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SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ryan, de 20 anos, tirou a camisa e mostrou para a torcida do Universitario ao balançar a rede pela primeira vez pelo Corinthians. O gesto do garoto, criticado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, foi uma resposta aos atos racistas dos peruanos durante os playoffs da Sul-Americana.

A camisa preta com listras brancas erguida por Ryan foi o primeiro grande ato da história do Corinthians contra o racismo. Há 108 anos, o uniforme foi criado contra o preconceito da Liga Paulista e Associação Paulista de Futebol.

As entidades impediram o Corinthians de jogar nas duas competições estaduais de 1915 por conta da “popularidade” do clube alvinegro, um time de operários quando o futebol ainda era para os mais ricos. O clube foi o primeiro filiado a ter um jogador negro, que se chamava Davi.

Sem calendário oficial, o Corinthians disputou amistosos e estreou a camisa listrada contra o Caçapavense, em vitória por 2 a 1. A cor preta simbolizou a luta contra o racismo e o protesto foi chamado de “Golpe da Apea (Associação Paulista de Esportes Atléticos)”. Em 1916, o time voltou para a liga e foi campeão paulista.

“Demoramos quase 100 anos para comprovar a existência da camisa listrada já em 1915, mas valeu a pena. Naquele ano, o time ficou fora dos dois campeonatos paulistas que eram disputados, tanto o da Liga Paulista de Futebol quanto o da Associação Paulista de Sports Atléticos. O jeito foi disputar amistosos pelo interior de São Paulo”, explicou o historiador Celso Unzelte.

BRONCA EM RYAN

O técnico Vanderlei Luxemburgo se impressionou com a personalidade, mas reprovou a provocação de Ryan ao fazer o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Universitário no Peru.

O clima estava pesado por conta da prisão de Sebastián Avellino Vargas. O preparador físico do Universitario foi detido em flagrante após atos racistas contra torcedores do Corinthians na Neo Química Arena.

O Corinthians, preocupado com a segurança, em Lima, cogitou até não ir para o Estádio Municipal. As autoridades recomendaram o deslocamento no ônibus da polícia, mas o Timão foi com seu veículo fretado e não teve maiores problemas.

No campo, Ryan fez o gol da vitória nos minutos finais, mostrou a camisa para os torcedores do Universitario e iniciou uma confusão. Os jogadores brasileiros foram cercados, mas a polícia conteve os ânimos. Na entrevista coletiva, Luxa pediu desculpas aos peruanos e alegou que o meia é muito “jovenzinho”.

Os bastidores da Corinthians TV mostraram que Ryan se desculpou no vestiário, mas Luxemburgo lidou com bom humor.

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI E GABRIELA BRINO / Folhapress

Camisa do Corinthians de confusão na Sul-Ameircana foi resposta ao racismo há 108 anos

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ryan, de 20 anos, tirou a camisa e mostrou para a torcida do Universitario ao balançar a rede pela primeira vez pelo Corinthians. O gesto do garoto, criticado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, foi uma resposta aos atos racistas dos peruanos durante os playoffs da Sul-Americana.

A camisa preta com listras brancas erguida por Ryan foi o primeiro grande ato da história do Corinthians contra o racismo. Há 108 anos, o uniforme foi criado contra o preconceito da Liga Paulista e Associação Paulista de Futebol.

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As entidades impediram o Corinthians de jogar nas duas competições estaduais de 1915 por conta da “popularidade” do clube alvinegro, um time de operários quando o futebol ainda era para os mais ricos. O clube foi o primeiro filiado a ter um jogador negro, que se chamava Davi.

Sem calendário oficial, o Corinthians disputou amistosos e estreou a camisa listrada contra o Caçapavense, em vitória por 2 a 1. A cor preta simbolizou a luta contra o racismo e o protesto foi chamado de “Golpe da Apea (Associação Paulista de Esportes Atléticos)”. Em 1916, o time voltou para a liga e foi campeão paulista.

“Demoramos quase 100 anos para comprovar a existência da camisa listrada já em 1915, mas valeu a pena. Naquele ano, o time ficou fora dos dois campeonatos paulistas que eram disputados, tanto o da Liga Paulista de Futebol quanto o da Associação Paulista de Sports Atléticos. O jeito foi disputar amistosos pelo interior de São Paulo”, explicou o historiador Celso Unzelte.

BRONCA EM RYAN

O técnico Vanderlei Luxemburgo se impressionou com a personalidade, mas reprovou a provocação de Ryan ao fazer o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Universitário no Peru.

O clima estava pesado por conta da prisão de Sebastián Avellino Vargas. O preparador físico do Universitario foi detido em flagrante após atos racistas contra torcedores do Corinthians na Neo Química Arena.

O Corinthians, preocupado com a segurança, em Lima, cogitou até não ir para o Estádio Municipal. As autoridades recomendaram o deslocamento no ônibus da polícia, mas o Timão foi com seu veículo fretado e não teve maiores problemas.

No campo, Ryan fez o gol da vitória nos minutos finais, mostrou a camisa para os torcedores do Universitario e iniciou uma confusão. Os jogadores brasileiros foram cercados, mas a polícia conteve os ânimos. Na entrevista coletiva, Luxa pediu desculpas aos peruanos e alegou que o meia é muito “jovenzinho”.

Os bastidores da Corinthians TV mostraram que Ryan se desculpou no vestiário, mas Luxemburgo lidou com bom humor.

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI E GABRIELA BRINO / Folhapress

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