Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Representantes sindicais dos enfermeiros deram início a uma nova ofensiva para pressionar o governo federal, os estados e os municípios pelo pagamento do novo piso salarial da categoria. Líderes da enfermagem organizam nos próximos dias atos e paralisações reivindicando a medida.

Na última sexta-feira (23), o Sindenfrj (sindicato que representa a enfermagem do Rio de Janeiro) foi às ruas para cobrar o pagamento do piso. O secretário-geral da entidade, Marco Antônio Schiavo de Souza, afirma que o sindicato prepara uma nova paralisação unificada, nesta semana, com trabalhadores da rede municipal e federal.

“O Ministério da Saúde não efetuou o pagamento da categoria e, além disso, não repassou o dinheiro para os municípios, os estados e as redes filantrópicas. Eles estão segurando a implementação do piso”, afirma.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro diz que a greve é ilegal e prejudica os pacientes. Afirma também que vai tomar as medidas legais para garantir o cuidado à população. “O Ministério da Saúde fará o repasse dos valores para o pagamento do piso salarial da enfermagem. No mês seguinte, o montante será repassado pelo município do Rio para a categoria de forma proporcional ao valor enviado pelo governo federal”, escreveu a pasta em nota.

Para esta quarta-feira (28), o Fórum Nacional da Enfermagem prepara uma mobilização nacional. Em Brasília, a concentração será em frente ao Ministério da Saúde.

“A luta é: pressão sobre o governo federal para repassar o mais rápido possível o dinheiro e sobre o STF para que os votos se modifiquem e beneficiem os trabalhadores”, afirma Solange Caetano, que representa a FNE (Federação Nacional dos Enfermeiros) no fórum.

Sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto do ano passado e suspenso pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem gerou confusão no setor. A lei não indicou o custeio dos salários, o que provocou reação das entidades patronais contra a medida.

O Congresso Nacional promulgou, em dezembro, a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Enfermagem, que direcionou recursos para o pagamento. O texto definiu que o piso da categoria deveria ser custeado pelo superávit financeiro de fundos públicos.

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que liberou R$ 7,3 bilhões em crédito especial para ajudar estados, municípios e o Distrito Federal na implementação da medida. Logo depois, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), restabeleceu o piso salarial da enfermagem.

Em sua decisão, Barroso, que é relator do caso, apontou que os valores deveriam ser pagos por estados, municípios e autarquias somente nos limites dos recursos repassados pela União. Ele disse que os R$ 7,3 bilhões reservados pelo Executivo federal não pareciam ser capazes de custear integralmente os recursos necessários para a implantação do piso salarial. Ainda assim, considerou que as providências adotadas pela União constituíam fato novo e justificavam a revisão da suspensão.

O julgamento da medida pelo Supremo foi retomado na sexta-feira (23) e deve ir até o dia 30, em sessão do plenário virtual, plataforma onde os ministros depositam seus votos.

De acordo com Antonio Britto, diretor-executivo da Anahp (que reúne os hospitais particulares), o setor privado aguarda o resultado do julgamento. “Os hospitais públicos e as Santas Casas também não conseguiram pagar até agora. A lei, da forma que saiu do Congresso, é superbem intencionada, mas mal resolvida. A gente espera que o Supremo, até a semana que vem, chegue em um entendimento e nos oriente no que é que temos que fazer. Esse assunto se tornou um dos mais confusos no país dos últimos tempos”, diz.

Em São Paulo, o SinsaudeSP (sindicato que representa os técnicos e auxiliares de enfermagem) fará uma manifestação em frente à prefeitura da cidade, na próxima sexta-feira (30), data prevista para o término do julgamento.

“A paralisação tem hora para começar, mas não tem para terminar, porque vai depender do STF. A gente vai estar aguardando a votação deles”, diz Jefferson Caproni, presidente da entidade.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo afirma que aguarda o repasse do Ministério da Saúde.

Segundo a prefeitura da capital paulista, os enfermeiros do município já contam com um piso acima do nacional.

O Ministério da Saúde, por sua vez, diz que está em diálogo com estados, municípios e com o fórum de entidades de enfermagem para cumprir, o mais rápido possível, a lei que determina o pagamento do piso de enfermagem.

A pasta informa também que, na última quarta-feira (21), implementou uma ferramenta, desenvolvida pelo FNS (Fundo Nacional de Saúde), para gestores estaduais e municipais atualizarem informações dos profissionais de enfermagem da rede própria e conveniada. A ideia, segundo o ministério, é atualizar a base de dados utilizada para definir o rateio da contribuição federal para o pagamento do piso.

A Lei 14.434, aprovada no ano passado, define que o piso salarial dos enfermeiros será de R$ 4.750. Os técnicos de enfermagem deverão receber 70% desse valor (R$ 3.325); e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).

