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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O diretor da CIA, William J. Burns, afirmou que os Estados Unidos sabiam do motim armado do grupo Wagner contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Burns disse que, durante as 36 horas de rebelião, os serviços de segurança da Rússia, militares e tomadores de decisão “pareciam estar à deriva”. As declarações foram feitas por ele no Fórum de Segurança de Aspen, no Texas, e compõem o primeiro relato detalhado de um membro do alto escalão dos EUA sobre o incidente na Rússia.

O episódio, segundo o diretor da CIA, causou a impressão de que Putin estava nu. “Para muitos russos assistindo a isso, acostumados com a imagem de Putin como o árbitro da ordem, a pergunta era: ‘O imperador está sem roupas?’. Ou, pelo menos, ‘Por que está demorando tanto para ele se vestir?'”, afirmou Burns.

O chefe da CIA disse ainda que o vídeo em que Yevgeny Prigozhin critica o Kremlin desafia o argumento russo de que a invasão da Ucrânia foi apoiada por um terço da população russa.

“Esse vídeo foi a acusação mais contundente da justificativa de Putin para a guerra, da condução da guerra, da corrupção no núcleo do regime de Putin, que eu já ouvi de um russo ou de um não russo”, afirmou.

COMO A CRISE COMEÇOU?

No dia 10 de junho, o Ministério da Defesa russo emitiu uma ordem obrigando todos os grupos mercenários que lutam na Guerra da Ucrânia a assinar contratos formais com o governo.

A medida foi vista como uma retaliação às críticas feitas pelo líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, às lideranças militares russas. Em maio, os mercenários comandados por ele tomaram a cidade de Bakhmut, na província ucraniana de Donetski, em uma das batalhas mais sangrentas da guerra.

Prigozhin recusou-se a aceitar o comando formal dos militares russos sob sua organização paramilitar e rebelou-se.

INÍCIO DA OFENSIVA

No dia 23, Prigozhin iniciou uma ofensiva a partir da cidade de Rostov-do-Don, área importante para os esforços de guerra russos na Ucrânia.

Após acusar os militares russos de bombardearem seus homens, tomou instalações militares russas na cidade e disse ter abatido um helicóptero das forças regulares russas.

A partir daí, avançou pela rodovia M-4, que liga o sul da Rússia a Moscou. Foram registrados combates em cidades como Pavlovsk e Voronezh, onde um depósito de petróleo explodiu.

Redação / Folhapress

Diretor da CIA diz que EUA sabiam de motim do grupo Wagner contra Putin

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O diretor da CIA, William J. Burns, afirmou que os Estados Unidos sabiam do motim armado do grupo Wagner contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Burns disse que, durante as 36 horas de rebelião, os serviços de segurança da Rússia, militares e tomadores de decisão “pareciam estar à deriva”. As declarações foram feitas por ele no Fórum de Segurança de Aspen, no Texas, e compõem o primeiro relato detalhado de um membro do alto escalão dos EUA sobre o incidente na Rússia.

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O episódio, segundo o diretor da CIA, causou a impressão de que Putin estava nu. “Para muitos russos assistindo a isso, acostumados com a imagem de Putin como o árbitro da ordem, a pergunta era: ‘O imperador está sem roupas?’. Ou, pelo menos, ‘Por que está demorando tanto para ele se vestir?'”, afirmou Burns.

O chefe da CIA disse ainda que o vídeo em que Yevgeny Prigozhin critica o Kremlin desafia o argumento russo de que a invasão da Ucrânia foi apoiada por um terço da população russa.

“Esse vídeo foi a acusação mais contundente da justificativa de Putin para a guerra, da condução da guerra, da corrupção no núcleo do regime de Putin, que eu já ouvi de um russo ou de um não russo”, afirmou.

COMO A CRISE COMEÇOU?

No dia 10 de junho, o Ministério da Defesa russo emitiu uma ordem obrigando todos os grupos mercenários que lutam na Guerra da Ucrânia a assinar contratos formais com o governo.

A medida foi vista como uma retaliação às críticas feitas pelo líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, às lideranças militares russas. Em maio, os mercenários comandados por ele tomaram a cidade de Bakhmut, na província ucraniana de Donetski, em uma das batalhas mais sangrentas da guerra.

Prigozhin recusou-se a aceitar o comando formal dos militares russos sob sua organização paramilitar e rebelou-se.

INÍCIO DA OFENSIVA

No dia 23, Prigozhin iniciou uma ofensiva a partir da cidade de Rostov-do-Don, área importante para os esforços de guerra russos na Ucrânia.

Após acusar os militares russos de bombardearem seus homens, tomou instalações militares russas na cidade e disse ter abatido um helicóptero das forças regulares russas.

A partir daí, avançou pela rodovia M-4, que liga o sul da Rússia a Moscou. Foram registrados combates em cidades como Pavlovsk e Voronezh, onde um depósito de petróleo explodiu.

Redação / Folhapress

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