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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um nevoeiro denso resultante da combinação do ar úmido com a Serra do Curral, em Belo Horizonte, chamou a atenção dos moradores da capital mineira na manhã desta segunda (4).

O fenômeno foi registrado por volta de 7h50 da manhã pelo fotógrafo e servidor público Willian Fernandes na Praça do Papa, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele gravou vários vídeos das nuvens e compartilhou em seu perfil no Instagram.

Nas redes sociais, o nevoeiro foi chamado de “cachoeira de nuvens” por moradores e chegou a ser classificado como uma “nuvem prateleira”. Na verdade, o que ocorreu foi uma “nuvem orográfica”, segundo explicou Anete Fernandes, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), à reportagem.

O meteorologista Lizandro Gemiacki, também do Inmet, esclarece que o fenômeno desta segunda é um nevoeiro que se formou numa região de encosta, devido ao relevo da Serra do Curral. Após atravessar a barreira montanhosa, a nuvem se dissipou à medida que atingia a superfície.

“O ar é como se fosse uma esponja. Ele tem uma certa capacidade de reter vapor d’água, que é diretamente ligada à temperatura. Quanto mais quente, mais vapor d’água o ar pode reter e, quanto mais frio, menos vapor d’água ele pode reter. No caso de hoje, o ar foi forçado a subir a montanha. Quando ele sobe a montanha, a temperatura diminui com a altitude, e o ar é forçado a se resfriar. Se resfriando, ele diminui a capacidade de reter vapor d’água. Com isso, [o vapor d’água] vai se condensar e formar essa nuvem bonitinha. Quando ela começa a descer, a temperatura aumenta e a água evapora”, explicou Lizandro Gemiacki, meteorologista do Inmet.

Por outro lado, uma nuvem prateleira fica bem acima da superfície, com um comprimento vertical que pode chegar a quilômetros de altura. Normalmente, as nuvens prateleiras são acompanhadas por ventos fortes, chuva forte e granizo, explica Anete.

GABRIEL TAVARES / Folhapress

‘Cachoeira de nuvens’ avança sobre serra em BH

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um nevoeiro denso resultante da combinação do ar úmido com a Serra do Curral, em Belo Horizonte, chamou a atenção dos moradores da capital mineira na manhã desta segunda (4).

O fenômeno foi registrado por volta de 7h50 da manhã pelo fotógrafo e servidor público Willian Fernandes na Praça do Papa, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele gravou vários vídeos das nuvens e compartilhou em seu perfil no Instagram.

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Nas redes sociais, o nevoeiro foi chamado de “cachoeira de nuvens” por moradores e chegou a ser classificado como uma “nuvem prateleira”. Na verdade, o que ocorreu foi uma “nuvem orográfica”, segundo explicou Anete Fernandes, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), à reportagem.

O meteorologista Lizandro Gemiacki, também do Inmet, esclarece que o fenômeno desta segunda é um nevoeiro que se formou numa região de encosta, devido ao relevo da Serra do Curral. Após atravessar a barreira montanhosa, a nuvem se dissipou à medida que atingia a superfície.

“O ar é como se fosse uma esponja. Ele tem uma certa capacidade de reter vapor d’água, que é diretamente ligada à temperatura. Quanto mais quente, mais vapor d’água o ar pode reter e, quanto mais frio, menos vapor d’água ele pode reter. No caso de hoje, o ar foi forçado a subir a montanha. Quando ele sobe a montanha, a temperatura diminui com a altitude, e o ar é forçado a se resfriar. Se resfriando, ele diminui a capacidade de reter vapor d’água. Com isso, [o vapor d’água] vai se condensar e formar essa nuvem bonitinha. Quando ela começa a descer, a temperatura aumenta e a água evapora”, explicou Lizandro Gemiacki, meteorologista do Inmet.

Por outro lado, uma nuvem prateleira fica bem acima da superfície, com um comprimento vertical que pode chegar a quilômetros de altura. Normalmente, as nuvens prateleiras são acompanhadas por ventos fortes, chuva forte e granizo, explica Anete.

GABRIEL TAVARES / Folhapress

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