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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez um aceno nesta quarta-feira (27) ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) em audiência pública na Câmara dos Deputados e defendeu o compromisso de perseguir o cumprimento da meta fiscal estabelecida pelo governo Lula (PT).

“Hoje, o importante é persistir na meta, é o que a gente tem dito e o que foi delineado na comunicação oficial. A razão pela qual existe um questionamento é porque precisa de receitas adicionais bastante grandes para cumprir esse número”, afirmou.

O chefe da instituição disse que “todo mundo” entende a dificuldade de corte de gastos do governo e de atingir a meta estabelecida, mas reforçou o discurso de perseverança.

“Nossa mensagem é de persistência. Está bem alinhado com o que o ministro [Fernando] Haddad tem dito, a gente acha que esse é um caminho bem promissor. Mesmo que a meta não seja cumprida exatamente, o que os agentes econômicos vão ver é qual o esforço que teve na direção de cumprir a meta”, acrescentou.

A equipe econômica traçou como objetivo zerar o déficit primário já no ano que vem –meta vista com ceticismo pelo mercado e até por membros do próprio governo. Para conseguir entregar o Orçamento de 2024 dentro do alvo, o governo incluiu R$ 168 bilhões em medidas para elevar a arrecadação. As propostas ainda precisam da aprovação do Congresso ou de implementação pelo Executivo.

Campos Neto prestou esclarecimentos sobre política monetária na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em audiência solicitada pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).

As declarações foram dadas horas antes de o chefe do BC ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto. Será a primeira agenda entre os dois desde que o petista assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2023. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participará do encontro.

Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, divulgada nesta terça-feira (26), o colegiado observou que a desconfiança sobre o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo Lula (PT) tem elevado a preocupação do mercado financeiro com a trajetória da inflação,

“O Comitê avalia que parte da incerteza observada nos mercados, com elevação de prêmios de risco e da inflação implícita, estava anteriormente mais em torno do desenho final do arcabouço fiscal e atualmente se refere mais à execução das medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço e o atingimento das metas fiscais”, disse.

No documento, o colegiado do BC reiterou a importância da “firme persecução” das metas fiscais para levar as expectativas de inflação em direção às metas e, assim, ajudar no processo de redução dos juros.

Na quarta-feira da semana passada (20), o Copom reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 13,25% para 12,75% ao ano. A decisão foi tomada de forma unânime pelos nove membros do colegiado.

Esse foi o segundo corte consecutivo na mesma intensidade promovido pelo comitê, que levou os juros ao menor nível desde maio de 2022.

Questionado pelos deputados se a política conduzida por Haddad estava no caminho certo, Campos Neto disse que o governo tomou “várias decisões corretas” e endossou o discurso do titular da Fazenda sobre harmonização entre as políticas monetária e fiscal.

“Manter a meta em 3% foi uma decisão correta, acho que o arcabouço [fiscal] foi uma decisão correta, acho que perseguir a meta é uma decisão correta”, disse.

“Se você faz um arcabouço, que pode ter suas dificuldades, mas se você não persegui-lo, tem uma percepção de que você não é capaz de cumprir a sua própria meta, isso seria muito ruim. Acho que a gente está, de fato, em um caminho correto, comparativamente com o que está acontecendo em outros países, nossa revisão de crescimento tem sido para cima”, continuou.

Na audiência na Câmara, Campos Neto afirmou que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) está sendo revisado para cima tanto para este ano quanto para o próximo e que o mercado financeiro “tem errado muito” em suas projeções.

O presidente do BC falou em alta do PIB de 3% em 2023 e de ao menos 2% em 2024. A estimativa do BC para o ano que vem será conhecida nesta quinta-feira (28), com a divulgação do relatório trimestral de inflação, no qual também será atualizado o dado esperado para este ano.

O prognóstico dos analistas do mercado financeiro, captado pelo boletim Focus, é de expansão de 2,92% para 2023 e de 1,5% para 2024.

“O que a gente vê com esses números na ponta, principalmente com os indicadores soft –confiança do consumidor, da indústria–, que [o crescimento do PIB] está indo para 2% no ano que vem, pelo carry [carregamento estatístico] deste ano”, disse.

“Então, a gente saiu de 0,5% para 3% neste ano, E, no ano que vem, de uma coisa de perto de 1,2%, 1,3% para 2%, 2,1% ou 2,2%”, continuou.

O bom desempenho da economia no segundo trimestre deste ano e a safra agrícola recorde levaram o Ministério da Fazenda a aumentar sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2023, de 2,5% para 3,2%.

