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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O anúncio sobre a troca no comando do Ministério do Turismo nesta quinta-feira (6) parece ter encerrado um imbróglio de mais de um mês, mas foi marcado por um bate-cabeça no Palácio do Planalto que resultou em ameaça na votação da Reforma Tributária.

O ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), por exemplo, deu duas declarações diferentes sobre o tema em um intervalo de uma hora e meia.

Primeiro, disse que Daniela Carneiro permaneceria no cargo até a Câmara dos Deputados votar as pautas econômicas. Depois, afirmou que ela já havia colocado o ministério à disposição e sabia que deixaria o governo.

Cerca de uma hora depois, coube ao ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) oficializar a mudança. Em nota, disse que o presidente Lula (PT) irá receber da União Brasil a indicação para o Ministério do Turismo e que o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) assumirá o cargo.

Foi a primeira confirmação do governo, publicamente, sobre a troca na pasta.

O bate-cabeça no Planalto, porém, acabou gerando uma crise com parte da União Brasil, que ameaçou a votação da Reforma Tributária e, na prática, forçou Padilha a anunciar o nome de Sabino. A reforma foi aprovada em dois turnos pela Câmara.

Logo após a primeira fala de Pimenta vir à público, a União Brasil fez chegar ao governo o descontentamento com a notícia de que não haveria troca no Turismo. Com receio de que isso atrapalhasse a votação, integrantes do Planalto ligaram para parlamentares e reconheceram que houve um problema de comunicação.

Lula queria esperar a chegada do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que retornou na noite desta quinta-feira (6) de uma viagem, para oficializar a troca no Turismo.

A confusão gerada pelas declarações desencontradas do Planalto, porém, anteciparam o anúncio porque geraram rebelião de uma parte da União Brasil na Câmara encabeçada por Sabino e pelo presidente do partido, Luciano Bivar, a contragosto de Elmar Nascimento, líder da bancada.

O presidente recebeu Daniela Carneiro e seu marido, o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho, por volta das 17h no Planalto.

Depois do encerramento da reunião, contudo, veio a notícia da manutenção da ministra até as votações econômicas na Câmara: Reforma Tributária, arcabouço fiscal e Carf, o conselho responsável pela análise de conflitos tributários entre contribuintes e governo.

“A gente vai concluir esse debate nas questões do Congresso nesta semana e vamos retomar essa discussão sobre a composição [do governo] e eventuais mudanças que possam ocorrer no governo a partir da semana que vem. Portanto a ministra permanece a disposição do governo desempenhando sua função”, disse Pimenta a jornalistas no Palácio do Planalto.

Depois, o ministro voltou a falar com jornalistas e disse que Daniela sabia que teria de deixar o governo, mas sem dizer quando.

A notícia repercutiu mal entre parlamentares da União Brasil, partido que pedia a saída de Daniela, após ela pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para deixar a legenda pela qual foi eleita.

O temor era o de que o governo não estaria cumprindo com a promessa da troca, e a insatisfação chegou à Secretaria de Relações Institucionais e ao ministro Alexandre Padilha.

Uma ala do partido, então, articulou uma nota em que passou a defender o adiamento da votação da Reforma Tributária. O texto tem a assinatura de 38 deputados, mas não a de Elmar.

Surpreendidos com a nota, Elmar e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passaram a telefonar para parlamentares da União Brasil perguntando o que havia ocorrido e pedindo esforço para aprovar a matéria. Alguns parlamentares afirmaram à Folha que Bivar não explicou direito a motivação da carta.

Depois que nota da União Brasil foi elaborada, o ministro Padilha divulgou um comunicado em que confirmou a saída da ministra para assegurar o acordo aos integrantes da União e abafar a crise.

“O presidente agradeceu a ministra pelo excelente trabalho feito pela recuperação do Turismo no Brasil e pela disposição dela de permanecer contribuindo com o governo no Congresso, com o protagonismo de ser a deputada federal mais votada do Rio de Janeiro”, disse Padilha, em nota.

“O presidente Lula e eu nos reuniremos com o presidente e os líderes do União Brasil, em data a ser definida amanhã, para receber a indicação do deputado Celso Sabino, que vai liderar a pasta do Turismo, dando continuidade ao trabalho pela recuperação de um setor tão importante para a geração de emprego e renda no Brasil”, completou.

Agora, o Palácio do Planalto espera uma reunião entre lideranças do partido, Lula e Padilha, ainda sem data marcada. Alcolumbre, Elmar, Sabino e Bivar devem participar do encontro.

Apesar da ameaça, depois da confirmação de que Daniela deixará o cargo e Sabino assumirá o posto, a ala da União que ameaçou a reforma tributária recuou e decidiu apoiar a votação do texto.

