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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Bolsa brasileira interrompeu uma sequência de quedas e fechou em alta de 0,72% nesta quarta-feira (20), aos 118.695 pontos, em meio a expectativa de investidores sobre um novo corte de juros no Brasil, que deve ser divulgado pelo Banco Central nesta noite. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a atingir os 119.615 pontos.

Já o dólar começou a sessão em queda significativa e chegou a ser negociado a R$ 4,842 na mínima do dia, mas ganhou força após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, ter sinalizado uma nova alta de juros do país neste ano. A moeda americana terminou o pregão em alta de 0,13%, cotada a R$ 4,879.

O mercado já é praticamente unânime ao afirmar que o BC vai realizar um novo corte de 0,50 ponto percentual da Selic (taxa básica de juros), que deve ser divulgado nas próximas horas.

A dúvida, no entanto, é se há espaço para reduções maiores dos juros nos próximos encontros do Copom (Comitê de Política Monetária). Sinais como o arrefecimento da inflação de serviços em agosto animaram parte do mercado sobre um ritmo mais agressivo de cortes da Selic, mas a persistência de riscos para o processo de desaceleração da alta de preços ainda gera receios.

Com isso, investidores desejam analisar a comunicação do BC, buscando pistas sobre suas próximas decisões.

Já nos EUA, o Fed seguiu o consenso do mercado e manteve as taxas de juros americanas inalteradas na faixa entre 5,25% e 5,50%. A instituição divulgou, porém, que a maioria das autoridades do comitê de seu política monetária apoia uma nova alta de juros neste ano.

Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o comunicado do Fed não trouxe grandes alterações e deixou a porta aberta para novas elevações nas taxas. Ele afirma, no entanto, que o cenário de mais aperto monetário é improvável.

“Seguimos céticos com relação a novas elevações na taxa básica de juros, avaliando que a elevação das projeções de autoridades do Fed ocorreram para afastar cenários com cortes precoces dos juros”, diz Sanchez.

Em seu comunicado, o Fed afirmou que está “fortemente comprometido” em baixar a inflação para sua meta de 2%. Em agosto, dado mais recente disponível, a inflação americana acumulou alta de 3,7% em 12 meses, numa aceleração ante os 3,2% registrados em julho.

Juros mais altos nos EUA tendem a favorecer o dólar globalmente ao aumentar o retorno dos títulos do Tesouro americano, atraindo recursos para o país.

A lógica também vale para a Selic: reduções na taxa básica de juros no Brasil em tese pesam contra o real, o que tenderia a favorecer o dólar no país.

Economistas têm apontado, no entanto, que o atual patamar de juros brasileiro está elevado o suficiente para manter a atratividade do país. Além disso, eventuais perdas com a renda fixa poderiam ser compensadas por entrada de recursos na renda variável, já que empresas tendem a se beneficiar de juros mais baixos, que diminuem o custo de captação para investimentos.

No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante outras moedas fortes, teve alta de 0,22% nesta quarta.

Com o ambiente de negócios tranquilo e sem outros indicadores relevantes no radar, a Bolsa brasileira fechou em alta apoiada por ganhos de Vale (0,66%), em dia de alta do minério de ferro, e Petrobras (0,23%), que mostrava resistência mesmo com a queda do petróleo no exterior.

Os maiores ganhos da sessão foram das empresas aéreas e de turismo, com Azul, Gol e CVC subindo 11,67%, 7,62% e 6,09%, respectivamente. Como pano de fundo, a leve queda nos preços do petróleo no exterior deu alívio ao setor, e a Azul foi beneficiada, ainda, por uma recomendação de compra feita pelo JPMorgan.

Na ponta negativa, o GPA liderou as quedas do dia, com baixa de 5,92%, após ter anunciado que vai levar a assembleia uma alteração para baixo no valor da redução de seu capital social na Éxito, após ter realizado uma segregação de negócios. Em seguida, aparece a Braskem, que caiu 4,11% após ter registrado fortes altas em pregões recentes.

Nos EUA, as ações começaram o dia subindo com alívio nos rendimentos de títulos do Tesouro americano. Após a decisão do Fed, no entanto, os índices perderam força. O S&P 500 e o Dow Jones, que registravam alta pouco antes do anúncio de juros, fecharam em queda de 0,94% e 0,22%, respectivamente.

Já o Nasdaq, índice de tecnologia, operou em baixa o dia inteiro e aprofundou a queda após o comunicado do Fed, fechando com recuo de 1,53%.

