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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula bateu o martelo sobre a sua segurança pessoal, que vai voltar para a responsabilidade dos militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (28), em reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Marcos Antonio Amaro (GSI) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

A mudança representa uma derrota para Dino e para a Polícia Federal, que buscavam manter a atribuição sob sua tutela.

Após a reunião, o ministro Rui Costa afirmou que se tratava de um modelo “híbrido”, com a atuação de militares, policiais federais e eventualmente policiais dos estados. No entanto, ressaltou que a coordenação ficará a cargo do GSI.

A decisão de Lula foi tomada dois dias antes do prazo final do decreto que criou a Sesp (Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial), que ficou alocada no gabinete presidencial. Dino acrescentou que a secretaria será extinta porque “não há mais razão de ser”.

O governo acabou adotando uma espécie de modelo híbrido, com participação de integrantes da PF, mas sob o comando do GSI.

Essa alternativa já vinha sendo levantada por auxiliares palacianos, mas encontrava resistência na PF. Integrantes da corporação chegaram a dizer, reservadamente, que o modelo pode fracassar e colocar em perigo a segurança das autoridades, uma vez que eles atuam em sistemas diferentes.

A Sesp está atrelada ao gabinete presidencial e se ocupa apenas da segurança imediata do chefe do Executivo, do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de seus familiares. Os outros dois círculos de proteção, a aproximada e afastada, continuavam a cargo do GSI.

A imediata é a segurança pessoal. Na aproximada, militares atuam próximos ao mandatário em eventos e viagens, além de estabelecer parâmetros para situações de emergência.

A afastada é composta pelos responsáveis por varreduras e vigilância ostensiva em locais de eventos, com auxílio de outras forças de segurança.

As semanas que antecederam o anúncio foram embates nos bastidores e ruídos no primeiro escalão do governo. Na última quinta-feira, Dino deu uma declaração na contramão do que haviam dito Costa e Amaro, no sentido de que a segurança presidencial retornaria ao GSI.

A segurança presidencial tornou-se alvo de disputa nos últimos meses, opondo a Polícia Federal e o novo chefe do GSI, general Marcos Antonio Amaro.

Desde o início do ano, essa atividade era atribuição de policiais federais. Um dos primeiros atos do governo foi a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, cujo chefe era o delegado Alexsander Castro de Oliveira.

A portaria que criou o órgão, no entanto, previa que ele existiria de caráter extraordinário até o dia 30 de junho. Os policiais federais, que vem usando recursos próprios para desempenhar essas atividades de segurança, pretendiam torná-la permanente.

A questão da segurança presidencial começou a ser debatida ainda durante a atuação do gabinete de transição de Lula. O então presidente eleito e seus aliados queriam diminuir as atribuições do GSI, órgão que esteve intimamente ligado ao seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), em particular com a atuação do ex-ministro, general Augusto Heleno.

Por isso, Lula decidiu ainda antes de sua posse que sua segurança passaria para a Polícia Federal.

A situação começou a mudar com a posse de Marcos Antonio Amaro no GSI, em substituição ao também general Gonçalves Dias, em abril. O general, amigo próximo do presidente, deixou o governo após o vazamento de imagens do sistema de câmeras do Palácio do Planalto, no dia dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Amaro, em suas primeiras entrevistas, já anunciava que a segurança presidencial retornaria para GSI, movimento que não foi repreendido e não enfrentou desmentidos públicos de Lula e de outros ministros palacianos.

JULIA CHAIB, MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO / Folhapress

Coordenação da segurança de Lula volta para militares em derrota para PF

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula bateu o martelo sobre a sua segurança pessoal, que vai voltar para a responsabilidade dos militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (28), em reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Marcos Antonio Amaro (GSI) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

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A mudança representa uma derrota para Dino e para a Polícia Federal, que buscavam manter a atribuição sob sua tutela.

Após a reunião, o ministro Rui Costa afirmou que se tratava de um modelo “híbrido”, com a atuação de militares, policiais federais e eventualmente policiais dos estados. No entanto, ressaltou que a coordenação ficará a cargo do GSI.

A decisão de Lula foi tomada dois dias antes do prazo final do decreto que criou a Sesp (Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial), que ficou alocada no gabinete presidencial. Dino acrescentou que a secretaria será extinta porque “não há mais razão de ser”.

O governo acabou adotando uma espécie de modelo híbrido, com participação de integrantes da PF, mas sob o comando do GSI.

Essa alternativa já vinha sendo levantada por auxiliares palacianos, mas encontrava resistência na PF. Integrantes da corporação chegaram a dizer, reservadamente, que o modelo pode fracassar e colocar em perigo a segurança das autoridades, uma vez que eles atuam em sistemas diferentes.

A Sesp está atrelada ao gabinete presidencial e se ocupa apenas da segurança imediata do chefe do Executivo, do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de seus familiares. Os outros dois círculos de proteção, a aproximada e afastada, continuavam a cargo do GSI.

A imediata é a segurança pessoal. Na aproximada, militares atuam próximos ao mandatário em eventos e viagens, além de estabelecer parâmetros para situações de emergência.

A afastada é composta pelos responsáveis por varreduras e vigilância ostensiva em locais de eventos, com auxílio de outras forças de segurança.

As semanas que antecederam o anúncio foram embates nos bastidores e ruídos no primeiro escalão do governo. Na última quinta-feira, Dino deu uma declaração na contramão do que haviam dito Costa e Amaro, no sentido de que a segurança presidencial retornaria ao GSI.

A segurança presidencial tornou-se alvo de disputa nos últimos meses, opondo a Polícia Federal e o novo chefe do GSI, general Marcos Antonio Amaro.

Desde o início do ano, essa atividade era atribuição de policiais federais. Um dos primeiros atos do governo foi a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, cujo chefe era o delegado Alexsander Castro de Oliveira.

A portaria que criou o órgão, no entanto, previa que ele existiria de caráter extraordinário até o dia 30 de junho. Os policiais federais, que vem usando recursos próprios para desempenhar essas atividades de segurança, pretendiam torná-la permanente.

A questão da segurança presidencial começou a ser debatida ainda durante a atuação do gabinete de transição de Lula. O então presidente eleito e seus aliados queriam diminuir as atribuições do GSI, órgão que esteve intimamente ligado ao seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), em particular com a atuação do ex-ministro, general Augusto Heleno.

Por isso, Lula decidiu ainda antes de sua posse que sua segurança passaria para a Polícia Federal.

A situação começou a mudar com a posse de Marcos Antonio Amaro no GSI, em substituição ao também general Gonçalves Dias, em abril. O general, amigo próximo do presidente, deixou o governo após o vazamento de imagens do sistema de câmeras do Palácio do Planalto, no dia dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Amaro, em suas primeiras entrevistas, já anunciava que a segurança presidencial retornaria para GSI, movimento que não foi repreendido e não enfrentou desmentidos públicos de Lula e de outros ministros palacianos.

JULIA CHAIB, MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO / Folhapress

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