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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O deputado estadual paulista Leonardo Siqueira (Novo) fez um requerimento para a secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação na qual pede a instalação de um inquérito sobre a atual greve na USP (Universidade de São Paulo).

No documento, ele afirma que houve danos ao patrimônio público causados por invasões e que alunos que participaram desses atos devem ser expulsos.

Membro do conselho consultivo da instituição pública —por indicação da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo)—, o parlamentar é um defensor da cobrança de mensalidade em universidades públicas.

Siqueira enviou cinco questões à pasta comandada por Vahan Agopyan, ex-reitor da própria Usp:

Quais são as ações tomadas pela universidade para resolver a greve?

Quais são as ações tomadas pela universidade para identificar os invasores?

Quais providências criminais serão tomadas contra os responsáveis pelos danos às instalações físicas da universidade?

Qual é o dano material total causado pelos manifestantes à universidade decorrente da paralisação?

Quais providências administrativas previstas serão tomadas em desfavor dos alunos e/ou professores da universidade que estiveram presentes na manifestação resultante em danos materiais à universidade?

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que encaminhou os questionamentos à USP e que aguardar os esclarecimentos antes de qualquer medida, e que respeita a autonomia universitária.

A direção da USP afirmou que está elaborando suas respostas, e que não há prazo para que elas sejam divulgadas. .

Para o deputado Siqueira, o ambiente universitário valoriza a liberdade de expressão e a diversidade de pensamentos. No entanto, declara, é fundamental repudiar e condenar veementemente a parcela de manifestantes que opta por interromper aulas e causar danos ao patrimônio público.

Ele cita como exemplo de destruição a derrubada de grades instaladas ao redor da ECA (Escola de Comunicação e Artes) durante manifestação na última semana.

“Tais ações não apenas geram custos financeiros para o Estado, mas também prejudicam outros alunos da universidade. Nesse sentido, é crucial que as ações dos grevistas sejam investigadas de maneira rigorosa e que medidas punitivas exemplares sejam aplicadas”,

O Regime Disciplinar da USP prevê como modalidade punitiva máxima a suspensão para casos de dano ao patrimônio, caso não haja reincidência.

GREVE É EXPANDIDA

Todas as unidades da USP na capital já aderiram à paralisação iniciada pelo déficit de professores. Agora, a pretensão dos articuladores é expandir o movimento a campi do interior paulista.

Na sexta (29), FEA (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária), EEFE (Escola de Educação Física e Esporte), FOUSP (Faculdade de Odontologia) e FCF (Faculdade de Ciências Farmacêuticas) decidiram aderir à paralisação após apoio majoritário em suas assembleias.

Tais repartições, então, se juntaram a outras 25 já paralisadas na Cidade Universitária, no Butantã (zona oeste), e na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), na USP Leste, que também parou. Também estão paradas as faculdades de Direito e Medicina.

A greve parece longe do fim. Na quinta-feira (28), líderes acadêmicos estiveram em reunião com a reitoria da USP. Não houve acordo. Os gestores argumentaram que as reivindicações apresentadas pelos discentes são inacessíveis.

“A postura da reitoria foi inadmissível. Primeiro, o reitor viajou para cumprir uma agenda no exterior, no momento mais importante de diálogo com os estudantes. Já a vice-reitora ficou apenas durante os primeiros 15 minutos”, diz Mandi Coelho, diretora do Centro Acadêmico de Letras, curso que iniciou o movimento.

Isso, para ela, demonstra não haver na universidade disposição ao diálogo ou preocupação em atender as pautas. “Assim, a greve segue e amplia-se”, declara Coelho.

AS REIVINDICAÇÕES

Os alunos sintetizam suas demandas em cinco eixos: contratação de professores; aumento de auxílio para permanência estudantil; melhoras estruturais na USP Leste; promoção de vestibular indígena; e valorização dos direitos estudantis.

A aquisição de novos docentes é o tema mais debatido. Os estudantes apresentam três exigências nesse ponto:

Retorno do gatilho automático para a contratação de professores: hoje, quando um professor morre, é exonerado ou se aposenta, não tem a reposição automática da vaga. Os discentes cobram o retorno desse mecanismo para as vagas serem respostas;

Número mínimo de educadores (1.683) para garantir o funcionamento dos cursos: esse número é baseado no retorno da proporção do número de estudantes para o número de professores que a USP tinha em 2014;

Fim do edital de excelência ou mérito: para os estudantes, esse critério é absolutamente injusto e não destina novas vagas para as unidades que precisam de professores.