MARIANNA HOLANDA E JULIA CHAIB / Folhapress

Bate-cabeça no Planalto gerou crise com União Brasil e ameaçou votação

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O anúncio sobre a troca no comando do Ministério do Turismo nesta quinta-feira (6) parece ter encerrado um imbróglio de mais de um mês, mas foi marcado por um bate-cabeça no Palácio do Planalto que resultou em ameaça na votação da Reforma Tributária.

O ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), por exemplo, deu duas declarações diferentes sobre o tema em um intervalo de uma hora e meia.

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Primeiro, disse que Daniela Carneiro permaneceria no cargo até a Câmara dos Deputados votar as pautas econômicas. Depois, afirmou que ela já havia colocado o ministério à disposição e sabia que deixaria o governo.

Cerca de uma hora depois, coube ao ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) oficializar a mudança. Em nota, disse que o presidente Lula (PT) irá receber da União Brasil a indicação para o Ministério do Turismo e que o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) assumirá o cargo.

Foi a primeira confirmação do governo, publicamente, sobre a troca na pasta.

O bate-cabeça no Planalto, porém, acabou gerando uma crise com parte da União Brasil, que ameaçou a votação da Reforma Tributária e, na prática, forçou Padilha a anunciar o nome de Sabino. A reforma foi aprovada em dois turnos pela Câmara.

Logo após a primeira fala de Pimenta vir à público, a União Brasil fez chegar ao governo o descontentamento com a notícia de que não haveria troca no Turismo. Com receio de que isso atrapalhasse a votação, integrantes do Planalto ligaram para parlamentares e reconheceram que houve um problema de comunicação.

Lula queria esperar a chegada do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que retornou na noite desta quinta-feira (6) de uma viagem, para oficializar a troca no Turismo.

A confusão gerada pelas declarações desencontradas do Planalto, porém, anteciparam o anúncio porque geraram rebelião de uma parte da União Brasil na Câmara encabeçada por Sabino e pelo presidente do partido, Luciano Bivar, a contragosto de Elmar Nascimento, líder da bancada.

O presidente recebeu Daniela Carneiro e seu marido, o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho, por volta das 17h no Planalto.

Depois do encerramento da reunião, contudo, veio a notícia da manutenção da ministra até as votações econômicas na Câmara: Reforma Tributária, arcabouço fiscal e Carf, o conselho responsável pela análise de conflitos tributários entre contribuintes e governo.

“A gente vai concluir esse debate nas questões do Congresso nesta semana e vamos retomar essa discussão sobre a composição [do governo] e eventuais mudanças que possam ocorrer no governo a partir da semana que vem. Portanto a ministra permanece a disposição do governo desempenhando sua função”, disse Pimenta a jornalistas no Palácio do Planalto.

Depois, o ministro voltou a falar com jornalistas e disse que Daniela sabia que teria de deixar o governo, mas sem dizer quando.

A notícia repercutiu mal entre parlamentares da União Brasil, partido que pedia a saída de Daniela, após ela pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para deixar a legenda pela qual foi eleita.

O temor era o de que o governo não estaria cumprindo com a promessa da troca, e a insatisfação chegou à Secretaria de Relações Institucionais e ao ministro Alexandre Padilha.

Uma ala do partido, então, articulou uma nota em que passou a defender o adiamento da votação da Reforma Tributária. O texto tem a assinatura de 38 deputados, mas não a de Elmar.

Surpreendidos com a nota, Elmar e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passaram a telefonar para parlamentares da União Brasil perguntando o que havia ocorrido e pedindo esforço para aprovar a matéria. Alguns parlamentares afirmaram à Folha que Bivar não explicou direito a motivação da carta.

Depois que nota da União Brasil foi elaborada, o ministro Padilha divulgou um comunicado em que confirmou a saída da ministra para assegurar o acordo aos integrantes da União e abafar a crise.

“O presidente agradeceu a ministra pelo excelente trabalho feito pela recuperação do Turismo no Brasil e pela disposição dela de permanecer contribuindo com o governo no Congresso, com o protagonismo de ser a deputada federal mais votada do Rio de Janeiro”, disse Padilha, em nota.

“O presidente Lula e eu nos reuniremos com o presidente e os líderes do União Brasil, em data a ser definida amanhã, para receber a indicação do deputado Celso Sabino, que vai liderar a pasta do Turismo, dando continuidade ao trabalho pela recuperação de um setor tão importante para a geração de emprego e renda no Brasil”, completou.

Agora, o Palácio do Planalto espera uma reunião entre lideranças do partido, Lula e Padilha, ainda sem data marcada. Alcolumbre, Elmar, Sabino e Bivar devem participar do encontro.

Apesar da ameaça, depois da confirmação de que Daniela deixará o cargo e Sabino assumirá o posto, a ala da União que ameaçou a reforma tributária recuou e decidiu apoiar a votação do texto.

MARIANNA HOLANDA E JULIA CHAIB / Folhapress

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