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BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – O Canadá elegeu nesta terça (3) o primeiro presidente negro da história de seu Parlamento, Greg Fergus, do centrista Partido Liberal. Ele substitui o correligionário Anthony Rota, que renunciou após convidar e homenagear um veterano da Segunda Guerra Mundial que integrou tropa nazista na Ucrânia.

“O Presidente [do Parlamento], para usar a antiga analogia do hóquei, não passa de um árbitro. E se tem uma coisa que eu sei é que ninguém paga para ir ver o árbitro. Eles vão ver as estrelas -vocês”, disse ele em primeiro discurso na cadeira principal, prometendo fazer cumprir as regras e garantir que haja respeito mútuo na Câmara.

O cargo tem função arbitral no processo parlamentar -é dele eventual voto de desempate para questões discutidas na Câmara- e busca manter a ordem e o decoro na Casa durante debates, além de representar a instituição legislativa.

“A menos que haja um entendimento mútuo de respeito, não será possível compreender os argumentos para que suas opiniões sejam ouvidas. A menos que todos concordemos em estender uns aos outros esse senso de respeito e decoro”, afirmou.

Em seguida à fala de Fergus, o premiê canadense, Justin Trudeau, também do Partido Liberal, celebrou o pioneirismo do presidente do Parlamento. “Isso deve inspirar todos os canadenses, especialmente as gerações mais jovens que desejam se envolver na política”, disse.

No último dia 26, o então presidente da Casa, Anthony Rota, renunciou após duras críticas por convidar e saudar como “herói de guerra” o veterano Iaroslav Hunka, 98, durante visita do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, a Ottawa no último dia 22. Na ocasião, o Parlamento canadense aplaudiu de pé o homem.

Ucraniano nascido na Polônia, o ex-militar integrou a chamada Divisão Galícia, ou 14ª Divisão de Granadeiros das Waffen-SS, o braço militar das tropas de assalto nazistas, vanguarda ideológica do regime de Adolf Hitler (1889-1945).

A divisão de Hunka tinha cerca de 15 mil homens e participou do enfrentamento aos soviéticos. A Waffen-SS foi declarada uma organização culpada por crimes de guerra no Tribunal de Nuremberg, que julgou as atrocidades nazistas, mas não houve casos específicos associados à unidade ucraniana. Há relatos abundantes, contudo, de abusos e execuções.

Após críticas de grupos judaicos canadenses, Rota admitiu o erro e pediu desculpas, dizendo que desconhecia o passado do convidado, antes de renunciar. Trudeau afirmou que esse foi um episódio “constrangedor” para o Parlamento e todos os canadenses.

A polêmica ajudou a manchar a visita de Zelenski, que agradeceu ao Canadá pelos bilhões de dólares em ajuda e armas fornecidos desde o início da invasão russa, mas não comentou o caso. O veterano, por sua vez, também não se pronunciou. Não se sabe se ele teve envolvimento em crimes de guerra.

O incidente encaixou na narrativa promovida pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que a “operação militar especial”, eufemismo para justificar a invasão, é realizada para “desnazificar a Ucrânia, acusação considerada infundada por Kiev e aliados.

Redação / Folhapress

Canadá elege 1º presidente da Câmara negro após escândalo de homenagem a nazista

BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – O Canadá elegeu nesta terça (3) o primeiro presidente negro da história de seu Parlamento, Greg Fergus, do centrista Partido Liberal. Ele substitui o correligionário Anthony Rota, que renunciou após convidar e homenagear um veterano da Segunda Guerra Mundial que integrou tropa nazista na Ucrânia.

“O Presidente [do Parlamento], para usar a antiga analogia do hóquei, não passa de um árbitro. E se tem uma coisa que eu sei é que ninguém paga para ir ver o árbitro. Eles vão ver as estrelas -vocês”, disse ele em primeiro discurso na cadeira principal, prometendo fazer cumprir as regras e garantir que haja respeito mútuo na Câmara.

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O cargo tem função arbitral no processo parlamentar -é dele eventual voto de desempate para questões discutidas na Câmara- e busca manter a ordem e o decoro na Casa durante debates, além de representar a instituição legislativa.

“A menos que haja um entendimento mútuo de respeito, não será possível compreender os argumentos para que suas opiniões sejam ouvidas. A menos que todos concordemos em estender uns aos outros esse senso de respeito e decoro”, afirmou.

Em seguida à fala de Fergus, o premiê canadense, Justin Trudeau, também do Partido Liberal, celebrou o pioneirismo do presidente do Parlamento. “Isso deve inspirar todos os canadenses, especialmente as gerações mais jovens que desejam se envolver na política”, disse.

No último dia 26, o então presidente da Casa, Anthony Rota, renunciou após duras críticas por convidar e saudar como “herói de guerra” o veterano Iaroslav Hunka, 98, durante visita do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, a Ottawa no último dia 22. Na ocasião, o Parlamento canadense aplaudiu de pé o homem.

Ucraniano nascido na Polônia, o ex-militar integrou a chamada Divisão Galícia, ou 14ª Divisão de Granadeiros das Waffen-SS, o braço militar das tropas de assalto nazistas, vanguarda ideológica do regime de Adolf Hitler (1889-1945).

A divisão de Hunka tinha cerca de 15 mil homens e participou do enfrentamento aos soviéticos. A Waffen-SS foi declarada uma organização culpada por crimes de guerra no Tribunal de Nuremberg, que julgou as atrocidades nazistas, mas não houve casos específicos associados à unidade ucraniana. Há relatos abundantes, contudo, de abusos e execuções.

Após críticas de grupos judaicos canadenses, Rota admitiu o erro e pediu desculpas, dizendo que desconhecia o passado do convidado, antes de renunciar. Trudeau afirmou que esse foi um episódio “constrangedor” para o Parlamento e todos os canadenses.

A polêmica ajudou a manchar a visita de Zelenski, que agradeceu ao Canadá pelos bilhões de dólares em ajuda e armas fornecidos desde o início da invasão russa, mas não comentou o caso. O veterano, por sua vez, também não se pronunciou. Não se sabe se ele teve envolvimento em crimes de guerra.

O incidente encaixou na narrativa promovida pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que a “operação militar especial”, eufemismo para justificar a invasão, é realizada para “desnazificar a Ucrânia, acusação considerada infundada por Kiev e aliados.

Redação / Folhapress

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