NATHALIA GARCIA / Folhapress

Campos Neto faz aceno a Haddad e diz que importante é persistência para cumprir meta fiscal

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fez um aceno nesta quarta-feira (27) ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) em audiência pública na Câmara dos Deputados e defendeu o compromisso de perseguir o cumprimento da meta fiscal estabelecida pelo governo Lula (PT).

“Hoje, o importante é persistir na meta, é o que a gente tem dito e o que foi delineado na comunicação oficial. A razão pela qual existe um questionamento é porque precisa de receitas adicionais bastante grandes para cumprir esse número”, afirmou.

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O chefe da instituição disse que “todo mundo” entende a dificuldade de corte de gastos do governo e de atingir a meta estabelecida, mas reforçou o discurso de perseverança.

“Nossa mensagem é de persistência. Está bem alinhado com o que o ministro [Fernando] Haddad tem dito, a gente acha que esse é um caminho bem promissor. Mesmo que a meta não seja cumprida exatamente, o que os agentes econômicos vão ver é qual o esforço que teve na direção de cumprir a meta”, acrescentou.

A equipe econômica traçou como objetivo zerar o déficit primário já no ano que vem –meta vista com ceticismo pelo mercado e até por membros do próprio governo. Para conseguir entregar o Orçamento de 2024 dentro do alvo, o governo incluiu R$ 168 bilhões em medidas para elevar a arrecadação. As propostas ainda precisam da aprovação do Congresso ou de implementação pelo Executivo.

Campos Neto prestou esclarecimentos sobre política monetária na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em audiência solicitada pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).

As declarações foram dadas horas antes de o chefe do BC ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto. Será a primeira agenda entre os dois desde que o petista assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2023. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participará do encontro.

Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, divulgada nesta terça-feira (26), o colegiado observou que a desconfiança sobre o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo Lula (PT) tem elevado a preocupação do mercado financeiro com a trajetória da inflação,

“O Comitê avalia que parte da incerteza observada nos mercados, com elevação de prêmios de risco e da inflação implícita, estava anteriormente mais em torno do desenho final do arcabouço fiscal e atualmente se refere mais à execução das medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço e o atingimento das metas fiscais”, disse.

No documento, o colegiado do BC reiterou a importância da “firme persecução” das metas fiscais para levar as expectativas de inflação em direção às metas e, assim, ajudar no processo de redução dos juros.

Na quarta-feira da semana passada (20), o Copom reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 13,25% para 12,75% ao ano. A decisão foi tomada de forma unânime pelos nove membros do colegiado.

Esse foi o segundo corte consecutivo na mesma intensidade promovido pelo comitê, que levou os juros ao menor nível desde maio de 2022.

Questionado pelos deputados se a política conduzida por Haddad estava no caminho certo, Campos Neto disse que o governo tomou “várias decisões corretas” e endossou o discurso do titular da Fazenda sobre harmonização entre as políticas monetária e fiscal.

“Manter a meta em 3% foi uma decisão correta, acho que o arcabouço [fiscal] foi uma decisão correta, acho que perseguir a meta é uma decisão correta”, disse.

“Se você faz um arcabouço, que pode ter suas dificuldades, mas se você não persegui-lo, tem uma percepção de que você não é capaz de cumprir a sua própria meta, isso seria muito ruim. Acho que a gente está, de fato, em um caminho correto, comparativamente com o que está acontecendo em outros países, nossa revisão de crescimento tem sido para cima”, continuou.

Na audiência na Câmara, Campos Neto afirmou que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) está sendo revisado para cima tanto para este ano quanto para o próximo e que o mercado financeiro “tem errado muito” em suas projeções.

O presidente do BC falou em alta do PIB de 3% em 2023 e de ao menos 2% em 2024. A estimativa do BC para o ano que vem será conhecida nesta quinta-feira (28), com a divulgação do relatório trimestral de inflação, no qual também será atualizado o dado esperado para este ano.

O prognóstico dos analistas do mercado financeiro, captado pelo boletim Focus, é de expansão de 2,92% para 2023 e de 1,5% para 2024.

“O que a gente vê com esses números na ponta, principalmente com os indicadores soft –confiança do consumidor, da indústria–, que [o crescimento do PIB] está indo para 2% no ano que vem, pelo carry [carregamento estatístico] deste ano”, disse.

“Então, a gente saiu de 0,5% para 3% neste ano, E, no ano que vem, de uma coisa de perto de 1,2%, 1,3% para 2%, 2,1% ou 2,2%”, continuou.

O bom desempenho da economia no segundo trimestre deste ano e a safra agrícola recorde levaram o Ministério da Fazenda a aumentar sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2023, de 2,5% para 3,2%.

NATHALIA GARCIA / Folhapress

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