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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na novela “Terra e Paixão”, os personagens Kevinho e Ramiro caíram na graça do público e têm uma torcida de fãs querendo que eles fiquem juntos no final da trama. Efeito similar, mas mais impactante, teve “Amor à Vida”, há dez anos, quando, no final da novela, Félix e Nico, personagens de Mateus Solano e Thiago Fragoso, se beijaram. Essa foi a primeira vez que a Globo transmitiu um beijo entre dois personagens homens.

Dados do Google Trends mostram que, por conta dessa cena, o interesse de buscas por beijo gay atingiu um pico desde o início da série histórica da plataforma, que se inicia em 2004. Mesmo havendo outros personagens LGBTQIA+ em tramas da emissora carioca, “Amor à Vida” ainda é a mais lembrada em pesquisas relacionadas a beijo gay.

Desde que a cena foi ao ar, algumas das principais buscas relacionadas ao beijo gay no Trends estão associadas aos termos “beijo gay na novela”, “primeiro beijo gay”, “beijo gay na globo” e “beijo gay em amor a vida'”.

Elmo Francfort, diretor do Museu Brasileiro de Rádio e Televisão, atribui essa relação entre beijo gay e novelas da Globo ao propósito da dramaturgia em servir não apenas para entreter, mas também para informar e mudar paradigmas.

Para Felipe Viero, pesquisador da Universidade Federal de Ouro Preto na área de comunicação, gênero e sexualidade, isso ocorre porque a novela continua sendo um produto nacional de grande alcance.

“O aspecto sexual era a menor ênfase, já que a ênfase estava mais na criação do Félix, na história de ter sido abandonado. Suas vinganças, tudo o que ele planejava fazer contra as pessoas, seus problemas psicológicos, e, no meio disso tudo, ele era gay”, diz Francfort.

Para Higor Gonçalves, especialista em marketing, imagem e reputação, a torcida pelo casal Félix e Niko foi sem precedentes. “A contribuição de ‘Amor à Vida’ foi iniciar e incentivar o debate ao trazer o assunto para dentro das casas. Isso despertou a curiosidade e fez com que as pessoas fossem buscar informações”, afirma.

Em décadas anteriores, relações desse gênero eram retratadas de outra forma. Em 1998, em “Torre de Babel”, Sílvia Pfeifer deu vida à personagem Leila, que vivia um relacionamento lésbico com Rafaela –personagem de Christiane Torloni.

O romance foi rejeitado pelo público, o que causou a morte prematura das personagens, na explosão de um shopping. Antes de morrerem, um diálogo entre elas citava o “maldito preconceito”.

“Assim como outros veículos de mídia, a Globo atende também a demandas sociais. À medida que a sociedade avança em termos de debate, a mídia acompanha esse avanço. É uma lógica de retroalimentação”, afirma Viero.

Recentemente, parte dos espectadores se enfureceu em meio a acusações de a Globo ter cortado beijos homoafetivos em sua última trinca de novelas –“Vai na Fé”, “Amor Perfeito” e “Terra e Paixão”.

Para Gonçalves, a emissora tem levado em consideração a parcela de espectadores que é conservadora. “O público deseja ver esses conteúdos? É a pergunta que a emissora se faz. O que vemos na tela é o resultado desse raciocínio”, diz.

VITORIA PEREIRA / Folhapress

Buscas por beijo gay em novelas tiveram pico há 10 anos com ‘Amor à Vida’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na novela “Terra e Paixão”, os personagens Kevinho e Ramiro caíram na graça do público e têm uma torcida de fãs querendo que eles fiquem juntos no final da trama. Efeito similar, mas mais impactante, teve “Amor à Vida”, há dez anos, quando, no final da novela, Félix e Nico, personagens de Mateus Solano e Thiago Fragoso, se beijaram. Essa foi a primeira vez que a Globo transmitiu um beijo entre dois personagens homens.

Dados do Google Trends mostram que, por conta dessa cena, o interesse de buscas por beijo gay atingiu um pico desde o início da série histórica da plataforma, que se inicia em 2004. Mesmo havendo outros personagens LGBTQIA+ em tramas da emissora carioca, “Amor à Vida” ainda é a mais lembrada em pesquisas relacionadas a beijo gay.

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Desde que a cena foi ao ar, algumas das principais buscas relacionadas ao beijo gay no Trends estão associadas aos termos “beijo gay na novela”, “primeiro beijo gay”, “beijo gay na globo” e “beijo gay em amor a vida'”.

Elmo Francfort, diretor do Museu Brasileiro de Rádio e Televisão, atribui essa relação entre beijo gay e novelas da Globo ao propósito da dramaturgia em servir não apenas para entreter, mas também para informar e mudar paradigmas.

Para Felipe Viero, pesquisador da Universidade Federal de Ouro Preto na área de comunicação, gênero e sexualidade, isso ocorre porque a novela continua sendo um produto nacional de grande alcance.

“O aspecto sexual era a menor ênfase, já que a ênfase estava mais na criação do Félix, na história de ter sido abandonado. Suas vinganças, tudo o que ele planejava fazer contra as pessoas, seus problemas psicológicos, e, no meio disso tudo, ele era gay”, diz Francfort.

Para Higor Gonçalves, especialista em marketing, imagem e reputação, a torcida pelo casal Félix e Niko foi sem precedentes. “A contribuição de ‘Amor à Vida’ foi iniciar e incentivar o debate ao trazer o assunto para dentro das casas. Isso despertou a curiosidade e fez com que as pessoas fossem buscar informações”, afirma.

Em décadas anteriores, relações desse gênero eram retratadas de outra forma. Em 1998, em “Torre de Babel”, Sílvia Pfeifer deu vida à personagem Leila, que vivia um relacionamento lésbico com Rafaela –personagem de Christiane Torloni.

O romance foi rejeitado pelo público, o que causou a morte prematura das personagens, na explosão de um shopping. Antes de morrerem, um diálogo entre elas citava o “maldito preconceito”.

“Assim como outros veículos de mídia, a Globo atende também a demandas sociais. À medida que a sociedade avança em termos de debate, a mídia acompanha esse avanço. É uma lógica de retroalimentação”, afirma Viero.

Recentemente, parte dos espectadores se enfureceu em meio a acusações de a Globo ter cortado beijos homoafetivos em sua última trinca de novelas –“Vai na Fé”, “Amor Perfeito” e “Terra e Paixão”.

Para Gonçalves, a emissora tem levado em consideração a parcela de espectadores que é conservadora. “O público deseja ver esses conteúdos? É a pergunta que a emissora se faz. O que vemos na tela é o resultado desse raciocínio”, diz.

VITORIA PEREIRA / Folhapress

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