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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Antonio Amaro, afirmou nesta segunda-feira (27) que a segurança do presidente Lula (PT) está sendo realizada totalmente pelos agentes do órgão que comanda, sem a participação da Polícia Federal.

Amaro, portanto, sinaliza que o modelo híbrido de segurança presidencial, anunciado pela Casa Civil em agosto, para encerrar a disputa entre militares e policiais federais, na prática não está sendo adotado. A PF cuida, segundo o general, apenas da segurança da primeira-dama Janja.

A cúpula da PF, por sua vez, reagiu à fala de Amaro, acrescentando que os agentes da corporação seguem, por ordem de um decreto e do próprio mandatário, atuando na segurança presidencial.

“O presidente Lula determinou um sistema híbrido, e publicou um decreto nesse sentido. A Polícia Federal está cumprindo o quanto foi decidido pelo presidente Lula. Comentários de terceiros não afetam a legislação e as decisões do presidente”, afirmou à Folha de S.Paulo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

A fala do chefe do GSI aconteceu durante evento no Planalto, quando foi explicado para jornalistas como se dá o treinamento, o planejamento e as operações de segurança presidencial. As ações são desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Segurança Presidencial, do GSI.

“Em relação à segurança híbrida, hoje, o que acontece é que a segurança da primeira-dama ficou sob responsabilidade da Polícia Federal. A segurança do presidente da República, do vice-presidente, dos familiares outros, filhos e filhas do presidente da República, estão sob a responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional”, afirmou Amaro, durante evento no Planalto.

Ele acrescentou: “Ou seja, hoje não há participação da Polícia Federal, especificamente, na segurança do presidente, do vice-presidente e dos outros familiares. O que existe, sim, é a presença de dois delegados, que um com o outro se revezam no acompanhamento, em eventos, com o presidente, mas não com a finalidade da segurança presidencial em si”.

O general disse que esses dois delegados atuam para eventualmente investigar alguma situação emergencial ou para antecipadamente verificar a possibilidade de algum incidente que possa ocorrer em eventos. Citou como exemplo o caso da ameaça ao presidente que aconteceu pouco antes de sua visita a Santarém (PA), em agosto.

“Em relação à segurança em si, com agentes participando da segurança aproximada, da segurança imediata do presidente, isso não está acontecendo. Hoje a segurança do presidente, do vice-presidente, dos demais familiares, exceto a primeira-dama, está toda com a Secretaria de Segurança Presidencial [do GSI]”, completou o general.

O GSI esteve largamente associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos. O então chefe do órgão, general Augusto Heleno, nomeou militares de sua confiança de perfil antipetista.

Esse foi um dos motivos pelos quais, ainda durante a atuação do gabinete de transição, a equipe de Lula tinha decidido passar a segurança oficial do presidente do GSI para a Polícia Federal.

A situação mudou com a demissão do ministro Gonçalves Dias, após imagens mostrarem que ele estava no Palácio do Planalto no dia dos ataques de 8 de janeiro. Amaro assumiu em seu lugar e dias depois anunciou que a segurança presidencial estava retornando para o GSI.

Em meio a uma disputa de bastidores, a Casa Civil, chefiada por Rui Costa, divulgou que se adotaria um sistema híbrido, com a atuação de militares, policiais federais e eventualmente policiais dos estados. No entanto, ressaltou que a coordenação ficaria a cargo do GSI.

Agentes da Polícia Federal continuaram atuando, mas havia uma espécie de limbo, na ausência de um ato jurídico que regulamentasse a atividade.

No dia 31 de outubro, no entanto, Lula publicou um decreto determinando que a sua segurança e a do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), também poderiam ser competência da PF quando a corporação for demandada por essas autoridades.

O governo criou, na ocasião, diretoria dentro da estrutura da PF para segurança de autoridades brasileiras e estrangeiras.

Interlocutores no GSI, no entanto, afirmam que essa requisição dos serviços da PF nunca ocorreu. Por isso, os agentes que acompanham Lula estariam executando as atividades finalísticas da corporação e não atuando na segurança presidencial propriamente.

A versão é contestada pela corporação, que afirma estar atuando na segurança ao mandatário.

