Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O diretor do Departamento de Radiodifusão Privada do Ministério das Comunicações, Antônio Malva Neto, tem atuado em processos da pasta de interesse de um antigo sócio.

Os casos já permitiram a expansão do sinal da TV Difusora do Maranhão, que tem como presidente do conselho de administração o advogado Willer Tomaz de Souza -ex-sócio de Malva Neto em um escritório de advocacia.

Malva Neto ocupa o cargo de diretor no ministério desde fevereiro. Levantamento da Folha mostra a participação nos processos durante a gestão do atual ministro Juscelino Filho na pasta.

Juscelino, ministro que nomeou Malva Neto, é do Maranhão -onde as TVs ligadas a Willer Tomaz operam.

A TV Difusora retransmite a programação do SBT. Em diversos casos, o diretor enviou para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pedidos para o sinal do grupo de mídia alcançar novos municípios no estado.

Malva Neto foi assessor parlamentar do senador Weverton (PDT-MA) na Câmara e, mais recentemente, no Senado.

Em 2018, a assessoria do parlamentar disse à Folha que Weverton era um potencial comprador dos veículos da Difusora, que estavam nas mãos da família do ex-senador Edison Lobão. Agora, o senador afirma que não participou das negociações.

Embora presida o conselho da empresa, Willer não aparece nos documentos como acionista. Já Christine Tomaz de Souza, irmã dele, figura como sócia-administradora.

O Ministério das Comunicações disse que não há conflito de interesses na participação de Malva Neto em processos do grupo de comunicação do Maranhão.

“Desde que assumiu a diretoria, Antonio Malva se licenciou da advocacia, assim como de qualquer atividade que não esteja relacionada ao MCom [Ministério das Comunicações]”, afirmou a pasta.

O ministério disse que Juscelino não possui relação comercial ou pessoal com Willer Tomaz.

“O ministro das Comunicações tem ciência das ações desenvolvidas pelas Secretarias e diretorias a ele subordinadas, dotadas de autonomia para conduzir suas atividades previstas regimentalmente”, afirmou a pasta.

O advogado Willer Tomaz disse que não há irregularidade ou conflito de interesse nas decisões que passaram por Malva Neto. Afirmou que as decisões não têm valor comercial e não ampliam o patrimônio da Difusora.

“A decisão é técnica, a geradora já tem direito adquirido [de transmitir], a expansão do sinal é uma questão técnica. Não é assim ‘o fulano é amigo, pode dar'”, afirmou o advogado.

A ida de Malva Neto ao Ministério das Comunicações foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele foi assessor do ministro das Comunicações em 2016, no governo Dilma Rousseff (PT), quando chegou a ocupar o cargo de diretor substituto do Departamento de Outorga de Serviços de Comunicação Eletrônica.

O sistema de tramitação de documentos do Ministério das Comunicações mostra cerca de 30 processos de inclusão de canal da TV Difusora em que Malva Neto encaminhou o pleito do veículo de comunicação para a Anatel.

A agência avalia se é viável incluir o canal ou se pode haver alguma interferência de sinal, entre outros pontos.

A maior parte das autorizações de retransmissão da TV em novas cidades foi assinada por Juscelino. Uma publicação no Diário Oficial, de abril de 2023, para permitir o serviço de retransmissão em Imperatriz (MA), foi assinada pelo substituto de Malva Neto.

O Ministério das Comunicações disse que, sob Malva Neto, já foram publicados 1.147 atos relacionados ao Departamento de Radiodifusão Privada, como de renovações e adaptações de outorga, entre outros.

“Além desses atos foram realizadas ainda aproximadamente 200 alterações contratuais; bem como foram retomadas as análises de cerca de 300 processos de licitação, em janeiro/2023, caindo o número de processos para menos de 30. Sob sua gestão foi celebrado ainda o convênio com a UnB [Universidade de Brasília] para novas licitações de radiodifusão, fato que não ocorria desde 2010”, afirmou o ministério.

Willer Tomaz é tido no meio político como próximo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de nomes ligados à base do governo, como Weverton. Ele também é sócio de Eugênio Aragão, que foi advogado da campanha de Lula (PT), eleito presidente, e ministro da Justiça no governo Dilma.

O advogado disse que nunca esteve à frente da gestão do Grupo Difusora e que apenas preside o conselho de administração, que se reúne mensalmente.

