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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade de São Paulo registrou, até 1º de novembro deste ano, 12.663 casos de dengue. No mesmo período de 2022, foram 11.607 –uma alta de 9%.

O número de casos em 2023 já é maior do que a soma de janeiro a dezembro do ano passado, quando houve 11.920 confirmações da doença.

Outubro de 2023 foi o que mais somou casos novos (256), se observado o mesmo mês desde 2015.

Dos 96 distritos administrativos da cidade de São Paulo, 44 apresentam média incidência de dengue.

No de Vila Guilherme (zona norte), onde o CI (coeficiente de incidência) —critério do Ministério da Saúde para a classificação desse tipo de doença em relação à população– está em 367,1 a situação é epidêmica. Tremembé, Santana, Tucuruvi e Vila Maria, na mesma região, possuem índices próximos ao de uma epidemia —244,5; 281,6; 237,8 e 294,3, respectivamente.

Em todos, exceto Tremembé, houve aumento na incidência, se observada a semana anterior.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a ocorrência de dengue está vinculada a determinantes que mantém a infestação vetorial e a circulação viral num território, como fatores climáticos, demográficos, socioculturais, de infraestrutura urbana, de dinâmica populacional e de susceptibilidade aos vírus circulantes.

Desta forma, os bairros da zona norte apresentam um significativo aumento populacional, áreas de borda de mata e topografia acidentada, além de ser uma região fronteiriça na qual observa-se a introdução de casos de áreas vizinhas.

A incidência de dengue ainda é baixa em 51 distritos. Na capital paulista, o coeficiente de incidência é de 105,5 –maior em relação à última semana, que marcou 104,9.

Há três níveis de incidência: baixa (menos de 100 casos/100 mil hab.), média (de 100 a 300 casos/100 mil hab.) e alta (mais de 300 casos/100 mil hab.).

Para chegar ao coeficiente de incidência, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir pelo total da população da área em questão. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novos casos.

Em 2023, dez pessoas perderam a vida em decorrência da dengue. No ano passado foram dois mortos; em 2020, um; em 2019, três; em 2016, a cidade de São Paulo teve oito óbitos. No ano epidêmico de 2015, também até o início de novembro, houve 25 mortes.

Neste ano, foram realizadas cerca de 4,7 milhões de ações de prevenção ao Aedes aegypti no município. Na região norte, de janeiro a outubro de 2023, houve mais de 1 milhão de ações de combate à dengue; em 2022, no mesmo período, foram realizadas 778.038 ações.

Para o infectologista Carlos Magno Fortaleza, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, cabe ao poder público e à população o controle da doença. Os municípios devem atuar com ações para combate ao mosquito —em locais como ferro velho, borracharia, cemitérios, lixões e outros—, além do trabalho de visita casa a casa e orientação feito pelos agentes de zoonoses.

“Nós precisamos recuperar algo que já estava ruim na pandemia e piorou um pouco mais, que é a ação coletiva. Quando a gente fala, por exemplo, de controlar a água parada, é importante você controlar na sua casa e o vizinho na dele. Então, as pessoas precisam voltar à rede social mais antiga que existe, que é a vizinhança. E, com isso adotar medidas pessoais para o controle”, afirma. O médico também aconselha o uso de repelentes.

De janeiro a 4 de novembro deste ano, o estado de São Paulo registrou 309.007 casos de dengue e 276 óbitos. No mesmo período de 2022, foram 325.238 ocorrências com 284 mortes.

Durante todo o ano de 2022, houve 331.520 casos e 292 mortes. A informação é da Secretaria Estadual da Saúde.

Os municípios paulistas que registraram mais casos da doença Presidente Prudente (36.143), Bauru (14.280), São Paulo (12.663), Ribeirão Preto (11.064) e Campinas (9.922).

O QUE É DENGUE?

A dengue é uma doença febril cuja transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são febre alta (acima de 38°C); dor no corpo, nas articulações, atrás dos olhos e de cabeça; mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Ela não se confunde com gripe e Covid, porque não causa sintomas respiratórios e dor de garganta.

De acordo com Fortaleza, os sinais de alerta para a gravidade são queda importante na pressão, sonolência, alteração no nível de consciência, hipotermia, dor abdominal intensa, vômitos e sangramento.

A dengue possui quatro sorotipos. Quando um indivíduo é infectado por um deles adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais. “E quando nós temos dengue mais que uma vez, a chance de ser grave é maior”, alerta Fortaleza.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

Casos de dengue crescem 9% na cidade de São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade de São Paulo registrou, até 1º de novembro deste ano, 12.663 casos de dengue. No mesmo período de 2022, foram 11.607 –uma alta de 9%.

