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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de cortar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 13,25%, é bem-vinda, mas não altera por ora a situação da indústria brasileira, disse nesta quarta (2) o economista-chefe da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Igor Rocha.

“Não esperamos efeitos grandes. Só em seis meses, ou seja, no próximo ano”, afirmou Rocha à Folha de S.Paulo logo após a publicação da decisão dos diretores do Banco Central.

O economista destaca que o patamar da Selic no país ainda é muito alto e, ao contrário de outros setores, a indústria de transformação não é beneficiada por créditos subsidiados, como o agronegócio, por exemplo.

Por isso, Rocha explica que a indústria é a mais sensível aos juros altos, sendo 50% mais afetada ao aperto monetário em comparação com os outros setores da economia.

O economista vê como positiva, contudo, a indicação dada pelos membros do comitê, no comunicado divulgado junto da decisão, de mais cortes na mesma proporção da Selic nas próximas reuniões do Copom.

O economista estima que a taxa básica de juros deve chegar ao fim do ano um pouco abaixo de 12%, se não houver nenhuma surpresa negativa até lá.

Segundo Rocha, caso o real se valorize ainda mais ante o dólar e a inflação mantenha trajetória de queda, pode haver espaço ainda neste ano para um corte mais intenso dos juros, de 0,75 ponto percentual.

O economista-chefe da Fiesp diz que não se surpreendeu com a decisão do Copom, já que a maioria dos operadores de mercado já apostavam nesse resultado.

SETOR PRODUTIVO DIZ QUE DECISÃO É ‘ACERTADA’

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, considera acertada a decisão do BC desta quarta-feira. “Não compromete o processo de combate à inflação e evita um desaquecimento maior da indústria e da economia.”

Andrade também diz acreditar que, se o cenário de descompressão da inflação se mantiver nos próximos meses, há espaço para cortes mais intensos da Selic.

“As expectativas de inflação têm passado por sucessivas revisões para baixo e a apreciação da taxa de câmbio, nos últimos meses, também representa mais um elemento positivo para esse cenário de controle da inflação”, diz Andrade.

Em nota, a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) também usou a palavra “acertada” para se referir à deliberação do Banco Central sobre os juros.

“A inflação no Brasil é hoje umas das mais baixas do mundo”, diz a entidade. “O início do ciclo de queda da taxa de juros é um primeiro passo para um novo momento do varejo brasileiro.”

A entidade indicou que, para o setor varejista, o movimento de ciclo de baixa dos juros já poderá ser sentido em breve.

“Mesmo que gradual, esse movimento vai aliviar o orçamento das famílias e das empresas que se endividaram muito na pandemia, abrindo espaço para o aumento do consumo e para a melhoria das condições de crédito”, afirma a CNC.

Setor também fortemente afetado pela alta da taxa básica de juros, a construção civil comemorou o corte da Selic.

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) diz, em nota, que considera positiva a redução dos juros em 0,5 ponto percentual, e que espera um movimento contínuo para que a Selic se estabilize em patamar baixo no longo prazo.

Segundo o presidente da entidade, Luiz França, o corte na taxa básica de juros é essencial para a incorporação imobiliária e a construção civil, uma vez que os financiamentos habitacionais de imóveis de médio e alto padrão são impactados pela contração da política monetária.

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

Corte da Selic é bem-vindo, mas indústria só sentirá efeito em 2024, diz Fiesp

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de cortar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 13,25%, é bem-vinda, mas não altera por ora a situação da indústria brasileira, disse nesta quarta (2) o economista-chefe da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Igor Rocha.

“Não esperamos efeitos grandes. Só em seis meses, ou seja, no próximo ano”, afirmou Rocha à Folha de S.Paulo logo após a publicação da decisão dos diretores do Banco Central.

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O economista destaca que o patamar da Selic no país ainda é muito alto e, ao contrário de outros setores, a indústria de transformação não é beneficiada por créditos subsidiados, como o agronegócio, por exemplo.

Por isso, Rocha explica que a indústria é a mais sensível aos juros altos, sendo 50% mais afetada ao aperto monetário em comparação com os outros setores da economia.

O economista vê como positiva, contudo, a indicação dada pelos membros do comitê, no comunicado divulgado junto da decisão, de mais cortes na mesma proporção da Selic nas próximas reuniões do Copom.

O economista estima que a taxa básica de juros deve chegar ao fim do ano um pouco abaixo de 12%, se não houver nenhuma surpresa negativa até lá.

Segundo Rocha, caso o real se valorize ainda mais ante o dólar e a inflação mantenha trajetória de queda, pode haver espaço ainda neste ano para um corte mais intenso dos juros, de 0,75 ponto percentual.

O economista-chefe da Fiesp diz que não se surpreendeu com a decisão do Copom, já que a maioria dos operadores de mercado já apostavam nesse resultado.

SETOR PRODUTIVO DIZ QUE DECISÃO É ‘ACERTADA’

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, considera acertada a decisão do BC desta quarta-feira. “Não compromete o processo de combate à inflação e evita um desaquecimento maior da indústria e da economia.”

Andrade também diz acreditar que, se o cenário de descompressão da inflação se mantiver nos próximos meses, há espaço para cortes mais intensos da Selic.

“As expectativas de inflação têm passado por sucessivas revisões para baixo e a apreciação da taxa de câmbio, nos últimos meses, também representa mais um elemento positivo para esse cenário de controle da inflação”, diz Andrade.

Em nota, a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) também usou a palavra “acertada” para se referir à deliberação do Banco Central sobre os juros.

“A inflação no Brasil é hoje umas das mais baixas do mundo”, diz a entidade. “O início do ciclo de queda da taxa de juros é um primeiro passo para um novo momento do varejo brasileiro.”

A entidade indicou que, para o setor varejista, o movimento de ciclo de baixa dos juros já poderá ser sentido em breve.

“Mesmo que gradual, esse movimento vai aliviar o orçamento das famílias e das empresas que se endividaram muito na pandemia, abrindo espaço para o aumento do consumo e para a melhoria das condições de crédito”, afirma a CNC.

Setor também fortemente afetado pela alta da taxa básica de juros, a construção civil comemorou o corte da Selic.

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) diz, em nota, que considera positiva a redução dos juros em 0,5 ponto percentual, e que espera um movimento contínuo para que a Selic se estabilize em patamar baixo no longo prazo.

Segundo o presidente da entidade, Luiz França, o corte na taxa básica de juros é essencial para a incorporação imobiliária e a construção civil, uma vez que os financiamentos habitacionais de imóveis de médio e alto padrão são impactados pela contração da política monetária.

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

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