MATEUS VARGAS / Folhapress

Diretor de ministério atua em processos para expandir TV com antigo sócio no comando

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O diretor do Departamento de Radiodifusão Privada do Ministério das Comunicações, Antônio Malva Neto, tem atuado em processos da pasta de interesse de um antigo sócio.

Os casos já permitiram a expansão do sinal da TV Difusora do Maranhão, que tem como presidente do conselho de administração o advogado Willer Tomaz de Souza -ex-sócio de Malva Neto em um escritório de advocacia.

- Advertisement -anuncio

Malva Neto ocupa o cargo de diretor no ministério desde fevereiro. Levantamento da Folha mostra a participação nos processos durante a gestão do atual ministro Juscelino Filho na pasta.

Juscelino, ministro que nomeou Malva Neto, é do Maranhão -onde as TVs ligadas a Willer Tomaz operam.

A TV Difusora retransmite a programação do SBT. Em diversos casos, o diretor enviou para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pedidos para o sinal do grupo de mídia alcançar novos municípios no estado.

Malva Neto foi assessor parlamentar do senador Weverton (PDT-MA) na Câmara e, mais recentemente, no Senado.

Em 2018, a assessoria do parlamentar disse à Folha que Weverton era um potencial comprador dos veículos da Difusora, que estavam nas mãos da família do ex-senador Edison Lobão. Agora, o senador afirma que não participou das negociações.

Embora presida o conselho da empresa, Willer não aparece nos documentos como acionista. Já Christine Tomaz de Souza, irmã dele, figura como sócia-administradora.

O Ministério das Comunicações disse que não há conflito de interesses na participação de Malva Neto em processos do grupo de comunicação do Maranhão.

“Desde que assumiu a diretoria, Antonio Malva se licenciou da advocacia, assim como de qualquer atividade que não esteja relacionada ao MCom [Ministério das Comunicações]”, afirmou a pasta.

O ministério disse que Juscelino não possui relação comercial ou pessoal com Willer Tomaz.

“O ministro das Comunicações tem ciência das ações desenvolvidas pelas Secretarias e diretorias a ele subordinadas, dotadas de autonomia para conduzir suas atividades previstas regimentalmente”, afirmou a pasta.

O advogado Willer Tomaz disse que não há irregularidade ou conflito de interesse nas decisões que passaram por Malva Neto. Afirmou que as decisões não têm valor comercial e não ampliam o patrimônio da Difusora.

“A decisão é técnica, a geradora já tem direito adquirido [de transmitir], a expansão do sinal é uma questão técnica. Não é assim ‘o fulano é amigo, pode dar'”, afirmou o advogado.

A ida de Malva Neto ao Ministério das Comunicações foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele foi assessor do ministro das Comunicações em 2016, no governo Dilma Rousseff (PT), quando chegou a ocupar o cargo de diretor substituto do Departamento de Outorga de Serviços de Comunicação Eletrônica.

O sistema de tramitação de documentos do Ministério das Comunicações mostra cerca de 30 processos de inclusão de canal da TV Difusora em que Malva Neto encaminhou o pleito do veículo de comunicação para a Anatel.

A agência avalia se é viável incluir o canal ou se pode haver alguma interferência de sinal, entre outros pontos.

A maior parte das autorizações de retransmissão da TV em novas cidades foi assinada por Juscelino. Uma publicação no Diário Oficial, de abril de 2023, para permitir o serviço de retransmissão em Imperatriz (MA), foi assinada pelo substituto de Malva Neto.

O Ministério das Comunicações disse que, sob Malva Neto, já foram publicados 1.147 atos relacionados ao Departamento de Radiodifusão Privada, como de renovações e adaptações de outorga, entre outros.

“Além desses atos foram realizadas ainda aproximadamente 200 alterações contratuais; bem como foram retomadas as análises de cerca de 300 processos de licitação, em janeiro/2023, caindo o número de processos para menos de 30. Sob sua gestão foi celebrado ainda o convênio com a UnB [Universidade de Brasília] para novas licitações de radiodifusão, fato que não ocorria desde 2010”, afirmou o ministério.

Willer Tomaz é tido no meio político como próximo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de nomes ligados à base do governo, como Weverton. Ele também é sócio de Eugênio Aragão, que foi advogado da campanha de Lula (PT), eleito presidente, e ministro da Justiça no governo Dilma.

O advogado disse que nunca esteve à frente da gestão do Grupo Difusora e que apenas preside o conselho de administração, que se reúne mensalmente.

MATEUS VARGAS / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.