Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra Cármen Lúcia, do STF, o Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta segunda-feira, dia 14, que, para além de democratizar a cultura, é importante culturalizar a democracia.

Para ela, isso significa consolidar na sociedade brasileira a importância das instituições democráticas de modo a conter eventuais levantes autoritários.

“Em uma cultura democrática, é preciso que cada um exerça seus direitos a tal ponto que se sedimente o que nós chamamos no direito de sentimento constitucional democrático. Quando uma sociedade acredita nisso, ela é a própria barreira contra investidas autoritárias”, disse a ministra durante o 1° Encontro Nacional de Gestores da Cultura.

O evento reúne dirigentes públicos de todos os estados para discutir, entre segunda e terça-feira, dia 15, as políticas culturais do Brasil. A iniciativa é realizada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e pelo Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados.

Cármen Lúcia é considerada uma das principais vozes no STF em defesa do direito à cultura. Em novembro do ano passado, ela suspendeu uma medida provisória editada por Bolsonaro que permitia o adiamento de pagamentos referentes às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 ao setor cultural. As duas medidas foram criadas para ajudar artistas e agentes culturais durante a pandemia.

“O STF fez, pela minha relatoria, não um favor ou um privilégio. Apenas garantiu que a Constituição fosse respeitada. Não agradeçam. Todos os brasileiros têm direito à execução dos bens culturais. Cultura não é favor, da mesma forma como não é um favor ser livre”, disse a ministra no encontro com os gestores.

Para ela, manifestações artísticas são a tradução da alma de uma sociedade. “Pode-se prender fisicamente as pessoas, mas não se amordaça a alma. O povo não pede licença para criar cultura. Tudo o que o Estado pode fazer é garantir esse direito.”

MATHEUS ROCHA / Folhapress

Cármen Lúcia diz que cultura é essencial para combater investidas autoritárias

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra Cármen Lúcia, do STF, o Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta segunda-feira, dia 14, que, para além de democratizar a cultura, é importante culturalizar a democracia.

Para ela, isso significa consolidar na sociedade brasileira a importância das instituições democráticas de modo a conter eventuais levantes autoritários.

- Advertisement -anuncio

“Em uma cultura democrática, é preciso que cada um exerça seus direitos a tal ponto que se sedimente o que nós chamamos no direito de sentimento constitucional democrático. Quando uma sociedade acredita nisso, ela é a própria barreira contra investidas autoritárias”, disse a ministra durante o 1° Encontro Nacional de Gestores da Cultura.

O evento reúne dirigentes públicos de todos os estados para discutir, entre segunda e terça-feira, dia 15, as políticas culturais do Brasil. A iniciativa é realizada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e pelo Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados.

Cármen Lúcia é considerada uma das principais vozes no STF em defesa do direito à cultura. Em novembro do ano passado, ela suspendeu uma medida provisória editada por Bolsonaro que permitia o adiamento de pagamentos referentes às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 ao setor cultural. As duas medidas foram criadas para ajudar artistas e agentes culturais durante a pandemia.

“O STF fez, pela minha relatoria, não um favor ou um privilégio. Apenas garantiu que a Constituição fosse respeitada. Não agradeçam. Todos os brasileiros têm direito à execução dos bens culturais. Cultura não é favor, da mesma forma como não é um favor ser livre”, disse a ministra no encontro com os gestores.

Para ela, manifestações artísticas são a tradução da alma de uma sociedade. “Pode-se prender fisicamente as pessoas, mas não se amordaça a alma. O povo não pede licença para criar cultura. Tudo o que o Estado pode fazer é garantir esse direito.”

MATHEUS ROCHA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.