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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para a BlackRock, maior gestora do mundo, o Brasil precisa investir em infraestrutura para que o crescimento da economia não fique estagnado.

“Ter investimento em infraestrutura é chave para resolver a preocupação [com a estagnação da economia]. Isso é, literalmente, uma forma de permitir que o crescimento futuro seja maior”, afirmou Axel Christensen, estrategista-chefe de investimento na América Latina da BlackRock, em encontro com jornalistas nesta terça-feira (5).

A declaração foi feita após a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do terceiro trimestre deste ano, que ficou praticamente estagnado, com leve variação positiva de 0,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, que esperava contração de 0,3%, segundo a agência Bloomberg.

Segundo Christensen, o número é uma das consequências de taxas de juros mais altas. A Selic, que estava em 13,75% ao ano, passou a cair no terceiro trimestre deste ano e, segundo economistas, o efeito desse afrouxo monetário não é imediato. Atualmente ela está em 12,25% ao ano, a maior taxa real (desconsiderando a inflação) do mundo. “Estamos começando a ver esse efeito, o PIB veio levemente positivo, mas o resultado não foi uma surpresa”, disse o estrategista.

“A questão é, como vai ser o crescimento do Brasil quando tirarmos o fator taxa de juros? As projeções do FMI [Fundo Monetário Internacional] para a América Latina, incluindo o Brasil, são menores do que esperamos”, afirmou Christensen.

O FMI projeta um crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro deste ano, de 1,5% para 2024 e de 1,9% para 2025. A média esperada para mercados emergentes é de 4% para 2023 e 2024 e de 4,1% para 2025.

“Isso não é crescimento o suficiente para lidar com as demandas sociais e com a necessidade de investimento […] é preciso fazer o maior esforço possível para crescer, talvez para 4% ou 5%. Países na Ásia estão fazendo isso”, disse.

“Esse é um momento importante para identificar o risco de estagnação econômica e o que os países podem fazer. A boa notícia é que há algumas mudanças estruturais acontecendo, que países como Brasil, Chile e México podem aproveitar. A possibilidade está aí, mas não é de graça. Você precisa fazer algo para transformá-la em realidade”, disse Christensen.

Segundo o analista, o Brasil pode obter vantagens econômicas com a tensão geopolítica entre China e Estados Unidos, ao negociar com ambos os países. “A oportunidade está aí, o Brasil pode se aproveitar do realinhamento geopolítico e se tornar um importante fornecedor para os Estados Unidos, para a China e para a Europa, seja com Mercosul ou não, sem tomar lados.”

Com relação a investimentos em infraestrutura, a chave, segundo Christensen, está em parcerias público-privadas, de modo que os gastos estatais não comprometam o equilíbrio fiscal.

“Países que têm uma situação fiscal muito mais desafiadora, geralmente, têm taxas de juros mais altas porque o governo tem que sair para financiar suas despesas com mais dívidas com o mercado. Acreditamos que pela história econômica brasileira o governo entende isso e entende a necessidade de fazer um equilíbrio fiscal”, disse Christensen, mencionando a Reforma Tributária.

Em agosto deste ano, o governo federal lançou o Novo PAC, com previsão de R$ 1,4 trilhão em investimentos até dezembro de 2026. Do total desse valor, cerca de R$ 370 bilhões terão como fonte os recursos do Orçamento Geral da União.

JÚLIA MOURA / Folhapress

Brasil precisa investir em infraestrutura para crescimento não ficar estagnado, diz BlackRock

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para a BlackRock, maior gestora do mundo, o Brasil precisa investir em infraestrutura para que o crescimento da economia não fique estagnado.

“Ter investimento em infraestrutura é chave para resolver a preocupação [com a estagnação da economia]. Isso é, literalmente, uma forma de permitir que o crescimento futuro seja maior”, afirmou Axel Christensen, estrategista-chefe de investimento na América Latina da BlackRock, em encontro com jornalistas nesta terça-feira (5).

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A declaração foi feita após a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do terceiro trimestre deste ano, que ficou praticamente estagnado, com leve variação positiva de 0,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, que esperava contração de 0,3%, segundo a agência Bloomberg.

Segundo Christensen, o número é uma das consequências de taxas de juros mais altas. A Selic, que estava em 13,75% ao ano, passou a cair no terceiro trimestre deste ano e, segundo economistas, o efeito desse afrouxo monetário não é imediato. Atualmente ela está em 12,25% ao ano, a maior taxa real (desconsiderando a inflação) do mundo. “Estamos começando a ver esse efeito, o PIB veio levemente positivo, mas o resultado não foi uma surpresa”, disse o estrategista.

“A questão é, como vai ser o crescimento do Brasil quando tirarmos o fator taxa de juros? As projeções do FMI [Fundo Monetário Internacional] para a América Latina, incluindo o Brasil, são menores do que esperamos”, afirmou Christensen.

O FMI projeta um crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro deste ano, de 1,5% para 2024 e de 1,9% para 2025. A média esperada para mercados emergentes é de 4% para 2023 e 2024 e de 4,1% para 2025.

“Isso não é crescimento o suficiente para lidar com as demandas sociais e com a necessidade de investimento […] é preciso fazer o maior esforço possível para crescer, talvez para 4% ou 5%. Países na Ásia estão fazendo isso”, disse.

“Esse é um momento importante para identificar o risco de estagnação econômica e o que os países podem fazer. A boa notícia é que há algumas mudanças estruturais acontecendo, que países como Brasil, Chile e México podem aproveitar. A possibilidade está aí, mas não é de graça. Você precisa fazer algo para transformá-la em realidade”, disse Christensen.

Segundo o analista, o Brasil pode obter vantagens econômicas com a tensão geopolítica entre China e Estados Unidos, ao negociar com ambos os países. “A oportunidade está aí, o Brasil pode se aproveitar do realinhamento geopolítico e se tornar um importante fornecedor para os Estados Unidos, para a China e para a Europa, seja com Mercosul ou não, sem tomar lados.”

Com relação a investimentos em infraestrutura, a chave, segundo Christensen, está em parcerias público-privadas, de modo que os gastos estatais não comprometam o equilíbrio fiscal.

“Países que têm uma situação fiscal muito mais desafiadora, geralmente, têm taxas de juros mais altas porque o governo tem que sair para financiar suas despesas com mais dívidas com o mercado. Acreditamos que pela história econômica brasileira o governo entende isso e entende a necessidade de fazer um equilíbrio fiscal”, disse Christensen, mencionando a Reforma Tributária.

Em agosto deste ano, o governo federal lançou o Novo PAC, com previsão de R$ 1,4 trilhão em investimentos até dezembro de 2026. Do total desse valor, cerca de R$ 370 bilhões terão como fonte os recursos do Orçamento Geral da União.

JÚLIA MOURA / Folhapress

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