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Redação Um vídeo no Tik/Tok ganhou 12,5 milhões de visualizações ao mostrar como estranhos pegam uma foto da menina Ella, 9, publicada pelos pais em redes sociais e, com auxílio de inteligência artificial, criam uma versão adulta da criança.

O material faz parte de uma campanha da maior empresa de telecomunicações da Alemanha, a Deutsche Telekom, para conscientizar pessoas do risco de divulgar fotos de crianças na internet.

Em uma sala de cinema, onde a família de Ella estava entre os espectadores, a empresa alemã exibe uma mensagem de alerta lida pela Ella adulta. A telecom esclarece que o material é ficcional e visa mostrar as consequências de divulgar imagens online.

Criminosos podem usar fotos de crianças para fraudes, aplicar golpes ou uso comercial indevido. Com inteligência artificial, é possível usar imagens de crianças para dar origem a identidades falsas, como mostrar a propaganda da Deutsche Telekom.

O influenciador de investimentos brasileiro Léo Jaguaribe divulgou o vídeo no Instagram e afirmou que os riscos com deep fakes —vídeos que clonam imagem e voz de pessoas— incluem pornografia.

Reportagem da Folha da Folha de S.Paulo mostrou que é possível clonar uma voz com cinco minutos de áudio de US$ 5 (R$ 25). Um vídeo com cópia do rosto sai por US$ 500 (R$ 2,5 mil) e requer uma imagem de resolução 4K, com boa iluminação.

CAMPANHA SERIA PROIBIDA NO BRASIL

No Brasil, replicar o que foi encenado na campanha seria proibido. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) assegura que o tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser utilizado com o consentimento específico dado por pelo menos um dos pais ou responsável legal.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também estabelece proteções para crianças e adolescente em questões de imagem, privacidade e intimidade.

Os próprios responsáveis, porém, podem expor informações das crianças, que nem sempre estar em condições de anuir. O material da Deutsche Telekom mostra que mais de 75% dos pais publica fotos dos filhos. Oito a cada dez têm seguidores que nunca encontram. A propaganda não esclarece se os números valem só para a Alemanha.

A publicidade mostra uma foto de Ella de torço nu obtida nas redes sociais dos pais.

É importante fortalecer a alfabetização midiática, rever a abordagem à proteção de dados e lidar com informações sensíveis com o devido cuidado para prevenir danos indesejados, diz o enunciado do vídeo.

O dono da Meta, que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, Mark Zuckerberg, sempre tampa o rosto dos filhos quando divulga imagens deles. Pessoas comentaram em foto recente do executivo que nem ele confiava na segurança das próprias redes.

A cartilha de privacidade do Cert.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) indica que as pessoas mantenham os perfis privados e sejam seletivos com os amigos que aceitam.

Usar senhas fortes, com números, letras e símbolos, e evitar repeti-las também dificulta que pessoas mal-intencionadas acessem o perfil. O mais essencial é evitar publicar qualquer imagem comprometedora.

Os cuidados válidos para as crianças, em geral, também funcionam para os adultos.

PEDRO S. TEIXEIRA / Folhapress

Criança vira adulta em vídeo, em alerta para risco de postar fotos nas redes

Redação Um vídeo no Tik/Tok ganhou 12,5 milhões de visualizações ao mostrar como estranhos pegam uma foto da menina Ella, 9, publicada pelos pais em redes sociais e, com auxílio de inteligência artificial, criam uma versão adulta da criança.

O material faz parte de uma campanha da maior empresa de telecomunicações da Alemanha, a Deutsche Telekom, para conscientizar pessoas do risco de divulgar fotos de crianças na internet.

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Em uma sala de cinema, onde a família de Ella estava entre os espectadores, a empresa alemã exibe uma mensagem de alerta lida pela Ella adulta. A telecom esclarece que o material é ficcional e visa mostrar as consequências de divulgar imagens online.

Criminosos podem usar fotos de crianças para fraudes, aplicar golpes ou uso comercial indevido. Com inteligência artificial, é possível usar imagens de crianças para dar origem a identidades falsas, como mostrar a propaganda da Deutsche Telekom.

O influenciador de investimentos brasileiro Léo Jaguaribe divulgou o vídeo no Instagram e afirmou que os riscos com deep fakes —vídeos que clonam imagem e voz de pessoas— incluem pornografia.

Reportagem da Folha da Folha de S.Paulo mostrou que é possível clonar uma voz com cinco minutos de áudio de US$ 5 (R$ 25). Um vídeo com cópia do rosto sai por US$ 500 (R$ 2,5 mil) e requer uma imagem de resolução 4K, com boa iluminação.

CAMPANHA SERIA PROIBIDA NO BRASIL

No Brasil, replicar o que foi encenado na campanha seria proibido. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) assegura que o tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser utilizado com o consentimento específico dado por pelo menos um dos pais ou responsável legal.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também estabelece proteções para crianças e adolescente em questões de imagem, privacidade e intimidade.

Os próprios responsáveis, porém, podem expor informações das crianças, que nem sempre estar em condições de anuir. O material da Deutsche Telekom mostra que mais de 75% dos pais publica fotos dos filhos. Oito a cada dez têm seguidores que nunca encontram. A propaganda não esclarece se os números valem só para a Alemanha.

A publicidade mostra uma foto de Ella de torço nu obtida nas redes sociais dos pais.

É importante fortalecer a alfabetização midiática, rever a abordagem à proteção de dados e lidar com informações sensíveis com o devido cuidado para prevenir danos indesejados, diz o enunciado do vídeo.

O dono da Meta, que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, Mark Zuckerberg, sempre tampa o rosto dos filhos quando divulga imagens deles. Pessoas comentaram em foto recente do executivo que nem ele confiava na segurança das próprias redes.

A cartilha de privacidade do Cert.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) indica que as pessoas mantenham os perfis privados e sejam seletivos com os amigos que aceitam.

Usar senhas fortes, com números, letras e símbolos, e evitar repeti-las também dificulta que pessoas mal-intencionadas acessem o perfil. O mais essencial é evitar publicar qualquer imagem comprometedora.

Os cuidados válidos para as crianças, em geral, também funcionam para os adultos.

PEDRO S. TEIXEIRA / Folhapress

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