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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A boneca Barbie já foi usada na animação censurada “Superstar: The Karen Carpenter Story”, de 1987, que conta a história da cantora, compositora e baterista da dupla The Carpenters, conhecida por músicas como “Please Mr. Postman” e “Superstar”.

Dirigido por Todd Haynes, conhecido por filmes como “Carol”, de 2015, e “Longe do Paraíso”, de 2002, o curta-metragem, no decorrer dos anos, se tornou um item cult.

Trata-se de uma curiosa passagem da boneca da Mattel pelo cinema que surgiu muito antes do aguardadíssimo “Barbie”, longa-metragem dirigido por Greta Gerwig e protagonizado por Margot Robbie, que chega os cinemas em 20 de julho.

“Superstar”, o curta de Haynes —um dos nomes fundamentais do cinema independente e queer feito nos Estados Unidos—, dramatiza os últimos 17 anos de Karen Carpenter, que por toda sua vida enfrentou a anorexia nervosa. A cantora morreu em 1983, aos 32 anos, em decorrência de problemas cardíacos causados pelo distúrbio alimentar.

Haynes fez o filme como parte de seu curso de mestrado na Bard College e utilizou bonecas Barbie como uma maneira de fazer uma crítica corrosiva aos ideais de beleza impostos sobre as mulheres.

“Superstar” usa músicas dos Carpenters sem a autorização de Richard, irmão de Karen com quem ela formava a dupla. Ele detestou o retrato que a obra faz dos dois. Nos anos 1970, Richard enfrentava problemas com dependência química.

O músico venceu a disputa judicial, o que fez o curta-metragem não ser lançado nos cinemas, embora tenha sido recebido com entusiasmo pela crítica de cinema em festivais e tenha agradado aos acadêmicos.

Cópias piratas, então, passaram a circular, o que ajudou a produção a se tornar cultuada. Atualmente, “Superstar” está disponível no YouTube. Vez ou outra, a obra é retirada da plataforma, mas reaparece constantemente.

A produtora Christine Vachon afirmou este ano, em evento do Festival de Cinema de Karlovy Vary, na República Tcheca, que o filme segue proibido até hoje.

De acordo com a Deadline, revista especializada em entretenimento, Vachon disse à plateia que a Mattel, fabricante da Barbie, chegou a visitar Haynes no escritório dele após a exibição de “Superstar” em festivais.

No entanto, o diretor já tinha uma carta na manga. “Todd havia comprado todas aquelas bonecas já usadas. Elas eram cópias da Barbie, então ele conseguiu provar à Mattel que não eram de marca nenhuma. Não era a Barbie, mas o que seus pais compravam para você caso não pudessem pagar por uma”, disse.

O Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, tem uma cópia de “Superstar” em seu acervo, embora não possa exibi-lo após entrar em um acordo com o espólio da família Carpenter.

Redação / Folhapress

Barbie já foi usada em animação censurada sobre Karen Carpenter; relembre

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A boneca Barbie já foi usada na animação censurada “Superstar: The Karen Carpenter Story”, de 1987, que conta a história da cantora, compositora e baterista da dupla The Carpenters, conhecida por músicas como “Please Mr. Postman” e “Superstar”.

Dirigido por Todd Haynes, conhecido por filmes como “Carol”, de 2015, e “Longe do Paraíso”, de 2002, o curta-metragem, no decorrer dos anos, se tornou um item cult.

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Trata-se de uma curiosa passagem da boneca da Mattel pelo cinema que surgiu muito antes do aguardadíssimo “Barbie”, longa-metragem dirigido por Greta Gerwig e protagonizado por Margot Robbie, que chega os cinemas em 20 de julho.

“Superstar”, o curta de Haynes —um dos nomes fundamentais do cinema independente e queer feito nos Estados Unidos—, dramatiza os últimos 17 anos de Karen Carpenter, que por toda sua vida enfrentou a anorexia nervosa. A cantora morreu em 1983, aos 32 anos, em decorrência de problemas cardíacos causados pelo distúrbio alimentar.

Haynes fez o filme como parte de seu curso de mestrado na Bard College e utilizou bonecas Barbie como uma maneira de fazer uma crítica corrosiva aos ideais de beleza impostos sobre as mulheres.

“Superstar” usa músicas dos Carpenters sem a autorização de Richard, irmão de Karen com quem ela formava a dupla. Ele detestou o retrato que a obra faz dos dois. Nos anos 1970, Richard enfrentava problemas com dependência química.

O músico venceu a disputa judicial, o que fez o curta-metragem não ser lançado nos cinemas, embora tenha sido recebido com entusiasmo pela crítica de cinema em festivais e tenha agradado aos acadêmicos.

Cópias piratas, então, passaram a circular, o que ajudou a produção a se tornar cultuada. Atualmente, “Superstar” está disponível no YouTube. Vez ou outra, a obra é retirada da plataforma, mas reaparece constantemente.

A produtora Christine Vachon afirmou este ano, em evento do Festival de Cinema de Karlovy Vary, na República Tcheca, que o filme segue proibido até hoje.

De acordo com a Deadline, revista especializada em entretenimento, Vachon disse à plateia que a Mattel, fabricante da Barbie, chegou a visitar Haynes no escritório dele após a exibição de “Superstar” em festivais.

No entanto, o diretor já tinha uma carta na manga. “Todd havia comprado todas aquelas bonecas já usadas. Elas eram cópias da Barbie, então ele conseguiu provar à Mattel que não eram de marca nenhuma. Não era a Barbie, mas o que seus pais compravam para você caso não pudessem pagar por uma”, disse.

O Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, tem uma cópia de “Superstar” em seu acervo, embora não possa exibi-lo após entrar em um acordo com o espólio da família Carpenter.

Redação / Folhapress

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