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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Banco Central ainda precisa percorrer a última milha para ancorar a inflação à sua meta, afirma Gabriel Galípolo.

Em palestra em evento do mercado de fundos imobiliários nesta quinta-feira (5), em São Paulo, o diretor de política monetária do BC classificou a alta dos preços no país como benigna, mas com uma persistência que surpreendeu o Banco Central.

Mesmo assim, o economista considera o atual ritmo de aperto monetário, com reduções de 0,5 ponto percentual, adequado. “Entendemos que é um ritmo que permite ajustar o nível de contração e ir observando a reação da economia em função desses ajustes.”

Em agosto, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 4,61% no acumulado dos últimos 12 meses, uma aceleração em relação ante 3,99% até julho. Desde então, a Selic foi de 13,25% para 12,75%.

O ritmo de queda de juros foi alvo de diversas críticas por parte do governo Lula, do qual Galípolo fazia parte até junho como secretário da Fazenda. Segundo o presidente e seus aliados, Roberto Campos Neto, presidente do BC indicado por Bolsonaro, estaria “jogando contra a economia” ao não cortar os juros de maneira mais agressiva.

A meta para a inflação definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é de 3,25% para este ano e de 3% para 2024 e para 2025. Mesmo com o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, a previsão de 4,86% do boletim Focus para 2033 fica fora da meta. Mas, para os próximos dois anos, as estimativas, de 3,87% e 3,50%, ficam dentro dessas balisas.

Segundo Galípolo, a força inesperada dos preços é fruto da força de serviços subjacentes e do mercado de trabalho. “Tanto a inflação, quanto o crescimento surpreenderam positivamente em relação ao [previsto no] começo do ano”. No início de 2023, o BC esperava um PIB de 1% para o período e, agora, prevê 3%.

Segundo o economista, a força na atividade vem dos bons resultados do agronegócio no primeiro semestre e das reformas econômicas feitas nos últimos anos.

Quanto à meta fiscal, Galípolo disse que o mercado já trabalha com o descumprimento da meta do governo de zerar o déficit em 2024, citando a previsão de resultado primário negativo de 0,75% do Focus.

“Tenho de supor que há alguma coerência entre as projeções, porque as casas fazem estimativas conjuntamente de déficit, de juros, de câmbio e inflação. Então, seria razoável a gente assumir que [o descumprimento da meta] está no preço”, afirmou o economista.

Galípolo, no entanto, argumenta que o mercado financeiro não deveria carregar o ceticismo de resultados piores até março. “Vamos observar como isso vai funcionar. A partir de março, no primeiro relatório trimestral [fiscal], podermos ter as medidas de contingenciamento.” O descumprimento das metas descarrilha gatilhos que reduzem o gasto do governo.

JÚLIA MOURA / Folhapress

BC ainda precisa percorrer última milha para ancorar inflação à meta, diz Galípolo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Banco Central ainda precisa percorrer a última milha para ancorar a inflação à sua meta, afirma Gabriel Galípolo.

Em palestra em evento do mercado de fundos imobiliários nesta quinta-feira (5), em São Paulo, o diretor de política monetária do BC classificou a alta dos preços no país como benigna, mas com uma persistência que surpreendeu o Banco Central.

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Mesmo assim, o economista considera o atual ritmo de aperto monetário, com reduções de 0,5 ponto percentual, adequado. “Entendemos que é um ritmo que permite ajustar o nível de contração e ir observando a reação da economia em função desses ajustes.”

Em agosto, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 4,61% no acumulado dos últimos 12 meses, uma aceleração em relação ante 3,99% até julho. Desde então, a Selic foi de 13,25% para 12,75%.

O ritmo de queda de juros foi alvo de diversas críticas por parte do governo Lula, do qual Galípolo fazia parte até junho como secretário da Fazenda. Segundo o presidente e seus aliados, Roberto Campos Neto, presidente do BC indicado por Bolsonaro, estaria “jogando contra a economia” ao não cortar os juros de maneira mais agressiva.

A meta para a inflação definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é de 3,25% para este ano e de 3% para 2024 e para 2025. Mesmo com o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, a previsão de 4,86% do boletim Focus para 2033 fica fora da meta. Mas, para os próximos dois anos, as estimativas, de 3,87% e 3,50%, ficam dentro dessas balisas.

Segundo Galípolo, a força inesperada dos preços é fruto da força de serviços subjacentes e do mercado de trabalho. “Tanto a inflação, quanto o crescimento surpreenderam positivamente em relação ao [previsto no] começo do ano”. No início de 2023, o BC esperava um PIB de 1% para o período e, agora, prevê 3%.

Segundo o economista, a força na atividade vem dos bons resultados do agronegócio no primeiro semestre e das reformas econômicas feitas nos últimos anos.

Quanto à meta fiscal, Galípolo disse que o mercado já trabalha com o descumprimento da meta do governo de zerar o déficit em 2024, citando a previsão de resultado primário negativo de 0,75% do Focus.

“Tenho de supor que há alguma coerência entre as projeções, porque as casas fazem estimativas conjuntamente de déficit, de juros, de câmbio e inflação. Então, seria razoável a gente assumir que [o descumprimento da meta] está no preço”, afirmou o economista.

Galípolo, no entanto, argumenta que o mercado financeiro não deveria carregar o ceticismo de resultados piores até março. “Vamos observar como isso vai funcionar. A partir de março, no primeiro relatório trimestral [fiscal], podermos ter as medidas de contingenciamento.” O descumprimento das metas descarrilha gatilhos que reduzem o gasto do governo.

JÚLIA MOURA / Folhapress

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