PAULO RICARDO MARTINS / Folhapress

Enfermeiros preparam atos e paralisações por piso salarial

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Representantes sindicais dos enfermeiros deram início a uma nova ofensiva para pressionar o governo federal, os estados e os municípios pelo pagamento do novo piso salarial da categoria. Líderes da enfermagem organizam nos próximos dias atos e paralisações reivindicando a medida.

Na última sexta-feira (23), o Sindenfrj (sindicato que representa a enfermagem do Rio de Janeiro) foi às ruas para cobrar o pagamento do piso. O secretário-geral da entidade, Marco Antônio Schiavo de Souza, afirma que o sindicato prepara uma nova paralisação unificada, nesta semana, com trabalhadores da rede municipal e federal.

- Advertisement -anuncio

“O Ministério da Saúde não efetuou o pagamento da categoria e, além disso, não repassou o dinheiro para os municípios, os estados e as redes filantrópicas. Eles estão segurando a implementação do piso”, afirma.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro diz que a greve é ilegal e prejudica os pacientes. Afirma também que vai tomar as medidas legais para garantir o cuidado à população. “O Ministério da Saúde fará o repasse dos valores para o pagamento do piso salarial da enfermagem. No mês seguinte, o montante será repassado pelo município do Rio para a categoria de forma proporcional ao valor enviado pelo governo federal”, escreveu a pasta em nota.

Para esta quarta-feira (28), o Fórum Nacional da Enfermagem prepara uma mobilização nacional. Em Brasília, a concentração será em frente ao Ministério da Saúde.

“A luta é: pressão sobre o governo federal para repassar o mais rápido possível o dinheiro e sobre o STF para que os votos se modifiquem e beneficiem os trabalhadores”, afirma Solange Caetano, que representa a FNE (Federação Nacional dos Enfermeiros) no fórum.

Sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto do ano passado e suspenso pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem gerou confusão no setor. A lei não indicou o custeio dos salários, o que provocou reação das entidades patronais contra a medida.

O Congresso Nacional promulgou, em dezembro, a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Enfermagem, que direcionou recursos para o pagamento. O texto definiu que o piso da categoria deveria ser custeado pelo superávit financeiro de fundos públicos.

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que liberou R$ 7,3 bilhões em crédito especial para ajudar estados, municípios e o Distrito Federal na implementação da medida. Logo depois, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), restabeleceu o piso salarial da enfermagem.

Em sua decisão, Barroso, que é relator do caso, apontou que os valores deveriam ser pagos por estados, municípios e autarquias somente nos limites dos recursos repassados pela União. Ele disse que os R$ 7,3 bilhões reservados pelo Executivo federal não pareciam ser capazes de custear integralmente os recursos necessários para a implantação do piso salarial. Ainda assim, considerou que as providências adotadas pela União constituíam fato novo e justificavam a revisão da suspensão.

O julgamento da medida pelo Supremo foi retomado na sexta-feira (23) e deve ir até o dia 30, em sessão do plenário virtual, plataforma onde os ministros depositam seus votos.

De acordo com Antonio Britto, diretor-executivo da Anahp (que reúne os hospitais particulares), o setor privado aguarda o resultado do julgamento. “Os hospitais públicos e as Santas Casas também não conseguiram pagar até agora. A lei, da forma que saiu do Congresso, é superbem intencionada, mas mal resolvida. A gente espera que o Supremo, até a semana que vem, chegue em um entendimento e nos oriente no que é que temos que fazer. Esse assunto se tornou um dos mais confusos no país dos últimos tempos”, diz.

Em São Paulo, o SinsaudeSP (sindicato que representa os técnicos e auxiliares de enfermagem) fará uma manifestação em frente à prefeitura da cidade, na próxima sexta-feira (30), data prevista para o término do julgamento.

“A paralisação tem hora para começar, mas não tem para terminar, porque vai depender do STF. A gente vai estar aguardando a votação deles”, diz Jefferson Caproni, presidente da entidade.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo afirma que aguarda o repasse do Ministério da Saúde.

Segundo a prefeitura da capital paulista, os enfermeiros do município já contam com um piso acima do nacional.

O Ministério da Saúde, por sua vez, diz que está em diálogo com estados, municípios e com o fórum de entidades de enfermagem para cumprir, o mais rápido possível, a lei que determina o pagamento do piso de enfermagem.

A pasta informa também que, na última quarta-feira (21), implementou uma ferramenta, desenvolvida pelo FNS (Fundo Nacional de Saúde), para gestores estaduais e municipais atualizarem informações dos profissionais de enfermagem da rede própria e conveniada. A ideia, segundo o ministério, é atualizar a base de dados utilizada para definir o rateio da contribuição federal para o pagamento do piso.

A Lei 14.434, aprovada no ano passado, define que o piso salarial dos enfermeiros será de R$ 4.750. Os técnicos de enfermagem deverão receber 70% desse valor (R$ 3.325); e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).

PAULO RICARDO MARTINS / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.