Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

TAIPÉ, TAIWAN (FOLHAPRESS) – O vice-presidente taiwanês, Lai Ching-te, candidato a presidente nas eleições de 13 de janeiro, anunciou que Hsiao Bi-khim, chefe do escritório de Taiwan nos Estados Unidos desde 2020, será o nome para vice-presidente na chapa do Partido Democrático Progressista (PDP), no poder há quase oito anos.

Nascida no Japão, de pai taiwanês e mãe americana, Hsiao, 52, foi criada em Taiwan e estudou nos EUA a partir do ensino médio. Dirigia o escritório desde 2020, em função equivalente à de embaixador, não sendo citada como tal porque Washington não reconhece Taiwan desde 1979.

Lai, que lidera as pesquisas de opinião, creditou a Hsiao “o melhor relacionamento com os EUA em todos os tempos”. Pela primeira vez para um representante taiwanês, ela foi convidada para a posse de Joe Biden em 2021. Dias atrás, voltou a ser elogiada pela ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, durante um evento.

Em resposta indireta à oposição, que acusa o PDP de arriscar guerra com a China ao buscar independência, Hsiao afirmou, no anúncio: “Embora o mundo espere que o status quo no estreito de Taiwan seja mantido, ele tem sido constantemente submetido a mudanças unilaterais do outro lado”.

Na semana passada, quando já era esperada a indicação, Pequim afirmou que a chapa seria uma “união de separatistas”, segundo o jornal South China Morning Post, o que poderia “significar guerra para Taiwan”.

Na campanha deste ano, em declarações públicas a partir de agosto, Lai procurou se distanciar da afirmação que fez em 2017 e repetiu outras vezes, de ser um “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”. Fala agora que sua visão do que é independência evoluiu.

“Dizer ‘independência de Taiwan’ hoje se refere ao consenso geral em Taiwan de que não faz parte da República Popular da China”, disse. “Taiwan já é um país soberano e independente chamado República da China.” Esse é o nome formal adotado pela ilha.

Enquanto a chapa governista se prepara para a inscrição, cujo prazo vai até sexta (24), a oposição segue dividida. Os dois principais partidos, KMT (Kuomintang ou Partido Nacionalista da China) e TPP (Partido do Povo de Taiwan), anunciaram na semana passada um acordo para ter candidato único, mas não concordam sobre os nomes.

sNo fim de semana, KMT e TPP convocaram entrevista coletiva e citaram divergências sobre como ler as pesquisas que devem definir qual dos dois atuais candidatos, respectivamente Hou Yu-ih e Ko Wen-je, seria cabeça da chapa. As conversas, segundo a imprensa taiwanesa, prosseguem.

Ex-chefe de polícia e hoje prefeito de Nova Taipé, Hou tem priorizado temas locais e tratado pouco das relações com a China. Diz que retomaria os contatos e há dois meses, na revista americana Foreign Affairs, escreveu que apoia o Consenso de 1992 entre Pequim e Taipé, sobre a existência de “uma China” —o que Lai rejeita.

Ko, ex-prefeito de Taipé, também fala em reativar contatos e até em negociar um acordo comercial. Mas tem cobrado que Pequim esclareça sua visão sobre o Consenso de 1992 e sobre “uma China”, se econômica ou também política. Em suma, que faça uma nova proposta.

“Eu vou dizer a Pequim que nós partilhamos a mesma história, língua, religião e cultura”, afirmou o candidato do TPP há um mês, ao ser questionado em entrevista coletiva sobre a reunificação. “Mas politicamente, neste momento, não há nada que possamos fazer.”

NELSON DE SÁ / Folhapress

Candidato governista em Taiwan escolhe vice próxima dos EUA

TAIPÉ, TAIWAN (FOLHAPRESS) – O vice-presidente taiwanês, Lai Ching-te, candidato a presidente nas eleições de 13 de janeiro, anunciou que Hsiao Bi-khim, chefe do escritório de Taiwan nos Estados Unidos desde 2020, será o nome para vice-presidente na chapa do Partido Democrático Progressista (PDP), no poder há quase oito anos.

Nascida no Japão, de pai taiwanês e mãe americana, Hsiao, 52, foi criada em Taiwan e estudou nos EUA a partir do ensino médio. Dirigia o escritório desde 2020, em função equivalente à de embaixador, não sendo citada como tal porque Washington não reconhece Taiwan desde 1979.

- Advertisement -anuncio

Lai, que lidera as pesquisas de opinião, creditou a Hsiao “o melhor relacionamento com os EUA em todos os tempos”. Pela primeira vez para um representante taiwanês, ela foi convidada para a posse de Joe Biden em 2021. Dias atrás, voltou a ser elogiada pela ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, durante um evento.

Em resposta indireta à oposição, que acusa o PDP de arriscar guerra com a China ao buscar independência, Hsiao afirmou, no anúncio: “Embora o mundo espere que o status quo no estreito de Taiwan seja mantido, ele tem sido constantemente submetido a mudanças unilaterais do outro lado”.

Na semana passada, quando já era esperada a indicação, Pequim afirmou que a chapa seria uma “união de separatistas”, segundo o jornal South China Morning Post, o que poderia “significar guerra para Taiwan”.

Na campanha deste ano, em declarações públicas a partir de agosto, Lai procurou se distanciar da afirmação que fez em 2017 e repetiu outras vezes, de ser um “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”. Fala agora que sua visão do que é independência evoluiu.

“Dizer ‘independência de Taiwan’ hoje se refere ao consenso geral em Taiwan de que não faz parte da República Popular da China”, disse. “Taiwan já é um país soberano e independente chamado República da China.” Esse é o nome formal adotado pela ilha.

Enquanto a chapa governista se prepara para a inscrição, cujo prazo vai até sexta (24), a oposição segue dividida. Os dois principais partidos, KMT (Kuomintang ou Partido Nacionalista da China) e TPP (Partido do Povo de Taiwan), anunciaram na semana passada um acordo para ter candidato único, mas não concordam sobre os nomes.

sNo fim de semana, KMT e TPP convocaram entrevista coletiva e citaram divergências sobre como ler as pesquisas que devem definir qual dos dois atuais candidatos, respectivamente Hou Yu-ih e Ko Wen-je, seria cabeça da chapa. As conversas, segundo a imprensa taiwanesa, prosseguem.

Ex-chefe de polícia e hoje prefeito de Nova Taipé, Hou tem priorizado temas locais e tratado pouco das relações com a China. Diz que retomaria os contatos e há dois meses, na revista americana Foreign Affairs, escreveu que apoia o Consenso de 1992 entre Pequim e Taipé, sobre a existência de “uma China” —o que Lai rejeita.

Ko, ex-prefeito de Taipé, também fala em reativar contatos e até em negociar um acordo comercial. Mas tem cobrado que Pequim esclareça sua visão sobre o Consenso de 1992 e sobre “uma China”, se econômica ou também política. Em suma, que faça uma nova proposta.

“Eu vou dizer a Pequim que nós partilhamos a mesma história, língua, religião e cultura”, afirmou o candidato do TPP há um mês, ao ser questionado em entrevista coletiva sobre a reunificação. “Mas politicamente, neste momento, não há nada que possamos fazer.”

NELSON DE SÁ / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.