MARCELO AZEVEDO / Folhapress

Bolsa sobe e encosta nos 119 mil pontos à espera do Copom; dólar tem alta após Fed

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Bolsa brasileira interrompeu uma sequência de quedas e fechou em alta de 0,72% nesta quarta-feira (20), aos 118.695 pontos, em meio a expectativa de investidores sobre um novo corte de juros no Brasil, que deve ser divulgado pelo Banco Central nesta noite. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a atingir os 119.615 pontos.

Já o dólar começou a sessão em queda significativa e chegou a ser negociado a R$ 4,842 na mínima do dia, mas ganhou força após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, ter sinalizado uma nova alta de juros do país neste ano. A moeda americana terminou o pregão em alta de 0,13%, cotada a R$ 4,879.

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O mercado já é praticamente unânime ao afirmar que o BC vai realizar um novo corte de 0,50 ponto percentual da Selic (taxa básica de juros), que deve ser divulgado nas próximas horas.

A dúvida, no entanto, é se há espaço para reduções maiores dos juros nos próximos encontros do Copom (Comitê de Política Monetária). Sinais como o arrefecimento da inflação de serviços em agosto animaram parte do mercado sobre um ritmo mais agressivo de cortes da Selic, mas a persistência de riscos para o processo de desaceleração da alta de preços ainda gera receios.

Com isso, investidores desejam analisar a comunicação do BC, buscando pistas sobre suas próximas decisões.

Já nos EUA, o Fed seguiu o consenso do mercado e manteve as taxas de juros americanas inalteradas na faixa entre 5,25% e 5,50%. A instituição divulgou, porém, que a maioria das autoridades do comitê de seu política monetária apoia uma nova alta de juros neste ano.

Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o comunicado do Fed não trouxe grandes alterações e deixou a porta aberta para novas elevações nas taxas. Ele afirma, no entanto, que o cenário de mais aperto monetário é improvável.

“Seguimos céticos com relação a novas elevações na taxa básica de juros, avaliando que a elevação das projeções de autoridades do Fed ocorreram para afastar cenários com cortes precoces dos juros”, diz Sanchez.

Em seu comunicado, o Fed afirmou que está “fortemente comprometido” em baixar a inflação para sua meta de 2%. Em agosto, dado mais recente disponível, a inflação americana acumulou alta de 3,7% em 12 meses, numa aceleração ante os 3,2% registrados em julho.

Juros mais altos nos EUA tendem a favorecer o dólar globalmente ao aumentar o retorno dos títulos do Tesouro americano, atraindo recursos para o país.

A lógica também vale para a Selic: reduções na taxa básica de juros no Brasil em tese pesam contra o real, o que tenderia a favorecer o dólar no país.

Economistas têm apontado, no entanto, que o atual patamar de juros brasileiro está elevado o suficiente para manter a atratividade do país. Além disso, eventuais perdas com a renda fixa poderiam ser compensadas por entrada de recursos na renda variável, já que empresas tendem a se beneficiar de juros mais baixos, que diminuem o custo de captação para investimentos.

No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante outras moedas fortes, teve alta de 0,22% nesta quarta.

Com o ambiente de negócios tranquilo e sem outros indicadores relevantes no radar, a Bolsa brasileira fechou em alta apoiada por ganhos de Vale (0,66%), em dia de alta do minério de ferro, e Petrobras (0,23%), que mostrava resistência mesmo com a queda do petróleo no exterior.

Os maiores ganhos da sessão foram das empresas aéreas e de turismo, com Azul, Gol e CVC subindo 11,67%, 7,62% e 6,09%, respectivamente. Como pano de fundo, a leve queda nos preços do petróleo no exterior deu alívio ao setor, e a Azul foi beneficiada, ainda, por uma recomendação de compra feita pelo JPMorgan.

Na ponta negativa, o GPA liderou as quedas do dia, com baixa de 5,92%, após ter anunciado que vai levar a assembleia uma alteração para baixo no valor da redução de seu capital social na Éxito, após ter realizado uma segregação de negócios. Em seguida, aparece a Braskem, que caiu 4,11% após ter registrado fortes altas em pregões recentes.

Nos EUA, as ações começaram o dia subindo com alívio nos rendimentos de títulos do Tesouro americano. Após a decisão do Fed, no entanto, os índices perderam força. O S&P 500 e o Dow Jones, que registravam alta pouco antes do anúncio de juros, fecharam em queda de 0,94% e 0,22%, respectivamente.

Já o Nasdaq, índice de tecnologia, operou em baixa o dia inteiro e aprofundou a queda após o comunicado do Fed, fechando com recuo de 1,53%.

MARCELO AZEVEDO / Folhapress

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