RENATO MACHADO / Folhapress

Chefe do GSI e PF retomam embate sobre segurança de Lula

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Antonio Amaro, afirmou nesta segunda-feira (27) que a segurança do presidente Lula (PT) está sendo realizada totalmente pelos agentes do órgão que comanda, sem a participação da Polícia Federal.

Amaro, portanto, sinaliza que o modelo híbrido de segurança presidencial, anunciado pela Casa Civil em agosto, para encerrar a disputa entre militares e policiais federais, na prática não está sendo adotado. A PF cuida, segundo o general, apenas da segurança da primeira-dama Janja.

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A cúpula da PF, por sua vez, reagiu à fala de Amaro, acrescentando que os agentes da corporação seguem, por ordem de um decreto e do próprio mandatário, atuando na segurança presidencial.

“O presidente Lula determinou um sistema híbrido, e publicou um decreto nesse sentido. A Polícia Federal está cumprindo o quanto foi decidido pelo presidente Lula. Comentários de terceiros não afetam a legislação e as decisões do presidente”, afirmou à Folha de S.Paulo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

A fala do chefe do GSI aconteceu durante evento no Planalto, quando foi explicado para jornalistas como se dá o treinamento, o planejamento e as operações de segurança presidencial. As ações são desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Segurança Presidencial, do GSI.

“Em relação à segurança híbrida, hoje, o que acontece é que a segurança da primeira-dama ficou sob responsabilidade da Polícia Federal. A segurança do presidente da República, do vice-presidente, dos familiares outros, filhos e filhas do presidente da República, estão sob a responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional”, afirmou Amaro, durante evento no Planalto.

Ele acrescentou: “Ou seja, hoje não há participação da Polícia Federal, especificamente, na segurança do presidente, do vice-presidente e dos outros familiares. O que existe, sim, é a presença de dois delegados, que um com o outro se revezam no acompanhamento, em eventos, com o presidente, mas não com a finalidade da segurança presidencial em si”.

O general disse que esses dois delegados atuam para eventualmente investigar alguma situação emergencial ou para antecipadamente verificar a possibilidade de algum incidente que possa ocorrer em eventos. Citou como exemplo o caso da ameaça ao presidente que aconteceu pouco antes de sua visita a Santarém (PA), em agosto.

“Em relação à segurança em si, com agentes participando da segurança aproximada, da segurança imediata do presidente, isso não está acontecendo. Hoje a segurança do presidente, do vice-presidente, dos demais familiares, exceto a primeira-dama, está toda com a Secretaria de Segurança Presidencial [do GSI]”, completou o general.

O GSI esteve largamente associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos. O então chefe do órgão, general Augusto Heleno, nomeou militares de sua confiança de perfil antipetista.

Esse foi um dos motivos pelos quais, ainda durante a atuação do gabinete de transição, a equipe de Lula tinha decidido passar a segurança oficial do presidente do GSI para a Polícia Federal.

A situação mudou com a demissão do ministro Gonçalves Dias, após imagens mostrarem que ele estava no Palácio do Planalto no dia dos ataques de 8 de janeiro. Amaro assumiu em seu lugar e dias depois anunciou que a segurança presidencial estava retornando para o GSI.

Em meio a uma disputa de bastidores, a Casa Civil, chefiada por Rui Costa, divulgou que se adotaria um sistema híbrido, com a atuação de militares, policiais federais e eventualmente policiais dos estados. No entanto, ressaltou que a coordenação ficaria a cargo do GSI.

Agentes da Polícia Federal continuaram atuando, mas havia uma espécie de limbo, na ausência de um ato jurídico que regulamentasse a atividade.

No dia 31 de outubro, no entanto, Lula publicou um decreto determinando que a sua segurança e a do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), também poderiam ser competência da PF quando a corporação for demandada por essas autoridades.

O governo criou, na ocasião, diretoria dentro da estrutura da PF para segurança de autoridades brasileiras e estrangeiras.

Interlocutores no GSI, no entanto, afirmam que essa requisição dos serviços da PF nunca ocorreu. Por isso, os agentes que acompanham Lula estariam executando as atividades finalísticas da corporação e não atuando na segurança presidencial propriamente.

A versão é contestada pela corporação, que afirma estar atuando na segurança ao mandatário.

RENATO MACHADO / Folhapress

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