incluindo o aeroporto, que incidentalmente também recebe voos estrangeiros, é mais um ato de terrorismo”, disse Maria Zakharova, porta-voz da chancelaria.

Vnukovo ficou fechado durante a madrugada desta terça (4), noite de segunda no Brasil, por algumas horas. Voos vindos da Turquia, Egito e Emirados Árabes Unidos, entre outros, foram desviados até a reabertura das pistas, às 8h (2h em Brasília).

A principal companhia internacional que ainda opera no aeroporto é a Turkish Airlines. Ancara, apesar de ser membro da Otan (aliança militar ocidental), não aderiu às sanções ocidentais que baniram voos de e para a Rússia desde o início da guerra, aumentando o isolamento do país de Putin.

Vnukovo é, com Cheremetievo e Domodedovo, parte da tríade de aeródromos comerciais da capital. Há ainda Jukovski, menos utilizado, e um grande número de pistas de uso militar e privado.

As defesas aéreas de Moscou foram reforçadas desde maio, quando houve ataques diretos contra a capital. No começo do ano, um drone foi abatido sobre o Kremlin, sem causar danos. Não houve feridos na ação desta terça.

Do ponto de vista militar, são ações simbólicas, incomparáveis à campanha de bombardeio de longa distância que ocorre durante a invasão. A Ucrânia segue com sua contraofensiva iniciada há um mês, mas enfrenta forte resistência russa e não conseguiu ainda romper de forma decisiva linhas de defesa.

No sul do país, a tensão tem crescido em torno da usina nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, que está ocupada pelos russos. Kiev acusa Moscou de minar o local e preparar um desastre semelhante ao de Tchernóbil, na Ucrânia então soviética em 1986, o que o Kremlin nega. Nesta terça, os ocupantes afirmaram que a principal linha de energia externa do local foi cortada pelos ucranianos.

JORNALISTA É ATACADA NA TCHETCHÊNIA

Uma conhecida jornalista russa, Elena Milachina, foi atacada nesta terça perto de Grozni, a capital da república russa muçulmana da Tchetchênia, no sul do país. Ela é conhecida por suas reportagens acerca de direitos humanos e trabalhou para o jornal Novaia Gazeta, proscrito por sua posição crítica à Guerra da Ucrânia.

Homens mascarados pararam o carro em que ela ia do aeroporto para o centro da cidade, acompanhada pelo advogado Alexander Nemov. Eles a tiraram do carro, rasparam sua cabeça, quebraram dedos de sua mão e a cobriram de tinta verde. O advogado foi esfaqueado na perna, enquanto os agressores diziam que ambos tinham de parar seu trabalho.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o “ataque é muito sério” e que informará Putin sobre o incidente. Segundo ele, é necessária uma “investigação enérgica” sobre o episódio.

O incidente é o mais recente ato de violência e intimidação contra jornalistas na Rússia, país que restringiu fortemente o trabalho de repórteres com leis restritivas, que basicamente permitem a juízes darem sentenças de até 15 anos caso considerem que alguém espalhou fake news ou difamou as Forças Armadas na guerra.

A Tchetchênia, uma pequena ditadura comandada pelo aliado de Putin Ramzan Kadirov, é particularmente perigosa para jornalistas e ativistas de direitos humanos. É notória a perseguição local aos membros de grupos de defesa da comunidade LGBTQIA+.

IGOR GIELOW / Folhapress

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