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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (11) não ter detalhes sobre a medida que pode gerar o fim do rotativo do cartão de crédito e que tomou um “puxão de orelha” após ter antecipado o tema durante uma fala a senadores, na quinta-feira (10).

Ele voltou, contudo, a falar da alta inadimplência do rotativo, o que tornaria o produto inviável. Também disse que, se nada for feito, há risco de “colapso” na indústria de cartões de crédito.

“O rotativo começou a ter uma inadimplência alta, que fechou maio em 54%. Se você tem um produto com inadimplência de 54%, você tem um problema no produto, porque não conheço nenhum outro país com uma inadimplência tão alta”, diz ele.

“Geralmente, quem toma a decisão de dar o crédito não é quem está, digamos assim, administrando o risco do crédito. Temos aí uma assimetria neste sentido”, continua ele.

As declarações foram dadas durante um fórum organizado pela Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná), na manhã desta sexta-feira (11). No período da tarde, ele tem um novo encontro com o empresariado local, na ACP (Associação Comercial do Paraná).

Segundo Campos Neto, o cartão de crédito foi usado no Brasil como competição entre os agentes financeiros, inclusive entre varejistas, o que “acelerou muito” a concessão do produto, a ponto de as pessoas terem “dois, três, quatro, cinco cartões”.

“A gente precisa entender que o problema foi gerado por uma concessão grande de cartões, por um parcelamento sem juros que, aparentemente não tem custo, mas que obviamente alguém paga o custo no fim. E a gente precisa achar um equilíbrio para isso”, afirma ele.

De acordo com o presidente do Banco Central, trata-se de uma tarefa “superdifícil”, mas necessária para se evitar um “colapso”.

“O comércio fala que precisa de um parcelado sem juros porque isso estimula a compra. De outro lado, se nada for feito, e a gente começar a ter um colapso na indústria de cartões de crédito, você vai ter uma queda muito grande em vendas”, diz ele.

Segundo Campos Neto, 40% das vendas no Brasil são feitas com cartão de crédito, o que destoa de um “país emergente normal”, onde os números ficariam hoje entre 10% e 15%.

Ele afirma ainda que já estão sendo adotadas políticas para oferecer alternativas, mas admite que o fim do rotativo é visto como o plano para “equilibrar os números”.

“A gente deve ter nos próximos dias um formato mais definido. Lembrando que é uma coisa que estamos fazendo junto com o Ministério da Fazenda, que tem feito um trabalho muito bom sobre o tema, junto com técnicos do Banco Central, com associações interessadas, e com bancos também”, afirma ele.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

Campos Neto diz que levou ‘puxão de orelha’ mas aponta problemas em rotativo

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (11) não ter detalhes sobre a medida que pode gerar o fim do rotativo do cartão de crédito e que tomou um “puxão de orelha” após ter antecipado o tema durante uma fala a senadores, na quinta-feira (10).

Ele voltou, contudo, a falar da alta inadimplência do rotativo, o que tornaria o produto inviável. Também disse que, se nada for feito, há risco de “colapso” na indústria de cartões de crédito.

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“O rotativo começou a ter uma inadimplência alta, que fechou maio em 54%. Se você tem um produto com inadimplência de 54%, você tem um problema no produto, porque não conheço nenhum outro país com uma inadimplência tão alta”, diz ele.

“Geralmente, quem toma a decisão de dar o crédito não é quem está, digamos assim, administrando o risco do crédito. Temos aí uma assimetria neste sentido”, continua ele.

As declarações foram dadas durante um fórum organizado pela Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná), na manhã desta sexta-feira (11). No período da tarde, ele tem um novo encontro com o empresariado local, na ACP (Associação Comercial do Paraná).

Segundo Campos Neto, o cartão de crédito foi usado no Brasil como competição entre os agentes financeiros, inclusive entre varejistas, o que “acelerou muito” a concessão do produto, a ponto de as pessoas terem “dois, três, quatro, cinco cartões”.

“A gente precisa entender que o problema foi gerado por uma concessão grande de cartões, por um parcelamento sem juros que, aparentemente não tem custo, mas que obviamente alguém paga o custo no fim. E a gente precisa achar um equilíbrio para isso”, afirma ele.

De acordo com o presidente do Banco Central, trata-se de uma tarefa “superdifícil”, mas necessária para se evitar um “colapso”.

“O comércio fala que precisa de um parcelado sem juros porque isso estimula a compra. De outro lado, se nada for feito, e a gente começar a ter um colapso na indústria de cartões de crédito, você vai ter uma queda muito grande em vendas”, diz ele.

Segundo Campos Neto, 40% das vendas no Brasil são feitas com cartão de crédito, o que destoa de um “país emergente normal”, onde os números ficariam hoje entre 10% e 15%.

Ele afirma ainda que já estão sendo adotadas políticas para oferecer alternativas, mas admite que o fim do rotativo é visto como o plano para “equilibrar os números”.

“A gente deve ter nos próximos dias um formato mais definido. Lembrando que é uma coisa que estamos fazendo junto com o Ministério da Fazenda, que tem feito um trabalho muito bom sobre o tema, junto com técnicos do Banco Central, com associações interessadas, e com bancos também”, afirma ele.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

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