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ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – O caso da mina da Braskem em Maceió (AL), já considerada a maior tragédia ambiental urbana do Brasil, virou capítulo de um novo problema nos bastidores entre a TV Gazeta de Alagoas e a Globo. As duas vivem uma briga na Justiça por conta do desejo da TV da família Marinho de encerrar a parceria em 31 de dezembro.

O canal local, que pertence ao ex-senador e ex-presidente Fernando Collor, tem omitido o nome da empresa em reportagens locais e feito uma cobertura tímida sobre o assunto. Nas últimas três edições do AL2, de quarta (29) a sexta (1), o jornal de horário nobre da TV Gazeta fez apenas três reportagens sobre o desastre, citando a Braskem nominalmente apenas uma vez.

A Globo ficou incomodada. A Braskem é uma das maiores anunciantes da TV Gazeta, com contratos fechados para exibição nos telejornais locais. O dinheiro é importante para a empresa cumprir acordos, já que está em recuperação judicial desde 2019.

Outro fato também azedou ainda mais a relação. Na quinta (30), quando a situação em Maceió já era grave, a Globo tentou fechar uma reportagem para o Jornal Nacional sobre a tragédia com a TV Gazeta. Por conta de problemas na comunicação, a equipe do JN não conseguiu produzir um material. A edição daquele dia ficou sem citar o ocorrido.

Na sexta (1), a Globo tomou providências sobre o assunto. Após insistência da equipe do jornal e interferência da direção de Jornalismo, a TV Gazeta fechou uma reportagem para o Jornal Nacional, assinada por Douglas França. O material abriu o principal noticiário da emissora.

No mesmo dia, a Globo decidiu enviar a repórter Camila Torres, do Recife (PE), para cobrir o caso direto de Maceió. Neste sábado (2), Camila entrou ao vivo na GloboNews e prepara reportagens para os telejornais da rede. Douglas França, da TV Gazeta, seguirá auxiliando. Ele entrou ao vivo no Jornal Hoje neste sábado.

Globo e TV Gazeta vivem uma briga na Justiça. Em outubro, como informou o F5, a Globo avisou a TV de Collor que não iria renovar seu contrato de afiliação, que termina em 31 de dezembro. A Gazeta foi à Justiça para obrigar uma renovação de contrato, com a alegação que a saída da Globo causará a falência da emissora.

Chamado a opinar, o Ministério Público de Alagoas recomendou a renovação do contrato entre TV Gazeta e Globo por mais três anos. O F5 tentou contato com a TV Gazeta sobre o assunto, mas sem sucesso.

O perigo de colapso em Maceió obrigou a evacuação de um hospital e da população localizada na região que está em risco. Os bairros que estão sob alerta são Mutange, Pinheiro, Bebedouro e parte do Bom Parto e do Farol. Segundo autoridades, uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã pode ser aberta no Mutange com o possível desabamento da mina de número 18 da Braskem.

Ao todo, o MPF (Ministério Público Federal) em Alagoas calcula que a área comprometida, que equivale a 255 campos de futebol, abrange mais de 14 mil imóveis ocupados por 57 mil moradores e comerciantes. O solo pode ceder a qualquer momento.

Em nota, a Braskem diz que tem monitorado o local e que dados atuais “demonstram que a acomodação do solo segue concentrada na área dessa mina e que essa acomodação poderá se desenvolver de duas maneiras: um cenário é o de acomodação gradual até a estabilização; o segundo é o de uma possível acomodação abrupta”.

A empresa diz ainda que a área atingida está desabitada desde 2020 e que houve a realocação dos moradores de 23 imóveis localizados na área de risco.

GABRIEL VAQUER / Folhapress

Caso Braskem em Maceió vira novo capítulo de briga entre TV de Collor e Globo

ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – O caso da mina da Braskem em Maceió (AL), já considerada a maior tragédia ambiental urbana do Brasil, virou capítulo de um novo problema nos bastidores entre a TV Gazeta de Alagoas e a Globo. As duas vivem uma briga na Justiça por conta do desejo da TV da família Marinho de encerrar a parceria em 31 de dezembro.

O canal local, que pertence ao ex-senador e ex-presidente Fernando Collor, tem omitido o nome da empresa em reportagens locais e feito uma cobertura tímida sobre o assunto. Nas últimas três edições do AL2, de quarta (29) a sexta (1), o jornal de horário nobre da TV Gazeta fez apenas três reportagens sobre o desastre, citando a Braskem nominalmente apenas uma vez.

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A Globo ficou incomodada. A Braskem é uma das maiores anunciantes da TV Gazeta, com contratos fechados para exibição nos telejornais locais. O dinheiro é importante para a empresa cumprir acordos, já que está em recuperação judicial desde 2019.

Outro fato também azedou ainda mais a relação. Na quinta (30), quando a situação em Maceió já era grave, a Globo tentou fechar uma reportagem para o Jornal Nacional sobre a tragédia com a TV Gazeta. Por conta de problemas na comunicação, a equipe do JN não conseguiu produzir um material. A edição daquele dia ficou sem citar o ocorrido.

Na sexta (1), a Globo tomou providências sobre o assunto. Após insistência da equipe do jornal e interferência da direção de Jornalismo, a TV Gazeta fechou uma reportagem para o Jornal Nacional, assinada por Douglas França. O material abriu o principal noticiário da emissora.

No mesmo dia, a Globo decidiu enviar a repórter Camila Torres, do Recife (PE), para cobrir o caso direto de Maceió. Neste sábado (2), Camila entrou ao vivo na GloboNews e prepara reportagens para os telejornais da rede. Douglas França, da TV Gazeta, seguirá auxiliando. Ele entrou ao vivo no Jornal Hoje neste sábado.

Globo e TV Gazeta vivem uma briga na Justiça. Em outubro, como informou o F5, a Globo avisou a TV de Collor que não iria renovar seu contrato de afiliação, que termina em 31 de dezembro. A Gazeta foi à Justiça para obrigar uma renovação de contrato, com a alegação que a saída da Globo causará a falência da emissora.

Chamado a opinar, o Ministério Público de Alagoas recomendou a renovação do contrato entre TV Gazeta e Globo por mais três anos. O F5 tentou contato com a TV Gazeta sobre o assunto, mas sem sucesso.

O perigo de colapso em Maceió obrigou a evacuação de um hospital e da população localizada na região que está em risco. Os bairros que estão sob alerta são Mutange, Pinheiro, Bebedouro e parte do Bom Parto e do Farol. Segundo autoridades, uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã pode ser aberta no Mutange com o possível desabamento da mina de número 18 da Braskem.

Ao todo, o MPF (Ministério Público Federal) em Alagoas calcula que a área comprometida, que equivale a 255 campos de futebol, abrange mais de 14 mil imóveis ocupados por 57 mil moradores e comerciantes. O solo pode ceder a qualquer momento.

Em nota, a Braskem diz que tem monitorado o local e que dados atuais “demonstram que a acomodação do solo segue concentrada na área dessa mina e que essa acomodação poderá se desenvolver de duas maneiras: um cenário é o de acomodação gradual até a estabilização; o segundo é o de uma possível acomodação abrupta”.

A empresa diz ainda que a área atingida está desabitada desde 2020 e que houve a realocação dos moradores de 23 imóveis localizados na área de risco.

GABRIEL VAQUER / Folhapress

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