O número de casos em 2023 já é maior do que a soma de janeiro a dezembro do ano passado, quando houve 11.920 confirmações da doença.

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Outubro de 2023 foi o que mais somou casos novos (256), se observado o mesmo mês desde 2015.

Dos 96 distritos administrativos da cidade de São Paulo, 44 apresentam média incidência de dengue.

No de Vila Guilherme (zona norte), onde o CI (coeficiente de incidência) —critério do Ministério da Saúde para a classificação desse tipo de doença em relação à população– está em 367,1 a situação é epidêmica. Tremembé, Santana, Tucuruvi e Vila Maria, na mesma região, possuem índices próximos ao de uma epidemia —244,5; 281,6; 237,8 e 294,3, respectivamente.

Em todos, exceto Tremembé, houve aumento na incidência, se observada a semana anterior.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a ocorrência de dengue está vinculada a determinantes que mantém a infestação vetorial e a circulação viral num território, como fatores climáticos, demográficos, socioculturais, de infraestrutura urbana, de dinâmica populacional e de susceptibilidade aos vírus circulantes.

Desta forma, os bairros da zona norte apresentam um significativo aumento populacional, áreas de borda de mata e topografia acidentada, além de ser uma região fronteiriça na qual observa-se a introdução de casos de áreas vizinhas.

A incidência de dengue ainda é baixa em 51 distritos. Na capital paulista, o coeficiente de incidência é de 105,5 –maior em relação à última semana, que marcou 104,9.

Há três níveis de incidência: baixa (menos de 100 casos/100 mil hab.), média (de 100 a 300 casos/100 mil hab.) e alta (mais de 300 casos/100 mil hab.).

Para chegar ao coeficiente de incidência, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir pelo total da população da área em questão. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novos casos.

Em 2023, dez pessoas perderam a vida em decorrência da dengue. No ano passado foram dois mortos; em 2020, um; em 2019, três; em 2016, a cidade de São Paulo teve oito óbitos. No ano epidêmico de 2015, também até o início de novembro, houve 25 mortes.

Neste ano, foram realizadas cerca de 4,7 milhões de ações de prevenção ao Aedes aegypti no município. Na região norte, de janeiro a outubro de 2023, houve mais de 1 milhão de ações de combate à dengue; em 2022, no mesmo período, foram realizadas 778.038 ações.

Para o infectologista Carlos Magno Fortaleza, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, cabe ao poder público e à população o controle da doença. Os municípios devem atuar com ações para combate ao mosquito —em locais como ferro velho, borracharia, cemitérios, lixões e outros—, além do trabalho de visita casa a casa e orientação feito pelos agentes de zoonoses.

“Nós precisamos recuperar algo que já estava ruim na pandemia e piorou um pouco mais, que é a ação coletiva. Quando a gente fala, por exemplo, de controlar a água parada, é importante você controlar na sua casa e o vizinho na dele. Então, as pessoas precisam voltar à rede social mais antiga que existe, que é a vizinhança. E, com isso adotar medidas pessoais para o controle”, afirma. O médico também aconselha o uso de repelentes.

De janeiro a 4 de novembro deste ano, o estado de São Paulo registrou 309.007 casos de dengue e 276 óbitos. No mesmo período de 2022, foram 325.238 ocorrências com 284 mortes.

Durante todo o ano de 2022, houve 331.520 casos e 292 mortes. A informação é da Secretaria Estadual da Saúde.

Os municípios paulistas que registraram mais casos da doença Presidente Prudente (36.143), Bauru (14.280), São Paulo (12.663), Ribeirão Preto (11.064) e Campinas (9.922).

O QUE É DENGUE?

A dengue é uma doença febril cuja transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são febre alta (acima de 38°C); dor no corpo, nas articulações, atrás dos olhos e de cabeça; mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Ela não se confunde com gripe e Covid, porque não causa sintomas respiratórios e dor de garganta.

De acordo com Fortaleza, os sinais de alerta para a gravidade são queda importante na pressão, sonolência, alteração no nível de consciência, hipotermia, dor abdominal intensa, vômitos e sangramento.

A dengue possui quatro sorotipos. Quando um indivíduo é infectado por um deles adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais. “E quando nós temos dengue mais que uma vez, a chance de ser grave é maior”, alerta Fortaleza.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

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