BRUNO LUCCA / Folhapress

Deputado estadual pede que alunos grevistas sejam expulsos da USP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O deputado estadual paulista Leonardo Siqueira (Novo) fez um requerimento para a secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação na qual pede a instalação de um inquérito sobre a atual greve na USP (Universidade de São Paulo).

No documento, ele afirma que houve danos ao patrimônio público causados por invasões e que alunos que participaram desses atos devem ser expulsos.

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Membro do conselho consultivo da instituição pública —por indicação da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo)—, o parlamentar é um defensor da cobrança de mensalidade em universidades públicas.

Siqueira enviou cinco questões à pasta comandada por Vahan Agopyan, ex-reitor da própria Usp:

Quais são as ações tomadas pela universidade para resolver a greve?

Quais são as ações tomadas pela universidade para identificar os invasores?

Quais providências criminais serão tomadas contra os responsáveis pelos danos às instalações físicas da universidade?

Qual é o dano material total causado pelos manifestantes à universidade decorrente da paralisação?

Quais providências administrativas previstas serão tomadas em desfavor dos alunos e/ou professores da universidade que estiveram presentes na manifestação resultante em danos materiais à universidade?

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que encaminhou os questionamentos à USP e que aguardar os esclarecimentos antes de qualquer medida, e que respeita a autonomia universitária.

A direção da USP afirmou que está elaborando suas respostas, e que não há prazo para que elas sejam divulgadas. .

Para o deputado Siqueira, o ambiente universitário valoriza a liberdade de expressão e a diversidade de pensamentos. No entanto, declara, é fundamental repudiar e condenar veementemente a parcela de manifestantes que opta por interromper aulas e causar danos ao patrimônio público.

Ele cita como exemplo de destruição a derrubada de grades instaladas ao redor da ECA (Escola de Comunicação e Artes) durante manifestação na última semana.

“Tais ações não apenas geram custos financeiros para o Estado, mas também prejudicam outros alunos da universidade. Nesse sentido, é crucial que as ações dos grevistas sejam investigadas de maneira rigorosa e que medidas punitivas exemplares sejam aplicadas”,

O Regime Disciplinar da USP prevê como modalidade punitiva máxima a suspensão para casos de dano ao patrimônio, caso não haja reincidência.

GREVE É EXPANDIDA

Todas as unidades da USP na capital já aderiram à paralisação iniciada pelo déficit de professores. Agora, a pretensão dos articuladores é expandir o movimento a campi do interior paulista.

Na sexta (29), FEA (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária), EEFE (Escola de Educação Física e Esporte), FOUSP (Faculdade de Odontologia) e FCF (Faculdade de Ciências Farmacêuticas) decidiram aderir à paralisação após apoio majoritário em suas assembleias.

Tais repartições, então, se juntaram a outras 25 já paralisadas na Cidade Universitária, no Butantã (zona oeste), e na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), na USP Leste, que também parou. Também estão paradas as faculdades de Direito e Medicina.

A greve parece longe do fim. Na quinta-feira (28), líderes acadêmicos estiveram em reunião com a reitoria da USP. Não houve acordo. Os gestores argumentaram que as reivindicações apresentadas pelos discentes são inacessíveis.

“A postura da reitoria foi inadmissível. Primeiro, o reitor viajou para cumprir uma agenda no exterior, no momento mais importante de diálogo com os estudantes. Já a vice-reitora ficou apenas durante os primeiros 15 minutos”, diz Mandi Coelho, diretora do Centro Acadêmico de Letras, curso que iniciou o movimento.

Isso, para ela, demonstra não haver na universidade disposição ao diálogo ou preocupação em atender as pautas. “Assim, a greve segue e amplia-se”, declara Coelho.

AS REIVINDICAÇÕES

Os alunos sintetizam suas demandas em cinco eixos: contratação de professores; aumento de auxílio para permanência estudantil; melhoras estruturais na USP Leste; promoção de vestibular indígena; e valorização dos direitos estudantis.

A aquisição de novos docentes é o tema mais debatido. Os estudantes apresentam três exigências nesse ponto:

Retorno do gatilho automático para a contratação de professores: hoje, quando um professor morre, é exonerado ou se aposenta, não tem a reposição automática da vaga. Os discentes cobram o retorno desse mecanismo para as vagas serem respostas;

Número mínimo de educadores (1.683) para garantir o funcionamento dos cursos: esse número é baseado no retorno da proporção do número de estudantes para o número de professores que a USP tinha em 2014;

Fim do edital de excelência ou mérito: para os estudantes, esse critério é absolutamente injusto e não destina novas vagas para as unidades que precisam de professores.

BRUNO LUCCA / Folhapress

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