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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, enfim se reuniu pessoalmente com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira (20). O encontro, realizado no hotel em que o americano está hospedado em Nova York às margens da Assembleia-Geral da ONU, é há muito esperado –mais precisamente, 265 dias, segundo o pesquisador David Makovsky, do Instituto de Washington para o Oriente Próximo.

O especialista afirmou no X, o antigo Twitter, que um premiê israelense não demorava tanto para estar com o presidente americano após sua posse no Parlamento desde 1964.

A razão por trás do atraso era a reforma judicial promovida pela coalizão que levou Netanyahu ao poder, a mais à direita da história do país. Membros da sociedade civil e empresários da tecnologia de Israel, assim como a comunidade judaica dos EUA e o próprio Biden se opõem ao pacote de mudanças legislativas que têm como objetivo diminuir a autonomia do Judiciário, em uma ação que, para muitos, ameaça extinguir o equilíbrio entre os Três Poderes e, portanto, com o Estado de Direito na nação.

Mas relatos na imprensa apontam que o tema não teve grande relevância no encontro –ainda que Bibi, como o premiê israelense é conhecido, tenha reafirmado diante de jornalistas o comprometimento imutável de seu país com a democracia. Segundo o jornal Times of Israel, um repórter chegou a perguntar a Biden se ele temia pelo fim do sistema democrático israelense quando jornalistas deixaram a sala, mas foi ignorado.

Em vez disso, o assunto que parece ter dominado a conversa foi o estabelecimento de relações diplomáticas de Israel com a Arábia Saudita. Makovsky, o analista, escreveu que o potencial do acordo para os EUA deixou poucas opções aos líderes que não uma união a despeito das diferenças. Tel Aviv e Riad são, afinal, os dois maiores aliados dos americanos no Oriente Médio.

Poucos países árabes reconhecem o Estado israelense. A gestão Donald Trump obteve alguns avanços nesse sentido em 2020, quando Bahrain e Marrocos passaram a manter laços diplomáticos com Israel. Pouco depois, o Sudão também concordou com os tratados de normalização, conhecidos como Acordos de Abraão.

Autoridades sauditas já afirmaram, porém, que seu reconhecimento de Israel ainda está condicionado à criação de um Estado da Palestina e à saída de Tel Aviv de territórios palestinos ocupados na região, além de exigir do governo israelense uma solução justa para a situação dos refugiados palestinos.

Ao fim do encontro, Biden convidou Netanyahu para uma visita à Casa Branca antes do fim do ano. Segundo relatos da mídia estrangeira, o premiê israelense esperava que o convite viesse a tempo da Assembleia-Geral, e teria ficado frustrado com o encontro em Nova York.

Redação / Folhapress

Biden e Netanyahu enfim se reúnem, mas reforma judicial fica fora da pauta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, enfim se reuniu pessoalmente com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira (20). O encontro, realizado no hotel em que o americano está hospedado em Nova York às margens da Assembleia-Geral da ONU, é há muito esperado –mais precisamente, 265 dias, segundo o pesquisador David Makovsky, do Instituto de Washington para o Oriente Próximo.

O especialista afirmou no X, o antigo Twitter, que um premiê israelense não demorava tanto para estar com o presidente americano após sua posse no Parlamento desde 1964.

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A razão por trás do atraso era a reforma judicial promovida pela coalizão que levou Netanyahu ao poder, a mais à direita da história do país. Membros da sociedade civil e empresários da tecnologia de Israel, assim como a comunidade judaica dos EUA e o próprio Biden se opõem ao pacote de mudanças legislativas que têm como objetivo diminuir a autonomia do Judiciário, em uma ação que, para muitos, ameaça extinguir o equilíbrio entre os Três Poderes e, portanto, com o Estado de Direito na nação.

Mas relatos na imprensa apontam que o tema não teve grande relevância no encontro –ainda que Bibi, como o premiê israelense é conhecido, tenha reafirmado diante de jornalistas o comprometimento imutável de seu país com a democracia. Segundo o jornal Times of Israel, um repórter chegou a perguntar a Biden se ele temia pelo fim do sistema democrático israelense quando jornalistas deixaram a sala, mas foi ignorado.

Em vez disso, o assunto que parece ter dominado a conversa foi o estabelecimento de relações diplomáticas de Israel com a Arábia Saudita. Makovsky, o analista, escreveu que o potencial do acordo para os EUA deixou poucas opções aos líderes que não uma união a despeito das diferenças. Tel Aviv e Riad são, afinal, os dois maiores aliados dos americanos no Oriente Médio.

Poucos países árabes reconhecem o Estado israelense. A gestão Donald Trump obteve alguns avanços nesse sentido em 2020, quando Bahrain e Marrocos passaram a manter laços diplomáticos com Israel. Pouco depois, o Sudão também concordou com os tratados de normalização, conhecidos como Acordos de Abraão.

Autoridades sauditas já afirmaram, porém, que seu reconhecimento de Israel ainda está condicionado à criação de um Estado da Palestina e à saída de Tel Aviv de territórios palestinos ocupados na região, além de exigir do governo israelense uma solução justa para a situação dos refugiados palestinos.

Ao fim do encontro, Biden convidou Netanyahu para uma visita à Casa Branca antes do fim do ano. Segundo relatos da mídia estrangeira, o premiê israelense esperava que o convite viesse a tempo da Assembleia-Geral, e teria ficado frustrado com o encontro em Nova York.

Redação / Folhapress

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